domingo, 30 de outubro de 2011

OS TERRÍVEIS - BARRA LIMPA - 1967

Os Terríveis foi um grupo formado em Recife, Pernambuco, que foi para o Rio de Janeiro em 1965 buscar um maior espaço no cenário musical. Inicialmente tinham a denominação de "Os Lords", mas como já existia uma banda com o mesmo nome e mais famosa foram obrigados a mudá-lo para "Os Terríveis". O empresário do grupo se chamava Galindo. 

Ao chegar ao Rio de Janeiro, o grupo se apresentou nos programas de Rádio de José Messias e Célia Mara na Rádio Mauá e nos Programas de TV (Rio Hit Parade) no canal 13, chegando a acompanhar Roberto Carlos na música "É papo firme". Também tocaram no Programa de Jair de Taumaturgo.

Os integrantes da Banda por ocasião da gravação do primeiro disco “Long Play”, chamado de “Hit Parade” selo SBA, eram: Heronildes Alves Ferreira, apelidado de "Nido Mau" (guitarra solo), Beto (baixo), Geo (sax), Nado (guitarra base) e Nando (bateria). 
Por ocasião da gravação do segundo disco, "Onda Jovem", selo SBA, saiu o guitarrista Nado e entrou o Milton, apelidado de "Zé Colmeia", na guitarra base.

Já por ocasião da gravação do terceiro disco "Barra Limpa", Selo Parlophone, pela gravadora Odeon, incluído nesta postagem, saiu o saxofonista Geo, não tendo substituo. Marcos Fontenely, o "Nely", foi o guitarra base neste disco, substituindo o guitarrista Nilton.

O conjunto se dissolveu em 1968. O grupo gravou também um compacto duplo com músicas de natal, hoje raríssimo. 

(Fonte: livro “O Rock and Roll – origem, mitos e o rock instrumental no Brasil e em outros países”, de Laércio Pacheco Martins, editora própria.)

 O disco contém as seguintes faixas: 

1. Georgy girl; 
2. Cia amore ciao; 
3. Eu não presto, mas eu te amo; 
4. I’m a believer; 
5. Sunny; 
6. Ma (he’s making eyes at me); 
7. No milk today; 8. Barra limpa; 
9. Penny lane; 
10. Faça alguma coisa pelo nosso amor; 
11. Quando dico che ti amo; 12. A praça.



















sexta-feira, 28 de outubro de 2011

WERNER MULLER ORCHESTRA - ITALIAN FESTIVAL / ECHOES OF ITALY (1969)


Apresento o álbum "Italian Festival" que também saiu com o título "Echoes Of Italy", de Werner Muller Orchestra. O disco originalmente foi lançado em 1969, na Inglaterra pela gravadora Decca, no famoso sistema "Phase 4 Stereo", que ficou notabilizado pela qualidade do áudio gravado. No Brasil, o álbum foi lançado em 1970, pela gravadora EMI/Odeon, com o selo London. 

Para quem não conhece, o sistema "Phase 4 Stereo" foi uma tecnologia criada e um ramo da London Records, segmento da Decca Records, criado em 1961. O objetivo do sistema era criar um melhor som de gravação em um de 10 canais, e mais tarde de 20 canais, com realces individuais no efeito estereofônico na transposição dos canais. Cerca de 200 álbuns foram lançados sob o rótulo "Phase 4 Stereo", incluindo alguns de música popular.

Esse disco foi postado aqui no blog no primeiro ano de sua existência, em outubro de 2011. Ouvir esse disco marcou a minha juventude, pois eu me encantava com os arranjos da orquestra para músicas italianas e também mexicanas (de um outro disco que se referia ao México).

A seguir, a lista das canções italianas que fazem parte da seleção do álbum "Italian Festival / Echoes Of Italy):


01. Italian festival (medley):
Capricio italian;
Marechiare;
Vieni sul mar;
Carnival of venice 
02 . Quando, quando; 
03. Il silenzo; 
04. Funiculi,  funicula; 
05. Love me tonight; 
06. Arrivederci roma; 
07. La danza; 
08. More; 
09. Al di la; 
10. Mattinata; 
11. A man without love; 
12. Italian festival ii (medley):
Serenade;
O sole mio;
Catari catari;
Finale from William Tell




















quinta-feira, 27 de outubro de 2011

TRIO GALLETA - I'M SO HAPPY - 1971

Trio Galleta foi um trio e posteriormente uma banda de rock soul, criada em 1969, de origem argentina, da cidade de Mar del Plata. O grupo era formado por Carlos Iturbide (guitarra e vocal), Juan Carlos Saporiti "Juancho" (bateria) e Anibal Conte "Lolo" (baixo). 

