terça-feira, 29 de julho de 2014

JEAN PAQUES - ET SA MUSIQUE DOUCE - DOUCEMENT - 196?

Nesta postagem, destacamos a marca de 1.500.000 acessos, em três anos de existência. Aproveitamos para agradecer a participação e o apoio de todos os amigos do blog, no incentivo e na divulgação. 
Esperamos manter nossos objetivos iniciais e continuar ativo enquanto for possível. Valeu...

Hoje estou resgatando um segundo álbum do pianista belga Jean Jaques (Veja a Primeira Postagem dele no blog). Desta vez é um disco lançado nos anos 1960, sem data determinada, intitulado "Jean Paques - Et Sa Musique Douce - Doucement", lançado pela gravadora Musidisc, com o selo (label) Masterpiece. As músicas que compõem o disco são as seguintes:

1. Sonny boy;
2. J'Ai Deux amours;
3. Stardust;
4. Estrellita;
5. Nuages;
6. Bientôt;
7. Solitude;
8. Mi oracion;
9. Verlaine;
10. Old man river.





















Capa Homônima - Luiz Arruda Paes & Sua Orquestra - Brasil Dia e Noite / Vol. 3

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quinta-feira, 24 de julho de 2014

BOSSA NOVA AT CARNEGIE HALL - 1962

Na noite de 21 de novembro de 1962, uma quarta-feira chuvosa, a Bossa Nova viveu um dos capítulos mais importantes da sua existência. Mudaria o rumo da sua história e dos seus principais protagonistas. Era a noite da Bossa Nova para os americanos verem e ouvirem ao vivo e a cores, num dos seus maiores templos culturais dos Estados Unidos: o Carnegie Hall, de Nova York.

Aconteceu graças ao empenho da gravadora americana Audio Fidelity e do governo brasileiro, através do Itamaraty e o show foi cercado de muitas polêmicas e incertezas. E curiosamente, a imprensa brasileira fez pouco caso com o grande evento, inclusive prevendo um possível fiasco. Claro que nada disso aconteceu, embora algumas falhas e deslizes naturais tenham acontecido. Que ao final, não prejudicaram o conjunto da obra.

O planejamento dessa apresentação começou meses antes do show, quando o executivo da gravadora Audio Fidelity, Sidney Frey veio ao Brasil e conheceu pessoalmente o famoso Beco das Garrafas e os principais artistas que por lá se apresentavam. A sua pretensão inicial previa apenas a apresentação de Tom Jobim e João Gilberto. Depois mudou de ideia e reuniu um time bem diversificado.

Os músicos brasileiros que se apresentaram, na época, tinham pouco mais de vinte anos de idade e para lá foram Antonio Carlos Jobim, João Gilberto, Luiz Bonfá (os únicos que já tinham algum prestígio) e mais Oscar Castro Neves, Sérgio Mendes, Roberto Menescal, Carlos Lyra, Chico Feitosa, Milton Banana, Sérgio Ricardo, Normando Santos, Dom Um Romão, Luiz Bonfá, Agostinho dos Santos, Carmen Santos, Bola Sete, Ana Lúcia e vários outros desconhecidos.

Na plateia lotada por mais de três mil pessoas, alguns nomes da primeira linha do Jazz: o cantor Tony Bennett, os trompetistas Dizzy Gillespie e Miles Davis, os saxofonistas Gerry Mulligan e Cannonball Adderley, o flautista Herbie Mann, o The Modern Jazz Quartet. E muitos deles, inclusive foram recepcionar o time de músicos brasileiros no aeroporto quando eles chegaram a solo americano. Quanta deferência para os brasileiros e dias depois, os músicos americanos puderam beber direto da fonte o ritmo e o tempero contagiante da Bossa Nova. E uma grande prova de que a Bossa Nova influenciou o Jazz e vice-versa.

