quarta-feira, 30 de setembro de 2020

O BAÚ DO REI - AS MÚSICAS DE ROBERTO & ERASMO CARLOS (1997) REPOST

O álbum que estou apresentando agora postado aqui no blog em outubro de 2011, no início deste blog. Trata-se de uma rara compilação selecionada pelo entusiasta do movimento Jovem Guarda do Brasil, Marcelo Fróes e produzida com exclusividade pela antiga gravadora RGE. 

Foi intitulada "O Baú do Rei" e lançada em 1997 contendo músicas compostas ou que foram interpretadas por Roberto Carlos e Erasmo Carlos e que forma gravadas por outros intérpretes. 

É sabido que apenas um disco não seria suficiente para contemplar todas as interpretações de outros artistas para as músicas que foram compostas ou cantadas pela dupla. Assim, para complementar um disco, incluí como bônus, mais onze canções no mesmo formato. Espero que apreciem.

Comentando um pouco sobre Roberto Carlos, pode-se afirmar que ele é considerado como um dos maiores cantores populares brasileiros de todos os tempos, com destaque internacional, principalmente na América Latina e demais outros países. Além de cantor destacado, Roberto Carlos é um compositor consagrado, juntamente com o seu companheiro de parceria, Erasmo Carlos. 

Desde os anos 1960, suas canções sempre foram bem recebidas por vários cantores, grupos musicais, gravadoras, pela mídia e principalmente pelo público. Um dos primeiros discos a revelar para o grande público o talento de Roberto & Erasmo foi "Twist, Hully Gully & Cleide Alves", lançado pela RGE em maio de 1964. 

Nele nada menos que cinco originais de Roberto Carlos apareceram com exclusividade - quatro em parceria com Erasmo Carlos, enquanto que a música Cara de pau ficou na história como sua única parceria com Janete Adib.

Várias músicas não gravadas ou gravadas posteriormente por Roberto Carlos foram lançadas por diversos artistas brasileiros, entre eles, Os Mutantes, Os Vips, Agnaldo Timóteo, Cleide Alves, Ed Carlos, Gal Costa, Evinha, Lulu Santos, Wilson Miranda, Wanderley Cardoso, Cláudio Fontana, Os Paqueras, The Bells, The Silvery Boys, Os Sambacanas, Eliana Pitmann, Cláudia, Maria Bethânia, João dias, Célia, Nando Reis, entre outros.

Nesta postagem apresentamos uma coletânea rara selecionada por Marcelo Fróes e produzida com exclusividade pela antiga gravadora RGE, contendo inúmeras raridades com artistas da gravadora. O disco contém as seguintes faixas:

01. Cara de pau (Cleide Alves); 
02. Minha fama de mau (Erasmo Carlos); 
03. Edificio de carinho (Ed Carlos); 
04. Surpresa de domingo (Cleide Alves); 
05. O muro de Berlim (The Bells); 
06. É difícil amar na minha idade (Ed Carlos); 
07. É duro ser estátua (Os Paqueras); 
08. Mamãe acha que é normal (Cleide Alves); 
09. Namoradinha de um amigo meu (The Silvery Boys); 
10. Meu primeiro amor (Ed Carlos); 
11. Beijo quente (Cleide Alves); 
12. Caramelo (Erasmo Carlos); 
13. E por isso estou aqui (Os Sambacanas); 
14. Brotinho transviado (Cleide Alves);

Bônus:
15. Acho que me apaixonei (Célia Vilela);
16. Não quero mais saber de mim (Ed Costa);
17. Meu nome é Gal (Gal Costa);
18. Confia (João Dias);
19. A volta (Os Vips);
20. O bofe (Osmar Milito);
21. Faça alguma coisa pelo nosso amor (Os Vips);
22. Estou começando a chorar (Wilson Miranda);
23. Aniversário do meu bem (Claudio Fontana);
24. Você zangada é feia (Wanderley Cardoso);
25. Que bobo fui (Os Vips)



















Links:






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BADFINGER - DAY AFTER DAY LIVE (1974) REPOST

Atendendo a um amigo, reapresento o raro álbum "Day After Day Live", de 1974, do grupo Badfinger, lançado nos Estados Unidos, no formato Compact Disc - CD, em 1990,  pela gravadora Rykodisc, que já tínhamos postado neste blog em maio de 2012.