Destacaram-se pela forma diferenciada com que desempenhavam as suas músicas, com forte apelo de rock e com influência nos vocais do estilo “soul” e são considerados como a maior representatividade de rock oriunda da Argentina.


No inicio da carreira, no ano de 1970, quando o costume de cantar em inglês já estava com pouca aceitação, lançaram seu primeiro álbum de covers chamado "Estoy Herido" pela gravadora Odeon Argentina, mesclando "Río Verde (Green River)"do Credence Clearwater Revival a "Enciende mi Fuego (Light my fire)"  do The Doors, com o estilo que ficou conhecida como “rock soul”, uma vez que o vocalista Iturbide tinha voz rouca, o que foi uma característica marcante da banda.

Em 1971 lançou um álbum chamado Galleta "Soul". Suas influências foram: Otis Reddinng, James Brown, Ray Charles, Stax, Wilson Pickett, Johny Taylor, Motown, Jeff Beck Group, Bill Deal & The Rhondel, Steve Crooper, Credence, Small Faces, entre outros. Só que nesse album de 1971 eles lançaram covers e oito canções escritas por Iturbide e Conte (que é responsável pelas letras).


Foi a época em que a banda teve grande sucesso internacional, principalmente no Brasil, conseguindo um contrato com a Rede Globo e ocupando durante 14 semanas o primeiro lugar nas paradas de vendas, mantendo Roberto Carlos em segundo lugar. 

No ano de 1972 a canção "I Am So Happy" ficou entre as 100 canções mais tocadas no Brasil, ocupando a posição de nº 37. A versão dessa música foi gravada pelos The Fevers, com o título de “Sou Feliz”, obtendo muito sucesso nas paradas.

A partir de 1975, a banda foi reformulada com a inclusão de Eduardo Sanz, como guitarrista, Lito Olmos, no baixo, e Maria José, na bateria. De “Trio Galleta” passa a se chamar apenas de "Galleta", focando mais o hard rock e covers de algumas canções da banda britânica "Ten Years After". A discografia da banda é constituída pelos discos “Estoy Herido”, “Galleta Soul” e “Galleta”.

Nesta postagem apresentamos um  disco lançado pela Odeon, de 1971, que contém o hit I am so happy e a grande interpretação para Georgia on my mind. 

O disco é composto das seguintes faixas:

1. I’ll see you in the corner; 
2. Running miles; 
3. I’m lost; 
4. I can’t believe it; 
5. My sorrow is ended; 
6. I see your face in the windows; 
7. I am so happy; 
8. Come to me softly; 
9. Take it; 
10. Rock in the jail; 
11. Georgia on my mind; 
12 going back to Indiana.




terça-feira, 25 de outubro de 2011

SAMJAZZ QUINTET - DOMINGO EM BUENOS AIRES - VOLUME 3 - 1970

Apresento o álbum "Volume 3", do grupo Sam Jazz Quintet, lançado no Brasil, em 1970, pela gravadora Continental .

Para quem não conhece pensaria que a banda "Sam Jazz Quintet" seria um grupo de Jazz. Tive essa impressão quando a conheci no meio da década de 1970. 

Entretanto, o grupo "Sam Jazz Quintet" foi uma banda brasileira de música pop, geralmente aquelas que estavam tocando nas rádios na época da Jovem Guarda. A banda fazia muito sucesso em festas baile, que se realizavam em Curitiba, principalmente aqueles realizadas no Clube Santa Mônica e em diversas cidades do Paraná e região sul. 

A banda Sam Jazz Quintet foi criada em 1966 e era formado por Hilton Alicen (teclado, piano), João Chiminazo Neto (bateria), Wilson Baldo (vocalista), Célio Malgueiro (guitarra e arranjos vocais) e Nelson Santos (vocal, solo e baixo). Posteriormente teve novos integrantes como Paulo Chaves, Osnildo Vilan, Nelson Gonçalves (baixista), Orlando Comandulli, o pistonista Edson, os cantores Elizabeth, Reinaldinho e Carlos Freitas (baterista)

Gravaram cinco discos, no formato Long Play, sendo quatro álbuns pela gravadora Continental e o quinto por gravadora independente. Um desses discos chegou a ser lançado no México. 