A primeira consequência imediata deste show, o fato de muitos destes músicos americanos gravarem o repertório da Bossa Nova e isso serviu para que o gênero ganhasse o mundo e rompesse as suas fronteiras territoriais. A segunda e mais marcante, determinou que alguns dos músicos brasileiros trocassem o Brasil pelos Estados Unidos. Oscar Castro Neves, Sérgio Mendes e Tom Jobim e João Gilberto abriram mercado por lá imediatamente depois daquela apresentação.

E em razão disso, a turma da Bossa Nova se desfez e cada um seguiu por si a sua trajetória musical. As famosas reuniões que aconteciam na cidade do Rio de Janeiro nas casas de Nara Leão, Benê Nunes e do Tom Jobim não aconteceram mais. Não tocaram nem cantaram mais juntos, como sempre faziam prazerosamente.

O áudio deste show foi lançado em disco nos formatos Long Playing – LP e posteriormente em Compact Disc - CD e hoje é um produto raro de encontrar no mercado, mas recomenda-se a sua procura. A qualidade sonora das gravações deixa um pouco a desejar, mas o que vale é o registro histórico.

O repertório traz algumas pérolas como Samba de Uma Nota Só com o sexteto de Sérgio Mendes, Influência do Jazz com o Quarteto de Oscar Castro Neves, Manhã de Carnaval e A Felicidade com Agostinho dos Santos, Luiz Bonfá e Quarteto de Oscar Castro Neves, Influência do Jazz com Carlos Lyra, O Barquinho com a antológica gravação de Roberto Menescal (que marcou em grande estilo sua estreia e aposentadoria no mesmo instante como cantor, como ele mesmo descreveu nos seus livros) e Outra Vez com João Gilberto e Milton Banana.

Curiosamente, a participação de Tom Jobim não foi registrada na versão lançada. Uma pena, pois quem esteve lá garantiu que foi uma das apresentações mais marcantes.

A partir daquela noite, a Bossa Nova não foi mais a mesma. E não poderia ser diferente. Um momento lindo e marcante na história da Música Popular Brasileira, que este ano completa cinquenta e um anos. Até parece que foi ontem.

Fonte: extraído de:
http://www.digitaljazz.com.br/artigos/_a_bossa_nova_no_carnegie_hall__1962?a=128

  
TEXTO NO ENCARTE DO ÁLBUM “BOSSA NOVA NO CARNEGIE HALL”

A história do concerto registrado neste disco é a própria história do comentadíssimo concerto de Bossa Nova do Carnegie Hall, de New York, na noite de 21 de novernbro de 1962.

Quando Sidney Frey, Presidente da Audio Fidelity americana, veio ao Brasil, dois meses antes do Festival, com a finalidade de convidar alguns artistas brasileiros para participarem no concerto de Bossa Nova do Carnegie, conseguiu obter apenas a participação positivada de João Gilberto e Milton Banana, Luiz Bonfá, Agostinho dos Santos, Conjunto de Oscar Castro Neves e rnais Carmen Costa, José Paulo e Bola Sete, que estavam nos Estados Unidos. O show seria completado com músicos de jazz americanos, na segunda parte do programa.

Apesar da chegada inesperada de mais de uma dúzia de artistas brasileiros, às vésperas do concerto, realizou-se um verdadeiro "milagre" para incluir a todos no Festival, sem prejuízo da parte cênica. Mais ainda, devido ao espetacular sucesso do Festival, todas as agências noticiosas queriam dar "cobertura" ao acontecimento. Daí acrescenta-se aos cinco microfones da Audio Fidelity, os microfones do teatro (para som interno), da CBS News, da Voice of America, da U. S. Information Agency, etc., dando a aparência de uma "floresta" de microfones, o que apenas demostra o interesse pela nossa moderna música popular. Os ingressos já estavam esgotados dois dias antes do concerto e calcula-se que 1.000 pessoas ficaram na rua, na chuvosa noite de 21 de novembro de 1962.

