sexta-feira, 8 de março de 2019

MOACYR SILVA - SAX ESPETACULAR - VOLUME 1 (1960)

Nesta postagem, apresentamos um versátil e pouco reconhecido instrumentista brasileiro, detentor de inúmeros álbuns em sua carreira musical. 

O saxofonista, produtor musical e compositor brasileiro Moacyr Silva (Moacir Pinto Silva), nasceu em 10/05/1918, na cidade de Conselheiro Lafayette, em Minas Gerais e faleceu em 13 de agosto de 2002, no Rio de Janeiro.

Moacyr aprendeu a tocar saxofone com professores anônimos de sua cidade natal. Aos 10 anos, já integrava uma banda de Conselheiro Lafayette, e logo depois que se mudou para o Rio de Janeiro, aos 17 anos, fazia parte da banda do destacamento militar onde serviu o Exército.

Moacyr tocou saxofone tenor em praticamente todas as suas gravações. E gravou de quase tudo – dos sambas de gafieira à Jovem Guarda, passando por boleros, sambas-canções, Cole Porter e melodias italianas, músicas de boate e de carnaval, boleros, sambas-canções, e chansons francesas.

Frequentou o Beco das Garrafas, mas não era músico da bossa nova, nem dos grandes improvisos, nem do jazz – embora soubesse tocar tudo isso com competência. Não foi músico de vanguarda, nem liderou correntes musicais; mas soube sintetizar as muitas tendências que confluíram para o Brasil e, em particular, para o Rio de Janeiro nas décadas de 1950 e 1960.

Destacou-se como intérprete de standards brasileiros e americanos, que executava com extrema elegância e domínio técnico – sensualidade é uma palavra usada várias vezes para descrever o seu som. Soube cercar-se, quando queria, de alguns dos principais músicos de sua época, como o pianista Chaim Lewak, baterista Edison Machado, e o trombonista Ed Maciel, o trompetista Julinho Barbosa, o baixista Luis Marinho, o guitarrista Waltel Branco.

E sabia fazer o saxofone dançar Colocou sua arte à serviço da indústria do disco, em títulos de ocasião, mas deixou interpretações excepcionais espalhadas por vários LPs. Além disso, foi um dos raros saxofonistas capazes de acompanhar os cantores em apresentações ao vivo e de improviso. Sua colaboração em disco e apresentações ao vivo com a cantora Elizeth Cardoso nos mostra a sua capacidade de integrar saxofone e a voz do artista.

Moacir tocou nas orquestras dos maestros Fon Fon e Zacarias. Também foi diretor artístico da gravadora Copacabana Discos e lançou mais de 30 álbuns de estúdio. Costuma gravar discos em séries, como "Dançando com você (4 volumes)", "Convite a música (3 volumes)", "Sax sensacional (5 volumes)", "Sax voz (2 volumes)", "Samba é bom assim (2 volumes)", "É tempo de samba (2 volumes)" e "Caranaval na boate (3 volumes)".

Tinha o apelido de Bob Fleming , ideia do produtor Nilo Sérgio, decorrente dos dois álbuns gravados na Musidisc, com o psudônimo Bob Fleming

Fonte: Wikipedia, mar/2019 e http://opontodosmusicos.blogspot.com

O álbum da postagem intitulado "Sax Sensacional" foi lançado pela gravadora Copacabana Discos, em 1960, sendo relançado posteriormente com o selo Beverly. A seleção do disco é composta das seguintes músicas instrumentais:

01. Esse seu olhar;
02. Autumn in Rome;
03. Mi ultimo fracasso;
04. Mil recados;
05. Beautiful love;
06. Contigo en la distancia;
07. Smoke gets in your eyes;
08. Carinho e amor;
10. Summertime;
11. E daí;
12. Morning sunrise.


Obs.: a limitação na qualidade do áudio é decorrente das condições precária do disco Lp de origem.




 Capa (Front) - Edição Beverly - Brasil 1960






  Contra Capa (Back Cover) - Edição Beverly - Brasil 1960





  Selo (Label) - Edição Beverly - Brasil  1960






  Capa (Front) - Edição Copacabana - Brasil 1960





   Contra Capa (Back Cover) - Edição Copacabana - Brasil 1960 






  Moacyr Silva - Foto 



Um comentário:

  1. Hedson,sou um grande fã do Macir,tenho todos os seu discos em vinil,e também em Cd,ótima postagem,parabéns pelo excelente Blog que sigo faz tempo,abraço do Silvestrte.

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