quarta-feira, 29 de maio de 2013

FRANCK POURCEL - VOLUME 10 - 1970 BRASIL

Desta vez resgatamos mais uma das obras da Orquestra de Franck Pourcel, lançada no Brasil. Trata-se do álbum intitulado "Franck Pourcel e sua Grande Orquestra e um Mundo de Melodias - Volume 10". 

Ele foi lançado em 1970, pela gravadora EMI-Odeon. (Veja mais detalhes sobre o músico em nossas postagens anteriores).

Pesquisei na internet e constatei que os blogs que postaram esse disco já não mais disponibilizam os links. Assim, mesmo com limitação na qualidade que apresentamos, vale pelo resgate. 

O destaque do álbum, como sempre é a seleção com releituras próprias. Também há curiosidades, tais como, o título da faixa 7, In The Year 2525 e a última Love At First Sight, que se trata da famosa canção de Serge Gainsbourg, Je T'Aime Moi Non Plus, que  no entanto não é nominada em francês. Só fui saber quando a ouvi. 

As músicas do disco são:

1. Midnight cowboy;
2. I'll never fall in love again;
3. La pioggia;
4. Quentin's theme;
5. The lonely season;
6. The day you came along;
7. In the year 2525;
8. The way it used to be;
9. Acqua di mare;
10. Love me tonight (Alla fine dela strada);
11. The world around us;
12. Love at first sight (Je t'aime moi non plus).












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terça-feira, 28 de maio de 2013

IMPACTO CINCO - LÁGRIMAS AZUIS - 1975

A banda brasileira Impacto V foi um grupo Pós Jovem Guarda, de Rock Baile. Foi formada no anos 1960, pelo ex-seminarista da cidade de Natal/RN, Etelvino Caldas (teclados), Jenilson (vocal), Prentice (guitarra), Joca (guitarra), Idalmar (baixo), Clauton e Ivan (baterias). 

A segunda formação, de 1975, que gravou o segundo disco "Lágrimas Azuis", contou com Lulinha (vocal), Etel (teclados) e Poty Lucena (baixo).  Apesar de pouco conhecida, a banda chama atenção pela qualidade das interpretações.

O quinteto logo ganhou fama e sucesso entre os jovens potiguares, como banda de baile, tocando sempre em matinês dominicais no ABC Futebol Clube, com apresentações que chegavam a durar cerca de cinco horas. 

Essa experiência de shows e mais o disco anterior, lançado em 1973, intitulado "Impacto V" (postado no Blog LaPlayaMusic, em 05/03/2012), proporcionou à banda a condição de gravar o segundo álbum, chamado "Lágrimas Azuis", sendo lançado em 1975. 

O disco foi produzido por Gileno Azevedo, que era mais conhecido por Leno, da dupla "Leno & Lilian", que fez sucesso na Jovem Guarda. Por sinal Leno também era potiguar e já tinha produzido o primeiro disco. 

O álbum foi gravado nos estúdios da CBS, demorando cerca de uma semana. Na época, esse tempo de demora era considerado pouco tempo. Isso só demonstrava a segurança e competência do grupo, decorrente do tempo que tocavam juntos.

A banda era considerada a frente da sua época, não devendo nada a outras de maior expressão no cenário musical. Isso pode ser confirmado agora, após ouvirmos o material e compararmos com os outros grupos da época. 

Infelizmente, por aquelas injustiças do destino, o álbum teve uma divulgação muito fraca e nem mesmo as faixas de frente para chamadas em rádios, tais como as músicas Mãos de Seda, Coração de Ferro, Lembranças, Um Bom Lugar e a própria Lágrimas Azuis tiveram essa oportunidade. Isso desestimulou o grupo, que retornou para suas origens, para dar sequência na carreira como banda de baile e chegar a ser subestimada por alguns desavisados, da sua riqueza musical.

Sem dúvida, em minha opinião, a canção instrumental Lágrimas Azuis é a melhor do disco, além de Lembranças, uma canção composta por Raul Seixas e C. H. Gonçalves. Mas não só essas duas músicas. 

O disco todo é muito bom. Tanto que é muito cobiçado entre os colecionadores e sites especializados em leilões nacionais e internacionais, chegando a custa mais de 130 euros.

