terça-feira, 31 de julho de 2018

ESPLENDOR - TRILHA SONORA NOVELA - VARIOS (2000)

Nossa última postagem do mês é o álbum Esplendor trilha sonora nacional da novela da TV Globo, lançada no Brasil em 2000, pela gravadora Som Livre.

A novela foi produzida por André Sperling, com produção musical de Mariozinho Rocha, que reuniu 17 canções, algumas antológicas, em uma excelente trilha sonora.

A novela é de autoria de Ana Maria Moretzsohn, foi dirigida por Wolf Maya, Maurício Farias, Ary Coslov e Luciano Sabino e exibida no período de 31/janeiro a 23/junho/2000, no horário das 18 horas, em 125 capítulos.

A trama se passava no final dos anos 1950 e narrava a história de um homem solitário que redescobre o amor, sendo inspirado em romances góticos e a clássica história de A Bela e a Fera.

A seguir a lista das canções que compõem essa linda trilha sonora, que resgatou grandes canções antigas nacionais e internacionais:

1. Love is a many splendored thing (The Lettermen);
2. Nem eu (Dick Farney);
3. Cachito (Nat King Cole);
4. Canção da volta (Elizeth Cardoso);
5. The great pretender (The Platters);
6. A volta do boêmio (Nelson Gonçalves);
7. Who's sorry now (Connie Francis);
8. Bernardine (Pat Boone);
9. Blue gardenia (Cauby Peixoto);
10. The diary (Neil Sedaka);
11. Muito jovem - Just Young (Celly Campello);
12. Se todos fossem iguais a você (Sylvia Telles);
13. Abandono (Angela Maria);
14. Mocinho bonito (Doris Monteiro);
15. Johnny B. Good (Chuck Berry);
16. Estrada do sol (Lucio Alves);
17. Que não se vê - Come tu mi vuoi (Caetano Veloso)































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quinta-feira, 26 de julho de 2018

101 STRINGS - PLAY MILLION SELLER HITS OF TODAY - COMPOSED SIMON & GARFUNKEL (1970)

Um dos nomes mais prolíficos e consistentes da música instrumental easy listening, a 101 Strings Orchestra gravou literalmente centenas de álbuns desde sua criação em 1957.

Seu som característico foi construído sobre uma reverência por melodia, produção impecável e um ambiente agradável e relaxante. Seus álbuns se concentravam em arranjos para metais, piano, guitarras e até ritmos suaves de rock & roll, onde a seção de cordas quase sempre permanecia na frente e no centro, proporcionando uma qualidades de som, com suavidade e exuberância.

A maioria de seus álbuns foram gravados em torno de um tema específico, seja do trabalho de um artista ou compositor conhecido, um tema específico, patriotismo, feriados, temas de TV e filmes, canções de um país em particular, reminiscências de músicas familiares de outros gêneros, e assim por diante.

O grupo foi fundado pelo engenheiro produtor Dick L. Miller, que buscava uma maneira de imitar o som e o estilo das orquestras lideradas por maestros como Mantovani, sem o custo de um grande nome. Ele teve a ideia de recrutar grupos europeus desconhecidos a um custo muito mais baixo e transformou a 101 Strings Orchestra em uma espécie de marca.

A primeira casa da orquestra foi a própria gravadora Somerset, e seu primeiro arranjador foi Robert Lowden; Ele foi seguido por Joseph Kuhn, Monte Kelly e até o conceituado Nelson Riddle, que escreveram grandes arranjos originais. Em 1964, Miller vendeu todo o pacote 101 Strings para o selo Alshire, que continuou lançando álbuns nas décadas seguintes.

Nesta postagem em particular, trago mais um tributo a uma dupla que considero como a melhor em seu estilo, Simon And Garfunkel. Este álbum foi lançado nos USA, em 1970, pela gravadora Alshire e contém as seguintes releituras da dupla:

01.Mrs. Robinson
02.Feelin' Groovy
03.Homeward Bound
04.When The Trees That Are Green Turn To Brown
05.Scarborough Fair
06.The Boxer
07.The Sounds Of Silence
08.I Am A Rock
09.Orange Grove Avenue
10.Travelin' Again
















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quarta-feira, 25 de julho de 2018

BUD SHANK & CHET BAKER - MICHELE (1966)

O ótimo álbum desta postagem, já foi apresentado em pelo menos dois blogs, sendo mais recentemente no blog Ratos Records, precisamente no dia 29/05/2108. 

Entretanto, resolvi repostá-lo, incluindo mais informações a respeito do artista e do próprio disco. Além disso, esse álbum que disponho foi um presente do amigo Eldo Bastos, cuja gentileza está permitindo que eu resgate algumas obras interessantes. Como não tive mais notícias dele, espero que ele continue frequentando o nosso blog. 