Os aos brasileiros foram delirantemente aplaudidos e o público norte-americano dispensou o melhor carinho nossos patrícios. Se houve dúvidas a respeito, este disco é um verdadeiro documentário vivo e incontestável desse notável feito da nossa música. Apenas dois repórteres
brasileiros estiveram presentes a essa inesquecível noite de festa da música brasileira nos Estados Unidos: Walter Silva (o conhecido "Pica-Pau") e Sylvio Tullio Cardoso. Aqui está o relato de ambos sobre o que foi a "Noite de Bossa Nova" no Carnegie Hall. A audição do disco completará o relato dos dois renomados cronistas.

Relato de : Sylvio Tullio Cardoso (O Globo, Rio de Janeiro):

Tudo começou em setembro. Setembro de 1962. Sidney Frey - que realizava na ocasião uma de suas habituais visitas ao Brasil - convocou os cronistas para um "cocktail", durante o qual iria fazer uma importante comunicação. A moçada foi reunida, então, no Salão Verde, do Copa. Depois de muito papo e muito scotch, o velho Frey largou a bomba: havia alugado o famoso Carnegie Hall de Nova York para um festival de "bossa nova". O show seria na noite de 21 de novembro. Participariam - além dos músicos norte-americanos, que já estavam tocando o novo samba brasileiro, como Stan Getz, Gary MacFarland e Lalo Schiffrin - vários solistas e cantores do Rio e São Paulo.

Desde esse coquetel, que não se falou outra coisa no Rio senão no Festival do Carnegie Hall. Não seria certamente a primeira vez que as portas do célebre templo de música erudita iriam-se abrir pra apresentar "por music". Dezenas de jazzistas, cantores populares e folclóricos já haviam pisado o palco do Carnegie. Mas era, sem dúvida, a primeiríssima vez que a música popular brasileira teria a sua noite na austera sala de concertos da rua 57. Bossa Nova no Carnegie Hall!

"Não é possível!" - diziam uns. "É onda ... " - diziam outros. Mas a verdade é que na chuvosa noite de 21 de novembro de 1962 as portas do Carnegie se abriram para receber perto de 3 mil "modern music enthusiasts", que estavam ávidos para ter um contato ao vivo com a música de Jobim, Bonfá, Menescal, Castro Neves e João Gilberto. Oficialmente, estavam programados para atuar - como os "posters" pregados nas paredes do Carnegie anunciavam - apenas João Gilberto, Oscar Castro Neves & Conjunto, Bola Sete, Carmen Costa, José Paulo,
Lalo Schiffrin e Stan Getz. Dois dias antes do festival, no entanto, já estavam em Manhattan perto de uma dezena de outros músicos e cantores do Rio e São Paulo.

Se cada um fizesse dois números, o concerto duraria aproximadamente quatro horas. Frey anunciou que se o show acabasse um minuto após a meia-noite, teria que pagar "overtime" ao Carnegie Hall. Pensou-se então dar dois concertos: um às 8 e meia e outro à meia-noite. A ideia foi, porém abandonada porque já estava muito em cima. Com a intervenção de empresários, managers e funcionários do consulado, ficou então decidido que os artistas que não estavam na lista oficial fariam apenas um número.

E às 9 e pouco descerraram as cortinas para o "Bossa Nova at Carnegie Hall". Abriu o espetáculo o primeiro Sexteto Bossa Rio, de Sérgio Mendes, cuja interpretação foi - como se pode constatar - aplaudidíssima. É verdade que o sistema de amplificação instalado não foi o recomendando por Frey. É verdade que muitos que estavam nos balcões e galerias não ouviram direito João Gilberto, Carlinhos Lyra, Tom Jobim, Cláudio Miranda e Roberto Menescal. Mas os que estavam bem colocados ouviram-nos muito bem e os aplaudiram intensamente.