Das onze composições que compõem o álbum, apenas cinco são do próprio grupo. Destacam-se para as outras seis canções, composições de Leno e Raul Seixas e uma releitura (cover) da música Sábado, de Frederiko, ex-guitarrista da banda "Som Imaginário", que também apareceu no primeiro disco, de 1973.

Outro ponto que chama atenção é a capa, que traz seus integrantes à frente, tendo quatro integrantes fumando, comportamento que hoje não seria politicamente correto, mas que na época a imagem enfumaçada, lembra capas de grupos internacionais dos anos 1970, tais como, Grand Funk Railroad, Deep Purple e até Credence Clearwater Revival. 

Fontes: Livro "ABZ do Rock Brasileiro", de Marcelo Dolabela, 1987 e Blog Toque Musical.

Nesta postagem, apresentamos esse segundo álbum, lançado em 1975, pela gravadora CBS, contendo as seguintes músicas.

1. Mãos de seda, coração de ferro;
2. (Tudo vai mudar), amanhã;
3. Fuga;
4. Carmen, Carmen;
5. Viver triste;
6. Lembranças;
7. Lágrimas azuis;
8. Sábado;
9. Um bom lugar;
10. Sentado no arco íris;
11.. Muito tempo de som.










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segunda-feira, 27 de maio de 2013

NILO SÉRGIO - SUA ORQUESTRA E VOZES - ISTO É ROMANCE (1962)

Tenho mostrado no Blog vários álbuns lançados pela gravadora Musidisc, capitaneados pelo produtor Nilo Sérgio. Desta vez, comentaremos sobre a carreira deste cantor, músico e produtor Nilo Sérgio (Nilo Santos Pinto).

Iniciou como calouro na Radio Cruzeiro do Sul e como cantor foi dono de uma voz que se notabilizou nos anos 1940, nos áureos tempos da Radio Nacional. Seus primeiros discos, lançados pela gravadora RCA Victor, traziam vários estilos que iam de fox trotes, beguines e principalmente de standards do cancioneiro americano. 

Após passagens pela gravadora Continental e Todaamérica, resolveu criar a sua própria gravadora, com o seu próprio selo (label), denominado Musidisc, que era sediado na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro.

Em 1961, Sérgio Nilo lança o novo selo, o Nilser, que é nada mais do que as duas primeiras sílabas do seu nome artístico, ao qual procurou dar um maior status. Explorando o gosto comercial do público da época, a gravadora Musidisc lançou compilações temáticas, no estilo de “Música para Adormecer – 1955”, “Datas Felizes – 1953” e principalmente álbuns orquestrais que utilizavam pseudônimos estrangeiros.

O maior destaque e sucesso comercial da gravadora foi a Orquestra Românticos de Cuba, que era formada somente por excelentes músicos brasileiros, que embalaram hits franceses, norte-americanos, italianos, sambas e outras canções brasileiras, todas apresentadas em ritmo de “bolero”. Até canções de Roberto Carlos e Erasmo Carlos foram lançadas pela Orquestra (ver postagem no blog), por sinal a última lançada em 1979 por Nilo Sérgio, já que ele morreu em 1981.

Nessa mesma linha ele lançou outras orquestras, tais como: Violinos Mágicos e Trio Surdina. Com capas bem trabalhadas, ricas em cores, paisagens e mulheres exuberantes, a Musidisc, embora pequena, tornou-se notória em sua época. Músicos como Ed Lincoln, Léo Peracchi, Severino Araujo, Eliana Pittman, Orlandivo e Silvio Caldas tiveram os seus registros pela gravadora.

Assim, nossa postagem de hoje, compartilha o segundo álbum da orquestra de Nilo Sérgio, intitulado “Isto é Romance”, que foi um grande sucesso da gravadora Musidisc, lançado em 1962. Verifiquei que muitos blogs que postaram esse disco, já não o estão disponibilizando, devido a problemas nos links, provavelmente cancelados pelos respectivos servidores.

O destaque desse disco em relação ao primeiro, que se chamava “Dançando Suavemente” foi a composição de violinos, violas, cellos, trompas, harpa, piano e ritmo, adicionando em alguns momentos um coral misto, que formavam um contraponto com o grupo de cordas. 

Incluo no destaque a boa seleção musical do álbum, que  consta cinco excelentes e inspiradas composições do próprio Nilo Sérgio. A qualidade dos arranjos não fica nada a dever em relação aos grandes maestros estrangeiros.