Em 2012, comentando com outro amigo a respeito de como existiam bandas boas na década de 1970, me lembre e citei um grupo inglês que eu apreciava muito, o Badfinger, banda essa que nem todos conheciam ou compartilhavam do meu gosto. 

Para alguns, a banda era considerada de segunda linha. Eu discordo e ela foi subestimada e mal gerenciada. Na verdade existiam tantas bandas com qualidade que a comunidade de apreciadores chegava ao ponto de classifica-las por níveis de estilo e qualidade. Quando comparamos com o presente concluímos que eram muito boas, mesmo aquelas criticadas.

A banda Badfinger começou com o nome The Iveys, numa alusão à canção Poison Ivy. Com seu estilo rock’n’roll e referências aos anos 1950, conseguiram convencer Mal Evans (roadie dos Beatles) e Peter Asher (da dupla Peter & Gordon) a fazer um teste para o recém-lançado selo Apple. 

Com isso, conseguiram chamar a atenção de Paul McCartney, que deu uma força à banda nesse início de carreira entregando-lhes a música Come And Get It. A banda era formada por Pete Ham (guitarra e vocal), Tom Evans (baixo e vocal), Joey Molland (guitarra e vocal) e Mike Gibbins (bateria).

No final de 1969, para evitar confusões com uma banda mais antiga, chamada The Ivy League, mudaram então o nome para Badfinger, inspirados no nome original da canção With a Little Help from my friends, dos Beatles, que iria se chamar “Badfinger Boogie”. John Lennon chegou a sugerir que se chamassem “The Glass Onion And The Grand Prix”, que felizmente não ocorreu.

A maioria das canções foram compostas por Pete Ham e Tom Evans, tais como, Carry On Till TomorrowNo Matter WhatDay After Day (com direito a duelo de slide guitar entre Pete Ham e George Harrison), Without You, entre outras. Até hoje muita gente pensa que Without You é de Harry Nilsson, pela sua maravilhosa interpretação, que a tornou um sucesso estrondoso. Entretanto, eu gosto muito da versão bruta original deles.

Em 1971 o grupo acompanhou George Harrison no concerto para Bangladesh, que foi o show pioneiro entre as apresentações de rock beneficentes. 

Mas a banda Badfinger é marcada por tragédias. Pete Ham suicidou-se em 1975 (aos 27 anos!!) quando o empresário financeiro Stan Polley fugiu com todo o dinheiro do grupo. Faltava um mês para o nascimento de sua filha. Tom Evans também cometeu suicídio em 1983 quando sofria de depressão profunda. Os dois se enforcaram.

Os discos póstumos de Pete Ham são essenciais na trajetória musical da banda: "7 Park Avenue" e "Golders Green", com demos e gravações entre 1967 e 1975. Para quem não conhece, Badfinger é rock’n’roll, power-pop, hard-rock , baladas pop, tudo com uma qualidade impecável.

Nesta postagem, para homenagear essa excelente banda, apresento o álbum derivado de show ao vivo, gravado em 1974, na cidade de Cleveland / USA, que até então estava disponível em versões alternativas (Bootlegs). 

Não constante na versão do CD, inclui dois bônus que também fizeram parte dos shows de 1974.  As músicas que compõem a seleção desse disco e bônus são as seguintes:

01. Sometimes; 
02. I don’t mind; 
03. Blind owl; 
04. Give it up; 
05. Constitution; 
06. Baby blue; 
07. Name of the game; 
08. Day after day; 
09. Timeless; 
10. I can’t take it.

Bônus:
11. Suitcase;
12. Suitcase jam.





