terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

GEORGE FREEDMAN - GEORGE FREEDMAN (1967)

No final da década de 1950, o cantor e compositor alemão, porém radicado no Brasil desde menino, iniciou sua carreira cantando rocks, na sua maioria versões de hits estrangeiros.

Em 1959, gravou na Califórnia seu primeiro disco, interpretando o rock balada Leninha, de sua autoria e o rock calipso Hey Little Baby, de Steve Rowlands, com versão de Fred Jorge. Nessa época realizou várias apresentações na TV Tupi de São Paulo e obteve maior projeção pessoal com a sua participação no movimento musical Jovem Guarda.

Em 1960, obteve o seu primeiro sucesso com a música Olhos Cor do Céu, versão de Pretty Blue Eyes. Posteriormente, em 1961, gravou pela gravadora Continental as músicas Adivinhão e Inveja, ambas de Baby Santiago. 

Na sequência, em 1962, gravou um compacto duplo com as músicas O Jato, Canção do Casamento, Good Luck Charm e Um Beijinho Só. Nesse mesmo ano lançou o seu primeiro Long Playing “Multiplication”, divulgando o seu trabalho na TV Paulista, no programa “Ritmos da Juventude”. 

Nessa época era comum se apresentar com o grupo “The Rebels”, na boate Lancaster, na Rua Augusta, em São Paulo.
Em 1966, lançou Coisinha Estúpida, um dos seus grandes sucessos da carreira, no qual ganhou o prêmio Chico Viola e Um Grande Amor. Em 1968, lançou Quando Me Enamoro e Eu Te Amo

Nos anos 1970, chegou a fazer dupla com a cantora Waldirene, lançando pela gravadora RCA Victor, um compacto simples com as faixas Nosso Amor e Você e Eu. Com o declínio da Jovem Guarda saiu do cenário musical, realizando apenas apresentações esporádicas.

Nesta postagem, apresentamos o álbum intitulado “George Freedman”, lançado em 1967, pela gravadora RCA Victor, tendo como destaques o sucesso Coisinha Estúpida e a música Uma dúzia de Rosas, de Carlos Imperial, que também foi gravada pelo cantor Ronnie Von . O disco continha as seguintes músicas:

01. Beijinho doce; 
02. O autógrafo; 
03. Vá embora; 
04. O que houve com você; 
05. O Souvenir; 
06. Cisne branco; 
07. Uma dúzia de rosas; 
08. Ouça; 
09. Meu tipo de garota; 
10. Coisinha estúpida; 
11. Trevo de 4 folhas; 
12. Tudo que eu sinto por você.




















JOÃO GILBERTO - O AMOR, O SORRISO E A FLOR - 1960

Em agosto de 2011, postamos dois grandes álbuns de João Gilberto, certamente considerados como clássicos da Bossa Nova. Para completar aos discos "Chega de Saudade - 1959" e "João Gilberto - 1960", faltava o disco lançado em 1960, intitulado "O Amor, O Sorriso e a Flor".

Esse álbum foi lançado no Brasil pela gravadora Odeon, posteriormente relançado em 1972. A gravadora posteriormente lançou no Brasil e E.U.A, os três discos juntos em um CD, com o título de "O Mito", fato que levou o cantor João Gilberto a entrar na justiça bloqueando a distribuição do disco, com o argumento que a gravadora digitalizou sua obra sem a sua autorização e que não gostou do resultado. Em minha opinião, a interpretação de todas as músicas do disco é surpreendente. Entretanto, destaco as músicas Doralice, de Dorival Caymmi e as músicas Meditação e Corcovado, de Antonio Carlos Jobim. O disco contém as seguintes músicas:

1. Samba de uma nota só; 
2. Só em teus braços; 
3. Doralice; 
4. Trevo de 4 folhas; 
5. Se é tarde me perdoa; 
6. Um abraço no Bonfá; 
7. Meditação; 
8. O pato; 
9. Corcovado; 
10. Discussão; 
11. Amor certinho; 
12. Outra vez; 

13. Manhã de carnaval (Bônus do blog); 
14. O nosso amor / A felicidade (Bônus do Blog).













segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

RICARDO BRAGA - DANCE DO REI - S/ DATA

O cantor brasileiro Ricardo Braga nasceu em Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo e antes do sucesso morava em uma casa humilde. Surgiu em 1978, fazendo cover do cantor Roberto Carlos, com o disco “Roberto Collection”, produzido por Marcelo Duran.