Fontes: http://oladobom.blogspot.com/2010/11/musidisc-de-nilo-sergio.html e texto de Sebastião Fonseca obtido na contra capa do disco “Isto é Romance”.

As músicas do disco são as seguintes:

01. My prayer (Boulanger / Kennedy);
02. Canção dos vagabundos (Nilo Sérgio);
03. Serenata (Schubert);
04. Canção para um homem no espaço(Nilo Sérgio);
05. Espiral (Nilo Sérgio / Ed Lincoln);
06. I concentrate on you face (Cole Porter);
07. Romantic partners (Nilo Sérgio);
08. Pescadores de pérolas (G. Biaet);
09. Marias de Portugal (Nilo Sérgio);
10. I love Brahms -3ª sinfonia (Brahms);
11. Sanson et Dalila (C. Saint / Saes)
12. Lago dos cisnes (Tchaikoviski).


















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LAFAYETTE - APRESENTA OS SUCESSOS - VOLUME XX - 1977

O Blog La Playa Music tem como premissa resgatar e divulgar a música antiga, independente de país, gênero, artista, vocal ou instrumental. É claro que os amigos do blog já perceberam que tenho uma queda para músicas orquestras e pela Jovem Guarda. Procuro diversificar para que não fique limitado.

Assim, nesta postagem compartilharemos mais um álbum do instrumentista, ícone do Movimento Jovem Guarda, Lafayette. Será a nossa 14º postagem desse músico. Para maiores informações sobre ele, veja as nossas primeiras postagens.

Desta vez, apresentamos o álbum de 1977, intitulado "Lafayette Apresenta Os Sucessos - Volume XX", lançado pela gravadora CBS, com o selo (label) popular "Entré". Para ser sincero nunca tinha ouvido esse disco e somente agora, após obtê-lo é que pude desfrutá-lo. 

Gostei do disco, com uma seleção de sucessos, que em algumas faixas se apresentam duas músicas juntas. De todas a minha preferência ficou para a faixa 6, que contém as canções Abbracciati, que no original é interpretada pela cantora italiana Marcela e Conversation, do famoso cantor brasileiro Morris Albert, co-autor da famosa e internacional canção Feelings. 

Espero que gostem. As músicas do disco são:

1. Year of the cat / I remember yesterday;
2. Rainy day / Sorrow;
3. Amigo;
4. You are my love / Dance and shake your tambourine;
5. Somehow it got to be tomorrow (today);
6. Abbracciati / Conversation;
7. Solamente uma vez;
8. Eu preciso te esquecer / Love so right;
9. Muito romântico;
10. Nosso amor;
11. Sylvia / It's now or never;
12. Handy man / Sonhos;
13. Quando será? / Bandido corazon;
14. Falando sério. 






Capa e Contra Capa Igual






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domingo, 26 de maio de 2013

OS ESPACIAIS - NA CRISTA DA ONDA - 1967

Nesta postagem, trazemos para os amigos do blog, mais uma banda dos anos 1960, da época do Movimento Jovem Guarda, chamada Os Espaciais, homônima a um grupo português da mesma época. 

O grupo (conjunto) brasileiro vocal / instrumental foi formado na cidade do Rio de Janeiro, no início dos anos 1960 e era composto por José Afonso Caldas Pereira Guedes, carinhosamente chamado de "Reizinho" (baterista), Sérgio A. Menezes (baixista), Edgar Lima (guitarra solo), Paulo César, conhecido por Paulinho (guitarra ritmo) e Lúcio (organista).
A banda passou a se apresentar em vários locais, principalmente em clubes e festas, sendo bem procurados devido a sua boa técnica instrumental. Após se apresentarem em Petrópolis, mais precisamente no Hotel Quitandinha, o grupo conheceu o produtor musical Norival Reis, da gravadora Atonal, que se interessou e propôs a gravação de um disco no formato Long Playing - LP. 