Mas, vamos ao disco da postagem. Foi lançado nos Estados Unidos, em fevereiro de 1966, pela Liberty Records, sob o selo World Pacific. A produção e arranjos do disco ficou por conta de Bob Florence e o mais interessante é que contou com a participação de Chet Baker.

Para quem não conhece, segue algumas informações sobre a carreira do músico Bud Shank:

Clifford Everett "Bud" Shank, Jr. (27 de maio de 1926 - 2 de abril de 2009) foi um saxofonista e flautista americano. Ele ganhou destaque no início da década de 1950, tocando contrabaixo e flauta na Orquestra de Inovações em Música Moderna de Stan Kenton, e ao longo da década trabalhou em vários pequenos combos de jazz.

Ele passou a década de 1960 como um músico de estúdio de primeira chamada em Hollywood. Nos anos 1970 e 1980, ele se apresentou regularmente com o L.A. Four.

Bud Shank finalmente abandonou a flauta para se concentrar exclusivamente em tocar jazz no saxofone alto. Ele também gravou no sax tenor e barítono, sendo também conhecido pelo solo de flauta alto na música “California Dreamin” gravada por The Mamas & the Papas, em 1965.

Bud Shank nasceu em Dayton, Ohio, iniciando sua trajetória tocando clarinete em Vandalia, Ohio, mas mudou para saxofone antes de frequentar a Universidade da Carolina do Norte.

Em 1946, ele trabalhou com Charlie Barnet antes de seguir para Kenton e a cena de jazz da costa oeste. Ele também tinha um forte interesse no que agora poderia ser chamado de world music, tocando jazz influenciado pelo brasileiro com Laurindo Almeida em 1953-54.

Em 1958, ele é o primeiro músico de jazz americano a gravar na Itália com uma orquestra de jazz italiana conduzida por Ezio Leoni (Len Mercer), abrindo caminho para Chet Baker e outros que seguiriam as gravações de Shank em Milão com o maestro Leoni.

Suas colaborações na música continuaram em 1962, fundindo o jazz com as tradições indianas em colaboração com o compositor indiano e tocador de sitar Ravi Shankar.

Em 1974, Shank se juntou a Ray Brown, Shelly Manne (substituído por Jeff Hamilton depois de 1977) e Laurindo Almeida para formar o grupo LA Four, que gravou e viajou extensivamente até 1982.

Shank ajudou a popularizar o jazz latino e de câmara e como músico também tocou com orquestras tão diversas como a Royal Philharmonic, a New American Orchestra, a Gerald Wilson Big Band, a Orquestra Neofônica de Stan Kenton, e Duke Ellington.

Em 2005, ele formou a Bud Shank Big Band em Los Angeles para celebrar o 40º aniversário da Orquestra Neofônica de Stan Kenton.

Um documentário sobre Bud Shank, Bud Shank "Against The Tide", "Portrait of a Jazz Legend", foi produzido e dirigido por Graham Carter da Jazzed Media e lançado pela Jazzed Media como um DVD e CD, em 2008. Até hoje, filme documentário foi premiado com 4 prêmios indie, incluindo um Aurora Awards Gold.

Shank morreu em 2 de abril de 2009, de uma embolia pulmonar em sua casa em Tucson, Arizona, um dia depois de voltar de San Diego, Califórnia, onde estava gravando um novo álbum.

Fonte: Wikipedia, 25/Jul/2108

A seguir a lista das canções do álbum:

1. Michele;
2. Petite fleur;
3. Girl;
4. As tears go by;
5. You didm't have to be nice;
6. Love theme, Umbrellas of Cherbourg (I will wait for you);
7. Sounds of silence;
8. Turn! turn! turn;
9. Yesterday;
10. Blue on blue.











 Versão Capa Alternativa (Front 2)


































Versão Capa Ep





Bud Shank


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terça-feira, 24 de julho de 2018

PAUL MAURIAT - I LOVE BREEZE - ON STAGE (1983)

Acabei me acomodando em não mais postar material da Orquestra de Paul Mauriat, pois atualmente temos tido acesso a um material de excelente qualidade (em Flac), postado pelo amigo Luiz Alberto Gomes, o Bugrim, do blog "Só Músicas", que é show. Obrigado.

Mas, para atender a um pedido especial, do amigo Juarez, resolvi reapresentar o álbum "I Love Breeze - On Stage", lançado no Brasil, em 1983, pela gravadora Polygram, sob o selo Philips.

Segundo o nosso amigo do blog Eduardo, esse álbum serve de referência para o show "El Bimbo", sucesso em vários países e principalmente no Japão. Inclusive nesta gravação e nos shows consta a participação da cantora brasileira Evinha e sua irmã Marisa.