O grande sucesso da noite foi sem dúvida a dupla Agostinho dos Santos & Luiz Bonfá, que "roubaram" literalmente a noite com seu pot-pourri de temas de "Orfeu do Carnaval". É verdade que ao lado de Agostinho, Bonfá, Sérgio Mendes, Cláudio Miranda, João Gilberto, Sérgio Ricardo e Oscar Castro Neves atuaram vários artistas, que eram, na época, praticamente amadores. Mas separar profissionais de sem i-amadores seria abalar o espírito deste disco, que é preliminarmente um documentário. Trata-se sem dúvida dum LP histórico, um microssulco onde está registrada a estréia da moderna música brasileira - a música que, segundo Paul Winter, é uma das poucas que evolui e se renova atualmente numa das mais famosas salas de concerto do mundo.

Como documento, "Bossa Nova at Carnegie Hall" é, sem dúvida, um lançamento único. A nosso ver, sua edição - que demorou, mas veio - era absolutamente indispensável, porque só com ela vamos poder provar que o show, ao contrário do que muitos propalaram, foi um magnífico, um enorme sucesso.

Relato de Walter Silva (Picapau)

São Paulo, além dos quatrocentos e tantos quilômetros que lhe separam do Rio de Janeiro, não tem e nunca teve salão verde ou cor de rosa do Copacabana Palace. Por isso, eu fiquei sabendo que haveria "bossa nova" no Carnegie Hall, exatamente uns vinte dias antes, quando, no desempenho de minha função de programador e apresentador do programa de discos "Pick Up do Picapau", então na Rádio Bandeirantes, resolvi sugerir à direção daquela emissora que se "cobrisse" a realização do festival, o que seria, como foi, um grande serviço à música brasileira e, também e principalmente, à divulgação de nossa mais importante manifestação melódica, rítmica e poética, que é o que se convencionou chamar de Bossa Nova.

Lá fomos nós, a expensas da própria emissora e com a obrigação de trazer a fita do "show" para irradiarmos dois dias após. Não irradiamos apenas, mas fizemos incluir o nome de Caetano Zama, cantor e compositor de São Paulo, que precisava estar presente. E por nada termos a omitir, dizemos sempre que o Brasil deve mais a Sidney Frey, a Dona Dora Vasconcellos e ao conselheiro Mário Dias Costa, muito mais do que a muitas e muitas embaixadas que andam
por aí. Estes nomes fizeram o nome musical do Brasil no exterior. O mais adiantado estágio musical popular do mundo, não seria conhecido, admirado e aplaudido, não fosse a abnegação destes três nomes.

A eles a profunda gratidão de todos os artistas presentes neste LP. Aos jornais e revistas do Brasil, sem exceção, nossa lástima profunda, por não terem sequer mandado representantes
para desmentir as mentiras que eles disseram, baseados em informações inescrupulosas, inverídicas, ditas por jornalistas americanos que "moram" dentro da primeira fila
do Carnegie Hall, acostumados a assistir ópera, ballets, mas nunca música popular tão avançada para seus calejados e "quadrados" ouvidos.

O festival foi um sucesso mesmo. Então, 3 mil pessoas dentro e mais de mil do lado de fora, o que é que significa? Então, se não foi sucesso, como chegou a ocupar as primeiras colocações em vendagem de discos? Oral, .. Foi sucesso sim, e dos maiúsculos. Tão sucesso, que outros festivais virão. Tão sucesso que a prova aí está: O MUNDO CANTA BOSSA NOVA. Agora, se não teve o cuidado plástico, cênico, técnico, que nós desejávamos, não temos culpa, nós brasileiros, que para lá fomos apenas para mostrar nossa música; e música não tem cor. Esta apresentação do Carnegie Hall, vale, em apenas urna noite, tudo o que se fez em anos pela música e pelas coisas do Brasil. E isto, repito, devemos a Mr. Sidney Frey, a Dona Dora Vasconcellos e a Mário Dias Costa, apesar das "fofocas" dos despeitados e "quadrados" habitantes da música brasileira. O presente lançamento AF está aqui com as virtudes e os defeitos de um show semi-improvisado.