O álbum foi lançado em 1967 e se intitulou "Na Crista da Onda", com um repertório musical vocal e instrumental, com uma seleção bem diversificada visando agradar o público jovem.
Algumas músicas cantadas eram de autoria do próprio grupo, tais como, Deixei de Te Amar, Canção de Amor, A Garota Que Não Me Quer e Não Te Darei o Meu Perdão. Nas canções instrumentais destacam-se os hits Walk Don't Run '64, dos The Ventures, Noites de Moscow e a Pout-pourri com músicas de vários países denominado Volta Ao Mundo.
Deste álbum, as músicas que fizeram mais sucesso foram Garotinha Linda e Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones. Por sinal, essa segunda música também foi gravada na mesma época pela banda "Os Incríveis". Só que em função do maior destaque no cenário musical e melhor divulgação em rádio e TV, a versão dos Os Incríveis obteve maior sucesso e vendagem.
Os Espaciais atuaram em programas de TV, tais como TV Fone, de Luiz de Carvalho; TV Rio, no Rio Hit Parade e nos programas de José Messias e Jair de Taumaturgo; TV Excelsior, no programa de Henrique Laufer e  ainda na Festa do apresentador Bolinha. 

Além disso, tocaram em muitos bailes de clubes, dentre os quais o Makenzie, no Meier, em todas as Associações Atléticas Banco do Brasil, no Clube Ideal, da cidade de Olinda, no Clube Petropolitano e no Independência, de Três Rios.
Os equipamentos que utilizavam foram presentes dos fabricantes: os amplificadores da Mustang, as guitarras da Gianini e bateria da Super Pinguim. Os Espaciais também gravaram com o cantor Jorge Paiva, na mesma gravadora, tocando a música Naquele Avanço.

Fonte: Livro "O Rock And Roll: origem, mitos e o rock instrumental no Brasil e em outros países", de Laércio Pacheco Martins, 2001.

O raro álbum desta postagem é justamente o primeiro e único do grupo, lançado em 1967, pela gravadora Atonal e continha as seguintes músicas:

1. Garotinha linda;
2. É tempo de adeus;
3. Volta ao mundo;
4. Deixei de te amar;
5. Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones;
6. Canção do amor;
7. A garota que me quer;
8. Tabu;
9. Professor tirano;
10. Noites de Moscow;
11. Não te darei o meu perdão;
12. Walk don't run '64




















quarta-feira, 22 de maio de 2013

ORQUESTRA ROMÂNTICOS DE CUBA - INTERNACIONAIS - VOLUMES 1 e 2 - 2013

Acredito que a série de álbuns Orquestra Românticos de Cuba, lançados pela gravadora Musidisc, sob a regência de Severino Araújo e em alguns deles regidos por Waltel Branco, com a supervisão do produtor Nilo Sérgio, tenha sido uma das grandes e melhores obras da música orquestral brasileira. Confesso que não me canso de ouví-los enquanto trabalho ou estudo.

Neste blog, já compartilhamos vários desses magníficos álbuns. Sei que faltam muitos para completar a discografia lançada neste blog e sempre que obtenho mais algum material, procuro postá-los.

Desta vez, aproveitei o lançamento de duas compilações com alguns sucessos internacionais da Orquestra Românticos de Cuba, realizadas nos anos 2000, já que os discos não constam ano, realizadas pela gravadora brasileira Radar Records. 

Como cada um dos discos continha apenas 10 faixas, o Blog La Playa Music resolveu agregar essas duas compilações em um único disco, incluindo um material gráfico específico. Espero que apreciem. Por sinal o áudio está muito bom. As músicas dessa nova compilação 2 em 1 ficou a seguinte:

Volume 1:

1. Cuando Calienta El Sol / Flores Negras
2. Noites de Moscou / Meadowland
3. Laura / A Canção Dos Sus Olhos
4. Sabor A Mi / Una Noche De Amor En La Habana
5. Softly As In A Morning Sunrise / Indian Summer
6. Aloha Oe / Blue Hawaii
7. I’m Getting Sentimental Over You / You Stepped Out Of A Dream
8. La Ultima Noche / Recuerdos De Ti
9. Piove / Conoscerti
10. Curuzú Verá / Recuerdos De Ypacarai

Volume 2:

11. Foi Deus / Ai Mouraria
12. Tender Is The Night / Venus
13. Que Murmurem / Luna Lunera
14. Adormentarmi Cosi / L’Abito Blu
15. Bei Dir War Es Immer So Schoen / Lili Marleen
16. Et Maintenant / Les Feuilles Mortes
17. Perdono Pero No Olvido / Donde Estara Mi Vida
18. Jerusalem / Ich Hob Dich Tzufil Lieb
19. April In Paris / Autumn In Rome
20. Un Poquito De Tu Amor / Para Que Recordar


















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terça-feira, 21 de maio de 2013

PAUL MAURIAT - TRANSPARENCE - 1985

Segue mais um álbum da Orquestra de Paul Mauriat. Da obra deste grande maestro, estamos chegando ao final dos anos 80. Desta vez, apresentamos o disco intitulado "Transparence". que foi lançado no Brasil em 1985 e relançado em formato Compact Disc, 1989, pela gravadora Phonogram, pelo famoso selo Philips. 