Como destaques, podemos citar a belíssima capa e a seleção que apresenta arranjos e interpretações consistentes, proporcionado um agradável bem estar ao ouví-las. 

Além das canções originais lançadas com o disco, o blog incluiu mais sete faixas que foram lançadas em outros países naquele período. Desses bônus, ressalto as versões ao vivo das canções Toccata (em piano) e Reverie.

Espero que essa repostagem também agrade vários outros colegas fãs de Paul Mauriat e apreciem esse excelente disco. As músicas que compõem o álbum são as seguintes:

1. Introduction;
2. Ai no cafe;
3. Mozart (Medley);
4. I love breeze;
5. Toccat;
6. Best of french (Medley);
7. Czardas;
8. Love is blue;
9. Penelope;
10. El bimbo

Bônus:

11. Toccata - Em Piano
12. Reverie - Live
13. Solitaire
14. Avan Toi
15. Taste of Sorrow
16. Wild Spring
17. French Medley - Live




























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quarta-feira, 18 de julho de 2018

CINE HOUSE - VOLUME 3 - VARIOUS ARTISTS (1994)

Para fechar a trilogia, apresento o álbum Volume 3, da série "Cine House", lançado no Brasil em 1994, pela House Records. 

Assim como os outros volumes o disco apresenta uma seleção de canções que fizeram parte de alguma trilha sonora, em competentes versões alternativas (covers). Do total de canções do disco, 16 são interpretadas pela desconhecida Power Band, que as executava muito bem.

A seguir a relação das músicas que compõem esse álbum:

1. Streets of Philadelphia - Club Mix (Power Band);
2. Everything I do - I do it for you (Power Band);
3. Eye of the tiger - Club Version (Power Band);
4. All for love - Mix Version (Power Band);
5. You're the one that I want - Club Mix (Power Band);
6. Pretty woman - Mix Woman (Power Band);
7. The power of love - Club Mix (Power Band);
8. Take my breath away - Club Mix (Power Band);
9. I will always love you - Del Club (Power Band);
10. Who wants to live forever - Club (Power Band);
11. Ghostbusters Busters Mix (Power Band);
12. Unchained melody - Club Mix (Power Band);
13. Never ending story - Club Version (Power Band);
14. Purple rain - Club Version (Power Band);
15. Chariots of fire - Club Mix (Power Band);
16. Manic - Club Mix (Power Band);
17. A whiter shade of pale - Club Mix (W. Johnson);
18. MacArthur park - Vocal (Indiana).





















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VEJA OUTROS VOLUMES DA SÉRIE JÁ POSTADOS NO BLOG:























NIGHT BIKERS - O SOM DOS JOVENS (1994)

Confesso que neste mês de julho postei pouco material, devido a minha falta de tempo. É preciso trabalhar para se sustentar. 

Mas hoje, apresento um álbum raro, porém na época não tinha muitas pretensões, já que era um trabalho exclusivamente comercial. Trata-se de um disco com versões cover, em estilo dance, seguindo a onda que prevalecia nos anos 1990. 

Os intérpretes, para mim, são todos desconhecidos e acredito que sejam músicos nacionais de estúdio, contratados para fazerem trabalhos pontuais, na gravação de faixas de coletâneas. 

Também era costume de algumas gravadoras comprarem gravações covers de alguns estúdios europeus que se notabilizaram em realizar esse tipo de trabalho.
Já quanto as canções escolhidas para o repertório do disco faziam sucesso nas paradas radiofônicas e em trilhas de filmes.

O disco foi lançado no Brasil, pela gravador CID - Companhia Industrial de Discos, em data não mencionada, que acredito ser 1994. A seleção das músicas que compõem este material é a seguinte:

1. I will follow him (Angie Dee);
2. It must have been love (Colete);
3. One more night (Jackie Moore);
4. Woman in love (Sissy Taylor);
5. Someday (The Fusion Band);
6. All my loving (Gipsy Kings Cover);
7. Take my breath away (2U);
8. Mr. loverman (Hanna);
9. The neutron dance (The Beat Street Band);
10. When the going gets touch the touch gets going (The Beat Street Band);
11. Unchained melody (Floor);
12. Stand up (Jazilla).















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quinta-feira, 12 de julho de 2018

AUSCULTATE - GREGORIAN CHANTS SONGS OF SIMON & GARFUNKEL (2003)

O canto gregoriano, também chamado de cantochão, é um gênero de música vocal monofônica, monódica (só uma melodia), não acompanhada, ou acompanhada apenas pela repetição da voz principal com o órgão, com o ritmo livre e não medido, utilizada pelo ritual da liturgia católica romana.