Capa (Front) - Rykodisc USA 1990







(Inlay Front) - Rykodisc USA 1990





Contra Capa (Back Cover) - Rykodisc USA 1990






Selo (Label) - Rykodisc Japan 1990






Badfinger - Show 1974





Capa (Front) - Ed. Tape K7 - Castle Communications UK 1990





Tape K7 - Castle Communications UK 1990







Badfinger 1974






Selo (Label) - Ed. EP "Day After Day" - Apple 1972





Badfinger - Baby Blue (Kenny Rogers Show 1972)






Badfinger - Without You (Television 1972)



Links:




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terça-feira, 29 de setembro de 2020

JOÃO SÓ - NA MULTIDÃO (1971) REPOST

Nesta postagem, reapresento o álbum "Na Multidão", do cantor e compositor brasileiro  João Só, lançado no Brasil, em 1971, pela gravadora Odeon e que foi postado pela primeira vez no blog em setembro de 2011.

João Só nasceu na cidade de Teresina, no dia 03/novembro/1943 e faleceu em decorrência de um infarto em Salvador, Bahia, no dia 20/junho/1992, aos 48 anos de idade, já esquecido pelo grande público.

Aprendeu os primeiros acordes de cavaquinho quando ainda era criança, tendo começado a estudar vários instrumentos aos 15 anos. Em 1971 defendeu seu primeiro sucesso Canção para Janaina, no 6º Festival Internacional da Canção - FIC. Em seguida gravou aquele que seria o seu maior sucesso, a canção Menina na ladeira.

A partir de 1978, João Só se dedicou somente a shows, tendo apresentado centenas de vezes por todo o Brasil. Deixou gravados 15 discos e algumas fitas, contendo mais de 40 músicas de sua autoria. 

Como curiosidade, compôs o primeiro hino oficial do time brasileiro de futebol "Londrina Esporte Clube", denominado Bandeira do meu coração, no ano de 1977, por ocasião da boa campanha que o time realizou no campeonato brasileiro de futebol.

Na seleção do álbum "Na Multidão", desta postagem, contém 9 músicas de sua própria autoria, incluindo o maior sucesso Menina da ladeira e músicas de Caetano Veloso, Dorival Caymmi e João de Barro, conforme listadas a seguir: 

1. Marinheiro só; 
2. Falo de amor; 
3. Canção prá Janaína; 
4. Copacabana; 
5. Quem sabe o amanhã; 
6. Me chamo João Só; 
7. Minha Bahia quero ver; 
8. Inhambú; 
9. Por um minuto apenas; 
10. Flávia; 
11. Menina da ladeira e 
12. Você já foi a Bahia.





Capa (Front) - Edição Lp - Odeon Brasil 1971





Contra Capa (Back Cover) - Edição Lp - Odeon Brasil 1971







Contra Capa (Back Cover) - Edição Cd - LaPlayaMusic Oldies











João Só & Roberto Carlos







Capa (Front) EP - Menina na ladeira - 1971





João Só

Links:


segunda-feira, 28 de setembro de 2020

HERB ALPERT & THE TIJUANA BRASS - GREATEST HITS VOLUME 3 (2016) REPOST

Atendendo a vários pedidos, estou reapresentando a compilação "Greatest Hits - Volume 3", de Herb Alpert & The Tijuana Brass, que fez muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970. 

Para quem aprecia essa orquestra, recomendo que acessem os Volumes 1 e 2, já postados aqui no blog LaPlayaMusic. 

Nesta coletânea de sucessos do terceiro volume não há o mesmo brilho dos dois volumes anteriores, mas ainda é possível ouvir grandes jóias da musica instrumental, com ênfase ao trompete. Espero que apreciem essas 28 faixas selecionadas.

As músicas que compõem a seleção desta compilação são as seguintes:

1. And I Love Her;
2. Alone Again (Naturally);
3. Raindrops Keep Falling On My Head;
4. Pop Corn;
5. Fire And Rain;
6. I'll Never Fall In Love Again;
7. Moon River;
8. Sunny;
9. Good Morning, Mr. Sunshine;
10. Mae;
11. Zazueira;
12. The Robin;
13. I Might Frighten Her Away;
14. If You Could Real My Mind;
15. Whistlestar;
16. The Chamer;
17. Slick;
18. Adios, Mi Corazon;
19. Darlin';
20. I've Grown Accustomed to Her Face;
21. Blue Sunday;
22. Flamingo;
23. Mexican Road Race;
24. Our Day Will Come;
25. Freight Train Joe;
26. Green Peppers;
27. Route 101;
28. Felicia. 





quarta-feira, 23 de setembro de 2020

LUIZ CLAUDIO - ESTE SEU OLHAR (2004)

Acredito que muitos não conhecem o cantor brasileiro Luiz Cláudio, que tinha uma das vozes mais bonitas da música brasileira, sendo chamado por muitos como a "voz de veludo". 