O disco foi um sucesso imediato, com grande repercussão, vendendo aproximadamente 400.000 cópias, com um pout-pourrit de músicas de Roberto Carlos. O destaque do disco era justamente a grande semelhança natural da voz de Ricardo Braga com a voz do rei Roberto Carlos e principalmente o fato de que o disco foi lançado sem que o cantor fosse revelado. 

Pela polêmica de quem realmente cantava no disco, em um golpe de marketing, o mistério foi revelado pelo programa “Fantástico”, da Rede Globo de Televisão, em maio de 1978, com um clipe especial. 

Posteriormente, Ricardo Braga desvinculou da figura de imitador e desenvolveu carreira própria. Entretanto, a semelhança da voz sempre permaneceu. Lançou outros sucessos, tais como Uma Estrela Vai Brilhar e Agradece. Lançou diversos discos com boas vendagens, inclusive em Portugal e também um disco com músicas sertanejas.

O seu último trabalho conhecido foi a participação em uma coletânea da gravadora Som Livre, com a produção de Aramis Barros. O álbum intitulado "Cabaré Sertanejo", conta com algumas pérolas do gênero. Clássicos como Sonhei Com Você (gravado por Milionário e José Rico), Nem Dormindo Eu Consigo Te Esquecer (Gian e Giovani) e Frio da Madrugada (Rionegro e Solimões). Suas interpretações soam como se fossem baladas compostas pelo próprio Roberto Carlos na voz de Ricardo.

Nesta postagem apresentamos um disco lançado nos anos 90, pela gravadora Paradoxx, intitulado "Dance do Rei". O disco é meramente comercial, com um tributo ao Roberto Carlos, em estilo "Dance", cantado por Ricardo Braga e produzido pelo DJ Cuca. Há a participação especial, na música Eu Sou Terrível, do Rap By Mike. 

Vale pela curiosidade. O disco contém as seguintes músicas:

1. O ciúme; 
2. Splish splash; 
3. É proibido fumar; 
4. O calhambeque; 
5. Parei na contramão; 
6. Pega ladrão; 
7. Eu sou terrível; 
8. Negro gato; 
9. Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones; 
10. Megamix de todas as músicas.







domingo, 26 de fevereiro de 2012

BUB ROBERTS - A TRIBUTE TO CAT STEVENS - 1997

Para quem gosta de música instrumental, com violão e ainda por cima com repertório musical do Cat Stevens, esta postagem vem a calhar. Trata-se da performance do virtuoso violinista inglês Bub Roberts, que vem se dedicando em lançar discos tributos. Já lançou cinco discos, com releituras instrumentais de Bob Marley, Cat Stevens, The Eagles, Eric Clapton e The Police. 

Bub Roberts atuou em gravações de diversos músicos e produtores famosos, tais como Eric Clapton, Mark Knopler, Dave Stewart, entre outros. Nesta postagem apresentamos o álbum lançado em 1997, pela gravadora Master Tone, com o selo Acoustic Portrait, intitulado "A Tribute To Cat Stevens". O disco contém as seguintes músicas:

1. Peace train; 
2. Wild world; 
3. Where do the children play; 
4. Morning has broken; 
5. Moon shadow; 
6. Father and son; 
7. Another saturday night; 
8. Lady d'arbanville; 
9. I'm gonna get me a gun; 
10. Matthew and son.