O maior sucesso da banda foi a música Santo Domingo, sendo tocado nas rádios locais e vendido aproximadamente umas 10.000 cópias de um compacto simples. A edição dessa música foi a primeira a ser gravada no Brasil.

O álbum foi lançado sem ficha de informações. Em minha opinião, os destaques do disco foram as músicas Domingo em Buenos Aires, Maria Izabel e Spill the wine.

A seleção do disco é composta das seguintes faixas:

01. Domingo em Buenos Aires; 
02. London, London; 
03. Viagem; 
04. Maria Izabel; 
05. He isn't heavy, He is my brother; 
06. Coqueiro verde; 
07. Spill the wine; 
08. Eu fui ao tororó; 
09. Simpathy; 
10. Take me in your arms; 
11. Medley Beatles (Hey Jude, Let it be, Yesterday); 
12. Gente humilde.























HENRY POLLACK - UM VIOLINO PARA O POVO (1998)

Henry Pollack era um violinista popular, que tocava o violino nas ruas das cidades do Brasil. Fui conhecê-lo em 1998, tocando no centro de Curitiba. Era um tipo diferente, estilo europeu, sempre trajando roupas coloridas, barbudo, de cabelos longos e sempre acompanhado de uma morena esbelta.

O que chamava atenção era a sua capacidade de reunir o povo em volta de seu violino amplificado. Muito animado Henry Pollack convidava a todos para ouvirem o seu show de violino que unia músicas ciganas, clássicos românticos e populares sertanejos. Até a "Festa de Peão", da dupla Leandro e Leonardo, ecoou na praça Osório seguida pela melancólica "Vou Chorar". "Essa foi demais". Enquanto tocava a morena oferecia os discos do artista de rua.

Segundo a jornalista Marlise Groth, Henry Pollack, 58, era um polonês que aos três anos fugiu da Segunda Guerra com os pais e recebeu abrigo no Uruguai. Apaixonado pela música estudou violino clássico e participou de sinfônicas. Ao sair da universidade de Música, optou pelo popular e montou o grupo Violinos Mágicos que embalou sonhos em diversos países da Europa, Estados Unidos e América Latina, conta. 

Pollack que se orgulhava de já ter sido cumprimentado pessoalmente pelo tenor Luciano Pavarotti e ouvido pelo papa João Paulo 2º, lembrava-se dos tempos em que foi escalado músico oficial de Ieda Maria Vargas, a miss Brasil que chegou a miss Universo. "Eu tocava o violino enquanto ela entrava nos salões. Ela viajava de avião e eu tinha que ir de ônibus", relata.

Nesta postagem, estamos homenageando esse músico de rua, que tanta emoção proporcionou com as suas apresentações ao vivo, nas ruas das principais cidades brasileiras e viveu seus últimos dias em Curitiba.

O disco “Um Violino para o Povo”, gravado em 1998, nos estúdios Isaec e Focus, com arranjos do maestro Wilson Dobbins Barbosa e contém 17 faixas variadas, sendo:

01. Pot-pourri brasileiro (felicidade, luar do sertão, minas gerais e asa branca);
02. Tema filme Titanic;
03. Danubio Azul;
04. Coração sertanejo;
05. Pantera cor de rosa;
06. Eu juro; 
07. Czardas;
08. Tapas e beijos;
09. Explode coração;
10. Doce mistério;
11. Ayrton Senna homenagem;
12. My way;
13. Festa do rodeio;
14. Menino da porteira;
15. Zorba o grego;
16. Cantare d’amore;
17. Tico tico no fubá.
















LOS TROPICANOS - VOLUME 8 - 1972

No final dos anos 1960, Los Tropicanos era uma banda orquestra como tantas outras surgidas de bailes e de estúdios. 

Era comum as gravadoras criarem grupos de estúdio para vender discos e aproveitar a onda de musicas orquestradas, que eram muito bem aceitas pelo público da época. Geralmente o nome da orquestra remetia nomes estrangeiros, que maior apelo comercial. Era composta por diversos músicos, que variavam conforme a época e a disponibilidade deles.