E é justamente um álbum de compilação desse cantor, lançado em 2004 pela gravadora Revivendo que apresento no blog. Vale a pena ouvir e resgatar.

O cantor e compositor brasileiro Luiz Cláudio de Castro nasceu na cidade de Curvelo, Minas Gerais, no dia 22/março/1935 e morreu na cidade de Guaratinguetá, São Paulo, no dia 28/agosto/2013.

Lembrando um pouco da sua trajetória, ele ganhou o seu primeiro instrumento, um cavaquinho do seu pai. Ainda menino, estudou música com o grande maestro Moacir Santos e integrou o grupo de seresta "Trovadores do Luar", que se apresentava localmente na Radio Clube.

Em 1949, mudou-se para a cidade de Belo Horizonte, sendo contratado pela Rádio Inconfidência. Gravou seu primeiro disco, ainda em 78 rpm, no ano de 1952, com apenas duas músicas, Fim de semana (de Rômulo Paes e Nilo Ramos) e Primavera em setembro, uma versão de André Rosito da canção September song (Kurt Weil). No ano seguinte, estréia como compositor com a canção A rua onde ela mora, em parceria com o seu irmão Antonio Mauricio de Castro.

No ano de 1955, foi para o Rio de Janeiro buscar novas oportunidades. Lá se apresentou nas principais rádios da cidade, como a Mayrink Veiga e a rádio Nacional. No mesmo ano lança o seu primeiro sucesso, pela gravadora Columbia, chamado Blim, blem, blam, do compositor Nazareno de Brito. Com esse disco ganhou o disco de ouro do jornal "O Globo", como revelação masculina.

Em meados dos anos 1960 formou-se em arquitetura pela Faculdade Nacional de Arquitetura e também cursou pintura no Museu de Arte Moderna, paralelamente à sua carreira musical.

Lançou vários discos ao longo de sua carreira, por diversas gravadoras, entre elas a Columbia, RCA Victor, Odeon e independente.

A seleção do álbum "Este Seu Olhar", apresentado nesta postagem é composta das seguintes canções:

01. Este seu olhar;
02. O galo cantou na serra;
03. Folhas soltas;
04. Amo-te muito;
05. Mucama;
06. Toada brasileira;
07. Vagalumeando;
08. Na boca da noite;
09. Viola de bolso;
10. Rancho das flores;
11. Quero-te assim;
12. Menina;
13. Onde eu nasci passa um rio;
14. Estrada branca;
15. Joga a rede no mar;
16. Você vai gostar;
17. Lugar tão lindo;
18. Aperto de mão.














Links:

LUIZ CLÁUDIO - ESTE SEU OLHAR


REVIVENDO - BRASIL 2004

terça-feira, 22 de setembro de 2020

KINGS ROAD - THE HITS OF SIMON & GARFUNKEL (1976)

Na década de 1970, algumas gravadoras se especializaram e realizar gravações próprias (covers), com artistas e grupos próprios de estúdio ou até de artistas conhecidos que utilizavam pseudônimos, para driblar contratos que tinham com as suas gravadoras. 

Essa prática tinha o cunho comercial e também possibilitavam gravações com preços mais acessíveis para determinadas camadas da população, de canções que estavam estourando nas paradas radiofônicas. 

Uma dessas gravadoras que se notabilizou em realizar covers foi a gravadora inglesa Pickwick, que tinha em seu cast as bandas de estúdio "Kings Road", "Flowers", "Track", "Strawberries", "Break", "Minority One", entre outras. 

No Brasil, não era diferente. Por essas bandas a prática de covers foi realizada, principalmente, pelas gravadoras CID, Copacabana Discos e Polydor. 