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OS SUPER QUENTES - E OS SUCESSOS - VOLUMES 1 e 2 (1971)

Nesta postagem apresentamos em formato "2 em 1", os Volumes 1 e 2 do grupo de estúdio Os Super Quentes, lançado em 1971, pela gravadora CBS, com o selo Entré, nunca lançados em CD.  Veja também outras postagens dos Super Quentes no blog.

Para quem for apreciar, considere as limitações da qualidade de aúdio, decorrente do mal estado dos discos de origem. Entretanto, para quem curte o acervo da época, vale a pena ter acesso a esse material. 

As músicas que compõe os álbuns são as seguintes:

Volume 1:
01- Se recordas de mim;
02. Com grilo na cuca (Fin che la barca);
03. London, London;
04. Domingo a tarde (Domingo em Buenos Aires);
05. Padre Cícero;
06. Coroné Antonio Bento;
07. Eu pressenti;
08. Candida;
09. Urucubaca;
10. A pequena Anita;
11. José (Joseph);
12. Seu doutor

Volume 2:
13. Não devia contar (Everyday I have to cry some);
14. Sem destino (Vagabondo);
15. Sou tão feliz (Oh! happy day);
16. Você pode ter o que quiser (You can get it if you really want);
17. Meu bom Deus (My sweet lord);
18. Tentei salvar o nosso amor (Girl I've got news a for you);
19. Mar de rosas (Rose garden);
20. Prá começo de assunto;
21. E voltarei (Emporte moi);
22. Não vai baby (Be my baby);
23. Minha gente amiga;
24. Onde está Yolanda.




















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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

PERY RIBEIRO - FALECIMENTO - 2012

Nesta sexta feira, dia 24 de fevereiro de 2012, no Rio de Janeiro, aos 74 anos, morre o cantor e compositor Pery Ribeiro, vítima de infarto agudo do miocárdio.

Filho de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, astros da era do rádio, Pery lançou seus primeiros discos na década de 1960, quando se tornou conhecido por dar voz a canções da bossa nova – foi o primeiro, inclusive, a gravar Garota de Ipanema, em 1963.

Sua estreia na vida artística, no entanto, foi aos três anos de idade, quando participou da dublagem em português de produções de Walt Disney. Nascido Peri de Oliveira Martins, assumiu o nome artístico de Pery Ribeiro em 1959, por sugestão do radialista César de Alencar.

Em 1960, sua mãe, Dalva de Oliveira, gravou uma composição sua Não Devo Insistir. Nesse mesmo ano, Pery estreou em disco com um compacto duplo e em 1961, alcançou seu primeiro sucesso, em 78 rotações, que incluia Manhã de Carnaval e Samba de Orfeu. 

Seu primeiro LP, "Pery Ribeiro e Seu Mundo de Canções Românticas", saiu em 1962. Sua voz elegante e suave se provou perfeita para a nascente bossa nova, e o resultado foi um de seus maiores sucessos, o disco "Pery É Bossa". No repertório, estava a primeira gravação de Garota de Ipanema.

Em 1965, teve um novo sucesso com o show "Gemini V", ao lado de Leny Andrade e do grupo Bossa 3. O espetáculo gerou uma série de discos e deu largada à carreira internacional de Pery. O cantor fez uma temporada no México em 1966 e, no seguinte, mudou-se para os Estados Unidos e cantou com Sergio Mendes.

Voltou ao Brasil no início dos anos 1970. Nesta década, lançou trabalhos mais variados, com composições de nomes como Ivan Lins - Agora, Raul Seixas - A Maçã, Gonzaguinha - Gás Neon e João Bosco - Amigos Novos e Antigos. A partir dos anos 1980, voltou a se dedicar à bossa nova.

Em 2006, publicou o livro "Minhas Duas Estrelas: Uma Vida com Meus Pais". Escrito em parceria com sua mulher, Ana Duarte, o livro trata da relação conturbada de Dalva e Herivelto. No início de 2010, foi interpretado por Thiago Fragoso na minissérie "Dalva e Herivelto".