As características foram herdadas dos salmos judaicos, cantados nas antigas Sinagogas, em conjunto com costumes locais, como das Igrejas Orientais, assim como dos chamados modos (conjunto intervalos musicais) gregos.

Somente este tipo de prática musical podia ser utilizado na liturgia ou outros ofícios católicos. Só nos finais da Idade Média é que a polifonia (harmonia obtida com mais de uma linha melódica em contraponto) começou a ser introduzida nos ofícios da cristandade de então, e a coexistir com a prática do canto gregoriano.

Diversos cantos eclesiásticos, de melodias simples, foram desenvolvidos em meio aos Séculos III e IV baseados nos recitativos da liturgia das primeiras gerações de cristãos. Cada região desenvolvia seu próprio repertório, bem como sua forma particular de execução.

Dessa forma, antecedendo o que viria a ser tornar o canto gregoriano, têm-se diversos tipos de cantos litúrgicos praticados em regiões diversas, como, por exemplo, o Ambrosiano (em Milão e norte da Itália), Romano (em Roma), Moçárabe (na Península Ibérica), Beneventano (no sul da Itália) e o Galicano (na Gália).

Por volta do século VI, Gregório Magno selecionou, compilou e sistematizou os cânticos eclesiásticos e diferentes liturgias ocidentais espalhados pela Europa com o objetivo de unifica-los para serem utilizados nas celebrações religiosas da Igreja Católica. É de seu nome que deriva o termo gregoriano.

Além da compilação e sistematização dos cânticos, o Papa Gregório fundou a “Schola Cantorum”, instituição cuja finalidade era ensinar e aprimorar o canto litúrgico. Mosteiros e abadias de toda a Europa enviavam religiosos para Roma no intuito de adquirir a necessária formação musical para, posteriormente, levar tais ensinamentos para a comunidade local.

Com a unificação e padronização realizada pelo Papa Gregório I, o canto gregoriano não apenas se propagou pelas Igrejas e Mosteiros da Europa, tendo seu auge na alta Idade Média, como também deixou de ser apenas recitações dos Salmos e trechos bíblicos, monges de mosteiros por toda Europa começaram a compor músicas e poesias com o canto gregoriano.

Um dos nomes que mais se destacou no que diz respeito à composição do canto gregoriano é o da freira beneditina Hildegarda de Bingen (1098-1179). Hildegarda se destacou com sua música, dentre outras áreas, e com seus versos que transcendem o texto meramente religioso e beiram a poesia.

Com o surgimento da polifonia no fim da Idade Média, o Canto gregoriano foi caindo em desuso e, consequentemente, no esquecimento. Foi o abade beneditino Prosper Guéranger (1805–1875) da Abadia de Solesmes, quem teve a iniciativa de, através do estudo de antigos manuscritos, iniciar o processo de restauração do canto gregoriano.

Tal processo paleográfico (estudo de textos e manuscritos antigos) ocorre até os dias de hoje, muitas vezes em parceria com Universidades, buscando não só a perfeita compreensão de manuscritos antigos como também o estudo performático para a execução mais apropriada do canto ritualístico.

O canto gregoriano não é um gênero musical no sentido estrito do termo. Desde seu surgimento que a música cristã é uma oração cantada, a qual devia realizar-se não de forma puramente material, mas com devoção ou, como dizia Paulo (Apóstolo): "cantando a Deus em vosso coração". O texto era, pois, a razão de ser do canto gregoriano. Na verdade, o canto do texto se baseia no princípio – segundo Santo Agostinho - de que "quem canta, ora duas vezes".

Nos dias atuais, ainda se pratica o canto gregoriano em mosteiros e outras instituições eclesiásticas. Entretanto, seu renascimento se deu por volta dos anos 1990, quando o do Mosteiro de Santo Domingo De Silos alcançou o primeiro lugar de vendas, em vários países, alcançando a marca de 5 milhões de cópias vendidas. Esse sucesso foi em decorrência de adaptarem músicas populares em estilo canto gregoriano.

Nesta postagem, como exemplo, apresentamos o álbum “Gregorian Chants – Songs Of Simon & Garfunkel”, interpretado pelo grupo Auscultate, lançado no Brasil, em 2003, pela gravadora MoviePlay.

O disco contém 12 faixas dos maiores sucessos da dupla folk “Simon & Garfunkel”, a seguir listados:

1. The sound of silence;
2. Homeward bound;
3. Scarborough fair;
4. Mrs. Robinson;
5. America;
6. The boxer;
7. Bridge over trouble water;
8. Old friends;
9. Bookends theme;
10. I am a rock;
11. Cecilia;
12. The only living boy in New York.































Gregorian Chants - Bridge Over Troubled Water (Simon & Garfunkel)




Gregorian Chants - Sound of Silence (Simon & Garfunkel)

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