Mas, não é isto o que interessa. O que interessa é que vocês, ao ouvi-lo, estarão ouvindo o mais importante depoimento sobre música popular brasileira, em todos os sentidos. Isto é o maior documento da consagração de um movimento feito por gente moça, culta e inteligente. Isto é o que interessa. Guardem-no, pois seus netos vão exigi-lo de você.

O raro álbum desta postagem foi lançado no Brasil, respectivamente em 1962 e 1974, pela gravadora Chantecler, com o selo (label) Audio Fidelity e contemplava as seguintes canções:

1. Samba de uma nota só (Sexteto de Sérgio Mendes);
2. Bossa Nova York (Carmem Costa, Bola Sete e José Paulo);
3. Zelão (Sérgio Ricardo);
4. Não faz assim (Quarteto de Oscar Castro Neves);
5. Influência do jazz (Quarteto de Oscar Castro Neves);
6. Manhã de carnaval (Luiz Bonfá);
7. Manhã de carnaval (Agostinho dos Santos, Luiz Bonfá e Oscar Castro Neves);
8. A felicidade (Agostinho dos Santos, Luiz Bonfá e o Quarteto de Oscar Castro Neves);
9. Outra vez (João Gilberto e Milton Banana);
10. Influência do jazz (Carlos Lyra e o Quarteto de Oscar Castro Neves);
11. Ah! se eu pudesse (Ana Lúcia e o Quarteto de Oscar Castro Neves);
12. Bossa nova em Nova York (Caetano Zama e o Quarteto de Oscar Castro Neves);
13. Barquinho (Roberto Menescal e o Quarteto de Oscar Castro Neves);
14. Amor no samba (Normando e o Quarteto de Oscar Castro Neves);
15. Passarinho (Chico Feitosa e o Quarteto de Oscar Castro Neves).















 Capa Alternativa





















terça-feira, 22 de julho de 2014

BILLY VAUGHN - MÚSICA PARA AS HORAS DOURADAS - 1959

Há muito tempo, eu venho pensando em compartilhar alguns álbuns de Billy Vaughn, principalmente após ter recebido do amigo Eldo, algumas raridades, que atualmente estou digitalizando e editando. Oportunamente eles estarão a disposição dos amigos do blog. 

Para não dizer que não postei nada, a minha última postagem desse grande maestro e arranjador foi  logo no início do blog, em 23/agosto/2011, onde foi possível desfrutar uma coletânea de grandes sucessos dele.

Para fazer justiça à Billy Vaughn, na proporção de postagens no nosso blog, hoje apresentamos um disco lançado no Brasil, em 1959, pela gravadora RGE, com o sugestivo nome "Música Para as Horas Douradas" e uma linda capa de um por de sol em uma praia deserta. Maravilhaaaa...

O grande destaque desse álbum é, sem sombra de dúvida, a seleção de belas canções colocadas em uma ordem equilibrada e cria um ambiente de paz e harmonia, sem contar com o solo de saxofone, que sempre predomina os arranjos de Billy Vaughn. Aprecie...

As músicas que compõem esse disco são as seguintes:

1. Deep purple;
2. All the things you are;
3. Among my souveniers
4. Once in a while;
5. Body and soul;
6. My blue heaven;
7. Miss you;
8. How deep is the ocean (How high is the sky);
9. Tenderly;
10. I only have eyes for you;
11. Because;
12. Embraceable you.





 Capa - Edição Brasil 1959




Contra Capa - Edição Brasil 1959









Capa - Edição USA





Contra Capa - Edição USA

 Links:



segunda-feira, 21 de julho de 2014

SUCESSOS MPB NO JT - VOL. 20 (1997)

Hoje, apresento uma coletânea nacional, lançada em 1997, pela gravadora Velas, em edição do Jornal da Tarde, de São Paulo, intitulada "Sucessos MPB no JT - Volume 20".

Essa compilação fazia parte de uma série de discos, com autores brasileiros, encartados no jornal e distribuídos em bancas de revistas, em nível nacional.