No total, lançou 12 álbuns dedicados à bossa nova. Seu último trabalho lançado foi o disco "Cores da minha bossa", de 2006.

A Bossa Nova perdeu mais um pioneiro. Agradecemos a sua obra...
Fonte Pesquisa: http://ultimosegundo.ig.com.br


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

TERRY WINTER - EVERYBODY KNOWS THAT I LOVE YOU - 1976

Nos anos 70, no Brasil, muitos cantores brasileiros resolveram reinventar a musica pop brasileira, por meio de interpretações em inglês. Muitos fizeram sucesso nessa nova onda, com fãs que não sabiam que eram cantores da própria terra.

Um desses cantores foi Terry Winter. Na verdade Thomas William Standen, nascido em 08/05/1941, que já vinha de uma carreira nos anos 60, onde utilizava o nome de Tommy Standen. Esse cantor e compositor surgiu na Jovem Guarda e teve músicas gravadas pelos cantores Nilton Cesar e Ronnie von. Seus discos iniciais, sem muito sucesso, foram lançados pela gravadora RCA, intitulados “O Quente – 1966” e  “A Varanda – 1967”.
Ao se tornar Terry Winter tudo mudou. Fez grande sucesso interpretando músicas próprias, tais como, You Notice Me, Our Love Dream e o grande sucesso Summer Holiday, sendo destaque também e outros países.

Após essa onda de músicas brasileiras em inglês, ele ainda atuou, principalmente como compositor sertanejo, assinando como Chico Valente e obtendo vários sucessos, tais como Sonho de Um Caminhoneiro,  Mãe De Leite, ambas gravadas por Milionário e José Rico, Convite de Casamento, gravada por Ataíde e Alexandre, Meu Velho Amigo, por Tonico e Tinoco e o tema de abertura da novela “Rei do Gado”, da Rede Globo, composta em parceria com Nil Bernardes, o mesmo Neil Bernard, co-autor da canção Summer Holiday.
Em 1975 a 1976, atuou como ator em algumas ocasiões, como na novela, “A Viagem”, de Ivani Ribeiro, produzida e exibida pela extinta TV Tupi, de São Paulo. Também consta participações em gravações de estúdios e de singles infantis. Terry Winter faleceu em 23/09/1998.

Nesta postagem, apresentamos um álbum, lançado em 1976, pela RCA, intitulado “Everybody Knows That I Love You”, com releituras de músicas dos cantores brasileiros que cantavam em inglês, tais como Morris Albert, Os Pholhas, Dave McClean, Christian, Paul Briant, além de suas próprias composições. O disco continha as seguintes músicas:
1. Everybody knows that I love you;
2. Forever;
3. Feelings;
4. Don’t let me cry;
5. Me and you;
6. Our love;
7. Do that baby;
8. She’s my girl;
9. Words, words, words;
10. Listen;
11. Don’t say goodbye;
12. Thanks.








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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

NARA LEÃO - DEBAIXO DOS CARACÓIS DOS SEUS CABELOS - 1978

Quando se fala das cantoras da Bossa Nova, devemos incluir a cantora brasileira Nara Leão, ou simplesmente Nara Lofego Leão Diegues. Essa cantora de voz baixa e muito suave, nasceu na cidade de Vitória, no estado do Espírito Santo, no dia 19/01/1942 e faleceu prematuramente no Rio de Janeiro, no dia 07/07/1989, de um tumor no cerebral.

Filha caçula de emigrantes italianos, irmã da jornalista Danuza Leão, desde cedo aprendeu a tocar violão e reforçou seus estudos na Academi de Carlos Lyra e Roberto Menescal. Mais tarde, antes de se tornar cantora,  chegou a ser professora da academia.