Nesta postagem apresentamos o disco lançado no formato Long Playing - LP,  dos Los Tropicanos, Volume 8, gravado em 1972, pela EMI/Odeon, com o selo Parlophone. Continha sucessos internacionais da época, mesclados com musicas nacionais. Neste volume há versões de músicas de Roberto Carlos, Taiguara, Paulo Cesar Pinheiro e Odair José.  

O álbum contém as seguintes faixas:

1. Tell me once again;
2. Where is the love;
3. Por amor;
4. Rock and roll lullaby;
5. Velvet Mornings;
6. Il etait une fois la revolution;
7. The girls from Paramaribo;
8. Viagem;
9. Alone again;
10. Teu sonho não acabou;
11. Concerto por un ete;
12. Vou tirar voce desse lugar.




O BAU DO REI - MUSICAS DE ROBERTO CARLOS - 1997

Roberto Carlos é considerado um dos maiores cantores populares brasileiros de todos os tempos. Além de cantor é um compositor destacado, juntamente com o seu companheiro de parceria, Erasmo Carlos. 

Desde os anos 60, suas canções sempre foram bem recebidas por vários cantores, grupos musicais, gravadoras, pela mídia e principalmente pelo público. Um dos primeiros discos a revelar para o grande público o talento de Roberto & Erasmo foi "Twist, Hully Gully & Cleide Alves", lançado pela RGE em maio de 1964. 

Nele nada menos que cinco originais de Roberto Carlos apareceram com exclusividade - quatro em parceria com Erasmo Carlos, enquanto Cara de Pau ficou na história como sua única parceria com Janete Adib.

Várias músicas não gravadas ou gravadas posteriormente por Roberto Carlos foram gravadas por diversos artistas, entre eles, Os Mutantes, Os Vips, Agnaldo Timóteo, Cleide Alves, Ed Carlos, Os Paqueras, The Bells, The Silvery Boys, Os Sambacanas, Eliana Pitmann, Cláudia e outros.

Nesta postagem apresentamos uma coletânea rara selecionada por Marcelo Fróes e produzida com exclusividade pela antiga gravadora RGE, contendo inúmeras raridades com artistas da gravadora. O disco contém as seguintes faixas:

01. Cara de pau (Cleide Alves); 
02. Minha fama de mau (Erasmo Carlos); 
03. Edificio de carinho (Ed Carlos); 
04. Surpresa de domingo (Cleide Alves); 
05. O muro de Berlim (The Bells); 
06. É difícil amar na minha idade (Ed Carlos); 
07. É duro ser estátua (Os Paqueras); 
08. Mamãe acha que é normal (Cleide Alves); 
09. Namoradinha de um amigo meu (The Silvery Boys); 
10. Meu primeiro amor (Ed Carlos); 
11. Beijo quente (Cleide Alves); 
12. Caramelo (Erasmo Carlos); 
13. E por isso estou aqui (Os Sambacanas); 
14. Brotinho transviado (Cleide Alves);

Bônus:
15. Acho que me apaixonei (Célia Vilela);
16. Não quero mais saber de mim (Ed Costa);
17. Meu nome é Gal (Gal Costa);
18. Confia (João Dias);
19. A volta (Os Vips);
20. O bofe (Osmar Milito);
21. Faça alguma coisa pelo nosso amor (Os Vips);
22. Estou começando a chorar (Wilson Miranda);
23. Aniversário do meu bem (Claudio Fontana);
24. Você zangada é feia (Wanderley Cardoso);
25. Que bobo fui (Os Vips)













quinta-feira, 20 de outubro de 2011

OS POPULARES - A VOLTA (1971)

Os Populares foi um grupo de rock vocal/instrumental da época da Jovem Guarda, criado em 1967,  no Rio de Janeiro. Seus componentes eram J. César (guitarra solo), ex-The Pop's, Paulo Sérgio (guitarra de ritmo), ex-Os Aranhas, João Carlos (baixo elétrico), ex-Os Bárbaros, Pedrinho (bateria), ex-The Youngsters e Carlinhos (teclado).

Seus primeiros discos foram lançados pela gravadora RCA Victor e eram instrumentais com solos de guitarra e órgão. O grupo se apresentou em diversos programas de rádio e TV, divulgando as suas músicas, por exemplo: Jovem Guarda (TV Rio), Festa do Bolinha (TV Rio), TV Fone (TV Globo), Aerton Perlingueiro (TV Tupi) e Euclides Duarte (TV Continental).