O destaque são as composições do próprio maestro, Alla Fígaro e Transparence, que dá nome ao disco. Vale a pena recordar sucessos da época com arranjos orquestrados. As músicas do disco, incluindo mais quatro faixas bônus lançadas no mesmo ano são:
1. Alla fígaro;
2. Careless whisper;
3. Like a virgin;
4. No more lonely nights;
5. I just called to say I love you;
6. Amapola;
7. Transparence;
8. Easy lover;
9. All life long;
10. When the rain begins to fall;
11. No time;
12. You're the inspiration;
13. The ending song of love;
Bônus:
14. Stringfield;
15. Canon;
16. Only you;
17. You.








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quinta-feira, 16 de maio de 2013

JOHN DEBNEY E ROYAL SCOTTISH NATIONAL ORCHESTRA - SOMEWHERE IN TIME - JOHN BARRY - 1998

A postagem de hoje resgata uma trilha sonora, que considero uma das mais belas já realizadas no mundo do cinema. Eu tenho uma grande predileção por dois espetaculares compositores de trilhas sonoras, que para mim fizeram grandes músicas e a sua arte deram outra vida aos filmes que participaram. Estou me referindo a Ennio Morricone e John Barrry.

Esta trilha que me refiro é do filme "Somewhere In Time", traduzido como "Em Algum Lugar do Passado", lançado em 1988, pela Universal Pictures. Confesso que não sou ligado em dramas. Mas o que me atraiu neste filme, na época, foi quando soube que se referia a viagem no tempo. Realmente, é um romance que se passa no presente e vai até ao passado, retornando ao presente. 

Destacam-se a performance do casal Christopher Reeve e Jane Seymour, a fotografia e principalmente a trilha sonora de John Barry, complementada por uma música de Rachmaninoff.

A trilha realça a sua beleza quando é ouvida no próprio filme. Esta trilha sonora é mais uma das muitas que John Barry Compôs. Para compartilhar com os amigos do blog, apresentamos a trilha não oficial, que foi uma gravação alternativa, homenageando John Barry, lançada 10 anos depois do filme (1998), com algumas canções que foram compostas na mesma época para o filme, porém não fizeram parte da trilha original. Essa obra é conduzida pelo maestro e compositor John Debney e a excelente Royal Scottish National Orchestra.

Mas antes de apresentar as músicas dessa obra, acho interessante comentar um pouco sobre John Barry, John Debney e a Royal Scottish National Orchestra:

John Barry:


O maestro e compositor britânico John Barry (John Barry Prendergast), nascido em 03/11/1933 e falecido em Nova York, USA, em 30/01/2011, foi responsável pela criação das mais belas trilhas sonoras do cinema. Sua trajetória musical conta com a conquista de cinco prêmios Oscar de melhor trilha sonora.


Não é para qualquer um. Também é conhecido por ter composto a maioria das trilhas sonoras da série de filmes de James Bond, tendo assinado 11 trilhas sonoras do agente secreto 007. 

O interessante é que o formato dessas trilhas foi seguido pelos outros compositores da série. O atual compositor de James Bond, David Arnold é fã confesso de John Barry e já declarou várias vezes que as trilhas dele para Bond são sua fonte de inspiração para compor as suas próprias composições.