A seleção do disco era composta por intérpretes do cast da gravadora independente Velas, criada em 1991, por Vitor Martins, Ivan Lins e pelo produtor Paulinho Albuquerque, cuja existência, apesar de curta, proporcionou excelentes trabalhos e revelações. Seu foco era basicamente MPB e Bossa Nova.

A gravadora revelou artistas nos mais diversos segmentos musicais, como o compositor Guinga, os compositores e cantores Chico César e Lenine, as cantoras Rita Ribeiro, Vânia Abreu, Nei Lopes. No samba de raiz, o Quarteto Jobim Morelenbaum, que se dedicava ao repertório do maestro Antonio Carlos Jobim, entre outros.

A gravadora Velas recebeu alguns Prêmios Sharp de música pelos títulos lançados e foi indicada para o prêmio Grammy Latino de 2001 a 2004 e Cubadisco 2002.

A coletânea é constituída das seguintes canções e intérpretes:

01. Espanhola (14 Bis);
02. Sampa (Beth Carvalho);
03. Coração de Estudante (Lula Barbosa);
04. Fascinação (Fátima Guedes);
05. Oceano (Boca Livre);
06. Alegria, alegria (Flavio Venturini);
07. Aquarela (Belô Veloso);
08. Andança (Sarajane);
09. Eu Sei Que Vou te Amar (Vânia Bastos);
10. Travaessia (Ivan Lins);
11. Águas de Março (Rosa Passos).

Bônus:
12. Viagem (Márcia)













sexta-feira, 18 de julho de 2014

CÉLIO BALONA - UM HOMEM E UMA MULHER - 196?

Célio Balona Passos nasceu em Visconde de Rio Branco na Zona da Mata de Minas Gerais, em 17 de dezembro de 1938. Filho de Lorival Passos, representante comercial, que teve seis musicas gravadas por Luiz Gonzaga e de Maria Balona Passos, costureira.

Iniciou seu aprendizado musical após ganhar um acordeom no sorteio de um programa de radio. O músico, compositor e multi-instrumentista, começou a tocar profissionalmente aos 15 anos.

O Conjunto Célio Balona foi um dos mais famosos de Belo Horizonte e teve a participação de Milton Nascimento, Wagner Tiso, Nivaldo Ornelas e outros músicos. Já atuou em vários países, sendo convidado especial do Festival Brasilien (Nice, França) e representante da América Latina no Yamaha Electrone Festival, no Japão.

Após 10 anos morando em Florianópolis onde desenvolveu o talento como autor de trilhas para cinema, TV, vídeo e dança, voltou a Belo Horizonte e atualmente desenvolve os projetos Brasil de Antônia Zechetti, revisitando a obra de muitos compositores, inclusive do Clube da Esquina e o BR Groove que mescla instrumentos acústicos com musica eletrônica.


Recentemente, esteve presente na gravação do DVD do show ao vivo de Beto Guedes, realizado no dia 14 de julho de 2010, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte (MG), que teve a participação de Wagner Tiso e Daniela Mercury,

Nesta postagem, resgatamos o álbum “Um Homem e Uma Mulher”, lançado pela gravadora Paladium, sem informação da data. Na gravação dos solos foi utilizado um órgão Eminent 500 de luxo.

Essa mesma seleção de músicas foi relançada como outro álbum, desta vez intitulada “Em Ritmo de Amar”, pela gravadora MGL, de Belo Horizonte.

As músicas do álbum da postagem são as seguintes:

1.       O Caderninho;
2.      O Trevo de quatro folhas;
3.      Once in a while;
4.      T’Aimer foullement;
5.      Quem te viu, quem te vê;
6.      Triste madrugada;
7.       The shadow of your smile;
8.      Plus fort que nous;
9.      Um home, uma mulher;
10.   Free again;
11.    Tema de Lara;
12.   Bye bye blackbird.