Os discos lançados tiveram boa vendagem e qualidade técnica para a época. Várias músicas se destacaram no seu repertório inicial, tais como Índia e os medleys Maravilhas da Itália, Maravilhas de Portugal, Meu limão, meu limoeiro, Lara's theme e as belas execuções de Theme for young lovers e Sous le ciel de Paris

Os Populares gravaram em 1967 um compacto com músicas de Natal, hoje muito raro, com duas versões de Ave Maria (Gounod e Schubert). Além das releituras que realizavam, J.César também executava músicas de sua própria autoria, tais como: Ginga, Escala, Balanço de Vera, Zero, zero, César, Trovoada, Mara, Balançando (um verdadeiro "banho" em solos de guitarra).

Após a passagem pela RCA, gravaram outros discos pelo selo Polydor, só que com execuções que predominaram o vocal. Encerraram as suas atividades em 1978.

(Fonte: Extraído do livro "O Rock and roll - origem, mitos e o rock instrumental no Brasil e em outros países", de Laércio Pacheco Martins

O disco que compartilho nesta postagem abrange a segunda fase. É um disco de 1971, lançado pela gravadora Phonogram, com o selo Polydor, intitulado "A Volta". 

O disco é interessante pois apresenta leituras de sucessos da época, mesclados com músicas brasileiras. Os destaques desse disco foram as performances das músicas e versões De tanto amor, de Roberto Carlos, Pão e mel, da banda australiana Tin Tin e É tão difícil, de Ringo Star. Já a curiosidade fica por conta da música Capim gordura que devido ao estilo, foge do padrão da seleção.

Apesar das limitações do estado do disco de vinyl, ainda vale a pena conhecê-lo. As músicas selecionadas são as seguintes:

01. Sou feliz (I'm so happy);
02. Meu coração (How can you mend a broken heart );
03. Eu quero;
04. Oh me oh my;
05. De tanto amor;
06. Não tenho saudade (Eat at home);
07. Você zombou de mim (summer sand);
08. Capim gordura;
09. Pão e mel (Toast and marmalede for tea);
10. Gesubambino;
11. Juntos para amar;
12. É tão difícil (It don't come easy)

domingo, 16 de outubro de 2011

SÓ SUCESSOS ODEON - VOLUME 8 - 1971

Nas décadas de 1960 e 1970 eram comuns nas grandes gravadoras o lançamento de discos com coletâneas dos lançamentos da época. Isso era uma forma de divulgação dos compactos simples, duplos e LP's (Long Playing) que elas lançavam. 

Nem todas as músicas caiam no gosto popular e muitas não conseguiam subir as paradas de sucesso. Para o ouvinte, valia a pena conhecer o disco, em decorrência da diversidade de canções e estilos. Isso era uma oportunidade para se conhecer um pouco de cada coisa.

Cada gravadora tinha a sua série de coletâneas. A gravadora "CBS", atual "Sony", tinha a série "As 14 Mais", a gravadora Copacabana tinha "As 14 Maiorais", a gravadora RGE "Os 14 Sucessos de Ouro" e a "Odeon-EMI" tinha a série "Só Sucessos".

Esta compilação "Só Sucessos Volume 8", foi lançada em 1971 e contém músicas e interpretações  interessantes, como por exemplo a música Jesus Cristo de Roberto Carlos, interpretada  pela excelente cantora Cláudia. 

Além dela, contém interpretações de Simonal, Clara Nunes, Agostinho dos Santos, Taiguara, Trio Esperança, Eliana Pitman, Altemar Dutra, Evinha, Paulo Diniz, Eduardo Araujo, Silvio César e Marcelo Costa. Vale a pena ouvir e viajar no tempo.

As músicas do disco são:

1. Jesus Cristo (Claudia); 
2. Na tonga da mironga do kabulete (Wilson Simonal); 
3. Festa para um rei negro (Clara Nunes); 
4. Madalena (Agostinho dos Santos); 
5. Geração 70 (Taiguara); 
6. Meu bom deus (Trio Esperança); 
7. Maria Joana (Eliana Pitmann); 
8. Bloco da solidão (Altemar Dutra); 
9. Salve, salve (Eva); 
10. Piri-piri (Paulo Diniz); 
11. Ave maria no morro (Eduardo Araujo); 
12. A minha prece de amor (Silvio Cesar); 
13. Carta de amor (Marcelo Costa); 
14. Eu te amo meu Brasil (Trio Esperança).

















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