Para quem não conhece, alguns dos filmes que John Barry compôs são:
  • Beat Girl,
  • Never Let Go,
  • Zulu,
  • O Leão no Inverno,
  • O Abismo Negro,
  • Choque das Galáxias,
  • Monte Walsh,
  • King Kong,
  • O Fundo do Mar,
  • Dança com Lobos,
  • Somewhere In Time (Em Algum Lugar do Passado),
  • Entre Dois Amores,
  • Chaplin,
  • My Life,
  • O Especialista,
  • A Letra Escarlate,
  • Enigma,
  • Midnight Cowboy (Perdidos Na Noite), entre outros
Das trilhas sonoras do Agente 007, James Bond, foram as seguintes que compôs:
  • 007 Contra Dr. Satânico (1962),
  • Moscou Contra 007 (1963),
  • 007 Contra Goldfinger (1964),
  • 007 Contra a Chantagem Atômica (1965),
  • Com 007 Só Se Vive Duas Vezes (1967),
  • 007 A Serviço de Sua Majestade (1969),
  • 007 Os Diamantes São Eternos (1971),
  • 007 Contra o Homem Com a Pistola de Ouro (1974),
  • 007 Contra o Foguete da Morte (1979),
  • 007 Contra Octopussy (1983),
  • 007 Na Mira dos Assassinos (1985),
  • 007 Marcado Para a Morte (1987).
John Debney:

O compositor e maestro americano John Debney, nascido em Burbank, no dia 18/08/1956, é conhecido principalmente pelos trabalhos de composição e produção em filmes realizados na Walt Disney Pictures. Ele já trabalhou com diversos cineastas, tais como, Garry Marshall, Howard Deutch, Tom Shadyac, Adam Shankman e Robert Rodriguez.

Um dos pontos altos da sua carreira foi 2005, quando compôs para o primeiro filme de animação realizado por computador, da Walt Disney Pictures, chamado “O Galinho Chicken Little (Chicken Little)”.

Royal Scottish National Orchestra:

Podemos considerar a Royal Scottish National Orchestra, como uma das principais orquestras sinfônicas da Europa e do mundo. Ela foi formada no ano de 1891, na Escócia, tornando-se, em 1950, a orquestra oficial do país. 

Ao longo de sua história de sucesso, a Orquestra tem desempenhado um papel fundamental na vida musical da Escócia, incluindo a cerimônia de inauguração do edifício do parlamento escocês, no ano de 2004. 

Muitos maestros de renome tem contribuído para o seu sucesso e trajetória de respeitabilidade, incluindo Walter Susskind, Sir Alexander Gibson, Bryden Thomson, Laureate Neeme Jarvi, os maestros eméritos Walter Weller e Alexander Lazarev e mais recentemente, Stéphane Deneve.

  
O álbum que compartilhamos foi lançado em 1998, pela gravadora Varese Sarabande. Em minha opinião das músicas que contidas no disco, considero as canções Somewhere In Time e Rhapsody on a Theme of Paganini, de Rachmaninoff, com a interpretação da pianista Lynda Cochrane, como sendo as melhores. 

As músicas que compõem o disco são as seguintes:

1. Somewhere in time;
2. Old woman;
3. Grand Hotel;
4. Nineteen twelve;
5. Thanks;
6. June 27th;
7. Room;
8. The Attie;
9. Near the lake;
10. Rachmaninoff: Rhapsody on a theme of Paganini (with Lynda Cochrane);
11. Is he the one;
12. A day together;
13. Rowing;
14. The man of my dreams;
15. Razor;
16. Total Dismay;
17. Coin;
18. Whimper;
19. Somewhere in time (End credits)
















Capa Livro lançado no Brasil - Editora Record

quarta-feira, 15 de maio de 2013

BRAZILIAN BOYS - ANTOLOGIA (1964/65 E 1966)

Desta vez, resgatamos uma banda mineira, da cidade de Belo Horizonte, que se destacou pelos solos de sax e guitarra. Infelizmente não obtive muita informação. 

Segundo o livro de Laercio Pacheco Martins, intitulado "O Rock and Roll: origem, mitos e o rock instrumental no Brasil e em outros países", a banda era formada por Chico, Celso, Tião, Whaney e Carlos, tendo gravado três compactos pelas gravadoras Paladium e Chantecler, no período de 1964 a 1966.

Já o livro de Marcelo Dolabela faz menção de uma banda The Brazilian Boys, que atuou nos anos 1970. Pela formação que era mencionado, não acredito ser a mesma banda. Essa dúvida merece pesquisa.

Assim, para compartilhar com os amigos do blog, preparamos a compilação dessa discografia, com as seguintes músicas:

01. I'm down;
02. Letkiss jenka;
03. Mountain song;
04. Home of range;
05. Para Elise;
06. Twomp;
07. Motorbiene;
08. Because they're Young;
09. Help;
10. Dá-me um beijo amor;
11. Meu único amor;
12. Terás sempre o meu amor.

























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