O contato com a Bossa Nova, aconteceu em reuniões no apartamento dos pais da cantora, onde participavam nomes que posteriormente seriam consagrados no gênero, tais como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes, seu namorado Ronaldo Bôscoli, entre outros.

No final dos anos 50, chegou a atuar como repórter do jornal “Ùltima Hora”, que pertencia a Samuel Wainer, que era casado com a sua irmã Danusa Leão. Já no início dos anos 60, casa-se com o cineasta Ruy Guerra e passa a se interessar pelo samba de morro.

Sua estréia profissional ocorreu ao participar ao lado de Vinicius de Moraes e Carlos Lyra na comédia, lançada em 1963, intitulada “Pobre Menina Rica”. O título de “Musa da Bossa Nova” foi creditado pelo cronista Sérgio Porto. Sua consagração efetiva ocorreu após o movimento militar de q964, com a apresentação do espetáculo teatral Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, que se tratava de uma peça de crítica social à repressão imposta pelo regime militar. No ano seguinte, por estar afônica, foi substituída pela cantora Maria Bethânia, que por sua vez, interpretou a famosa música Carcará e também obteve a consagração da crítica musical.

Após esse período de Musa da Bossa Nova, passa a ser uma cantora de protesto e simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE – União Nacional dos Estudantes. Posteriormente, navegou em outros gêneros musicais com o mesmo nível de qualidade interpretativa. Também esteve no movimento tropicalista, tendo participado do disco - manifesto “Tropicália ou Panis Et Circensis”, lançado pela gravadora Philips, em 1968.

Em 1966, interpretou a canção A Banda, de Chico Buarque de Hollanda, no Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, obtendo o primeiro lugar e a consagração popular definitivamente. Das suas interpretações mais conhecidas, destacam-se as músicas O Barquinho, A Banda, Com Açucar e Com Afeto.

No final dos anos 60, ao lado do segundo marido, Cacá Diegues, também cineasta, com quem teve dois filhos, Isabel e Francisco, mudou-se para Paris, na França e permaneceu por dois anos. Ao retornar para o Brasil, decide estudar psicologia e reduzir as atividades da sua carreira musical. Esse afastamento das atividades musicais, também foi decorrente do tumor cerebral que tinha conhecimento e que a acompanhou por 10 anos.

Seu último disco foi “My Foolish Heart”, lançado no mesmo ano de sua morte, onde interpretava versões de clássicos americanos. Em 2002, seus discos foram relançados em duas caixas separadas (box), no formato CD, uma referente ao período 1964-1975 e a outra do período 1977-1989, trazendo faixas bônus e um livreto ilustrado sobre a sua biografia. Em 2007, a cantora Fernanda Takai, da banda Patu Fu, gravou um disco tributo, denominado “Onde Brilhem os Olhos Seus”.
(Fonte de pesquisa: wikipedia, 2011)

Nesta postagem, em homenagem a cantora Nara Leão, apresentamos o excelente disco, denominado “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos”,  em que ela fez um tributo ao cantor Roberto Carlos. Esse disco tem uma história peculiar. Na edição em Long Playing, continha a música Quero Que Vá Tudo Pro Inferno, que posteriormente, na versão em CD, foi vetada pelo Roberto Carlos e não substituída por outra música. Outro fato pitoresco foi a mudança de foto. Na versão em vinyl, consta a foto da cantora prendendo os lábios, enquanto que na versão em CD foi colocada uma foto dela sorrindo.

O disco foi lançado em 1978, pela gravadora Philips, com o selo Mercury, com a produção musical de Roberto Menescal e participãções de Antonio Adolfo e Wilson das Neves. O álbum continha as seguintes músicas:

1. Quero que vá tudo pro inferno; 
2. As curvas da estrada de Santos; 
3. Além do horizonte; 
4. Como é grande o meu amor por você; 
5. Dia de chuva;
6. Olha; 
7. Cavalgada; 
8. Proposta; 
9. Debaixo dos caracóis dos seus cabelos; 
10. A cigana; 
11. O divã; 
12. Se você pensa.