 Versão Alternativa













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quarta-feira, 16 de julho de 2014

BAKER STREET PHILHARMONIC - JE T' AIME...MOI NON PLUS - 1971

Nesta postagem, resgatamos mais um disco em formato compacto simples, lançado no Brasil, em 1971, pela gravadora Musidisc, com o selo PYE da Inglaterra, da Orquestra Baker Street Philharmonic.

Da mesma forma da postagem anterior, não encontrei material que possa contar um pouco da história da orquestra. Se caso algum  amigo do blog souber e quiser compartilhar, ficarei muito grato. Só sei que não se trata de orquestra de estúdio da própria Musidisc, já que ela costumava realizar esse tipo de projeto.

O disco traz no seu lado A, a famosa canção de Serge Gainsbourg, Je T'Aime Moi Non Plus, em arranjos convincentes. 

Lado A:
1- Je T'Aime Moi Non Plus

Lado B:
2- Tycho












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BRIDGE ORCHESTRA - BALADA JOVEM (DOLANNES MELODY) - 1975

Nesta postagem resgatamos um disco em formato Compacto Simples, lançado no Brasil, em 1975, pela gravadora Top Tape, com o selo (label) One Way, da Bridge Orchestra

Não estranhe se não a conhece. Da mesma forma, eu pesquisei a respeito dessa orquestra e não encontrei nada. Acredito que seja mais uma daquelas orquestras montadas em estúdio, procedimento que era comum na época, visando aproveitar os músicos que as gravadoras mantinham em seus estúdios.

O destaque do disquinho é a bela canção Dolannes Melody, versada para Balada Jovem, que foi um grande sucesso na época,, inclusive tema de novela. Mas eu particularmente aprecio mais o lado B do disco, com a música Sonata in fa major, de Mozart. As músicas que compõem esse compacto são as seguintes:

Lado A:
1- Balada Jovem (Dolannes Melody)

Lado B:
2- Sonata in Fa Major (Allegro)








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segunda-feira, 14 de julho de 2014

FROM LATIN...TO JAZZ DANCE - VOLUME 1 - THE RARES TUNES COLLECTION - 2003

Há tempos atrás compartilhamos uma excelente série de seis discos, intitulados "The Bossa Nova Exciting Jazz Samba Rhythms", que mostrou várias canções esquecidas da Bossa Nova, interpretadas por uma variedade de artistas internacionais e que foi apreciada por muitos amigos do blog.

No embalo dessa série, hoje resgatamos uma outra série parecida, lançada na Itália, em 2003, pela mesma gravadora Rare Groove Recordings, só que denominada "From Latin...To Jazz Dance". Infelizmente, só temos disponível o volume 1, teor desta postagem.

O que me chamou a atenção dessa série é com relação aos intérpretes. Confesso que não conhecia a maioria deles, excetuando Earl Grant, Chet Baker, Milton Banana Trio, The Champs, The Hi-los e só. Veja a seleção das canções, gravadas no período de 1959 a 1969 e verifique se conhece todos os intérpretes:

1. Sweet "Tater Pie" (Mongo Santamaria) - 1964;
2. Boo-go-loo (Les McCann) - 1967;
3. Mathar (Dave Pike) - 1969;
4. Caramba (The Champs) 1959;
5. Watermelon man - live (Lambert, Hendricks & Bavan) - 1963;
6. Samba do suenho (Cal Tjader) 1967;
7. Primitivo (Milton Banana Trio) - 1965;
8. The duck (The Hi-Lo's) 1963;
9. Mas que nada (Alan Lorber Orchestra) - 1967;
10. Mambo inn (Candido) 1963;
11. Bobo! do that thing (Willie Bobo) 1963;
12. Summertime (Juan Amalbert's Latin Jazz Quintet) 1961;
13. Bogota (Ahmad Jamal) - 1963;
14. Little red suede shoes (Sonny Stitt)1963;
15. Fever (Earl Grant) - 1961
16. Tequila (The Mariachi Brass & Chet Baker)1965.














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