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STU NUNNERY - LADY IT'S TIME TO GO - 1973

Em 1974, comprei a trilha sonora da novela “O Espigão”, lançada pela Rede Globo, pela gravadora Som Livre, que continha a bela música Lady It’s Time To Go, cantada por Stu Nunnery, cantor e compositor americano de Massachusets. Até nos dias de hoje se conhece muito pouca coisa a respeito dele.

Posteriormente, na década de noventa eu obtive um vinyl exclusivo do cantor, tendo o seu próprio nome no título. Foi lançado em 1973, com o selo Evolution e o que me chamou a atenção, em minhas pesquisas, é que foi o único álbum oficial dele e nunca foi lançado em CD. 

O disco continha apenas nove músicas e apresentava um cantor e compositor com talento, misturando vários estilos, que variavam do folk ao rock pop. A música Lady It’s Time To Go, chegou a ser regravada pelo cantor B. J. Thomas.

Em 1976 a 1977, chegou a gravar algumas músicas pela Columbia/CBS, selo Epic, mas nada foi lançado oficialmente. Em seguida, com o término do contrato com a gravadora, mudou de rumo, partindo para a área de propaganda, por meio de gravação de jingles de rádio e televisão, onde obteve relativo sucesso. Nos anos 80, teve problemas de saúde, com a perda dos sentidos de audição e visão, que recuperou gradativamente em seguida. Banda do único álbum era formada por:


Nesta postagem apresentamos essa raridade que é o único álbum lançado oficialmente por Stu Nunnery. Foi lançado no Brasil, em 1974, pela gravadora Copacabana, pelo selo Evolution. Todas as músicas eram composições de Stu Nunnery e os grandes destaques foram as músicas The Isle Of Debris, And That's Fine Syracuse e Lady It’s Time To Go. O disco continha as seguintes músicas:


1. The Isle Of Debris; 
2. And That's Fine With Me; 
3. Sally From Syracuse; 
4. Madelaine; 
5. Lady It's Time To Go; 
6. Your Rise; 
7. Diminished Love; 
8.  The Lady In Waiting; 
9. Roads











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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

LUIZ CLAUDIO - INTIMIDADE (1968)

Tive acesso aos discos de um cantor e compositor brasileiro que muito me agradou, pela afinação e suavidade na voz. Acredito que muitos não conhecem sua obra. Estou me referindo a Luiz Cláudio, cantor elogiado por Caetano Veloso e por vários artistas da Música Popular Brasileira.

Ele fez sucesso na década de 1950 e atuou até o início da década de 1980. Nasceu em Minas Gerais e ainda menino formou o seu primeiro trio vocal. Ao ser descoberto por um produtor de rádio, passou a cantar na capital Belo Horizonte. A passagem do rádio para os discos foi muito rápida.

Teve influências dos cantores Lúcio Alves, Dick Farney e Tito Madi, além dos cantores americanos de música estilo fox. Gravou vários estilos, tais como, fox, jazz, música regional, MPB e até mesmo rock pop.

Nesta postagem apresento para apreciação o álbum “Intimidade”, lançado no Brasil em 1968, pela gravadora Odeon, sob produção de Milton Miranda e direção musical do maestro Lyrio Panicalli. 

Também contou com as participações nas regências de Paulo Moura, Francis Hime, Antonio Adolfo e Quinteto Villa-Lobos. Desse excelente disco destacam-se as músicas Sá Marina, Viola Enluarada e Asa Branca

A seleção do álbum contém as seguintes músicas:

01. No brilho da faca; 
02. Pilão; 
03. Alegria de carnaval; 
04. Sá Marina; 
05. Aperto de mão; 
06. Viola enluarada; 
07. Maria; 
08. Atira a primeira pedra; 
09. Retrato em branco e preto; 
10. Meu lugar; 
11. Rosa Maria; 
12. Asa Branca.

















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