Assim, nesta postagem, apresento uma desses grupos de estúdio, o inglês Kings Road, que lançou vários álbuns com esse conceito. Neste caso, resgato o disco "The Hits Of Simon & Garfunkel", lançado no Brasil, em 1976, pela gravadora CID - Companhia Industrial de Discos, com o selo Pickwick.

Esse mesmo disco, no mesmo ano, seria relançado pela mesma gravadora, porém com capa, contracapa e selo diferentes. Neste caso, o selo era da Square e o  material papelão utilizado na capa era inferior a outra edição, conforme mostrados nesta postagem.

A seleção do álbum "The Hits Of Simon & Garfunkel" foi econômica, indicando apena nove canções da famosa e ótima dupla folk, Simon & Garfunkel, a seguir listadas:

01. The sound of silence; 
02. The 59th street bridge song;
03. Mrs. Robinson;
04. El condor pasa;
05. Scarborough Fair;
06. Homeward bound;
07. The boxer;
08. Cecilia;
09. Bridge over troubled water.





Capa (Front) - Edição CID / Pickwick - Brasil 1976






Contra Capa (Back Cover) - Edição CID / Pickwick - Brasil 1976







Selo (Label) - Edição CID / Pickwick - Brasil 1976







Capa (Front) - Edição CID / Square - Brasil 1976







Contra Capa (Back Cover) - Edição CID / Square - Brasil 1976






Selo (Label) - Edição CID / Square - Brasil 1976






Selo (Label) - Edição Pickwick - USA 1976

Link:






CAROLINA CARDOSO DE MENEZES - SUCESSOS EM DESFILE Nº 1 (1954)

Nesta postagem, apresento uma expoente mulher da sua época, a esquecida compositora e pianista Carolina Cardoso de Menezes e o seu álbum gravado, em 1954, no Brasil, no tamanho de 10 polegadas, pela gravadora Odeon. 

Ela nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 31/maio/1913 e faleceu em 31/dezembro/2000. Ela teve as suas primeiras lições de piano aos 13 anos de idade, estudando com Zaira Braga e aperfeiçoando-se com os professores Gabriel de Almeida e Paulino Chaves, renomado maestro de música da época. Também foi contemporânea da grande Chiquinha Gonzaga, com quem teve aulas.

Formou-se em teoria musical pelo Instituo Nacional de Música e seguiu seus estudos em harmonia com o seu primo Newton Pádua. Tornou-se famosa graças ao rádio, onde iniciou em 1930 e tocou como pianista contratada de várias emissoras, como as rádios Tupi, Educadora e Mayrink Veiga.

Nas rádios acompanhava como instrumentista os mais célebres cantores e cantoras da época ou como integrante de formações instrumentais ou orquestras. Lançou também inúmeros álbuns solos, sendo o primeiro em 1931, com composições de grandes artistas nacionais, além de suas próprias composições. Sua última gravação, lançada comercialmente, ocorreu em 1999.

A sua especialidade era tocar choros e sambas, executando-os em arranjos considerados ousados e modernos para a época, muitas vezes até questionada por alguns críticos de música. Incorporou diversos ritmos, do foxtrot ao rock'n roll, apresentando-se até no ano de sua morte.

Pouco antes de morrer, revelou-se desapontada por não haver sido convidada para exibir-se na minissérie "Chiquinha Gonzaga", exibida pela Rede Globo de Televisão. Morreu de causas naturais em sua residência no bairro do Méier, no Rio de Janeiro, aos 87 anos.

A seleção de músicas brasileiras que compõem o álbum desta postagem contém as seguintes canções e respectivos compositores:

01. Maria boa (composição de Assis Valente);
02. Se acaso você chegasse (composição de Lupicinio Rodrigues e Felisberto Martins);
03. Jura (composição de J.B. da Silva, conhecido por Sinhô);
04. Gosto que me enrosco (composição de J.B. da Silva, conhecido por Sinhô);
05. Estão batendo (composição de Walfrido Silva e Gadé);
06. Ai! que saudades da Amélia (composição de Ataulfo Alves e Mario Lago);
07. Si você jurar (composição de Ismael Silva, Francisco Alves e Nilton Bastos);
08. Kalú (composição de Humberto Teixeira).






















Carolina Cardoso de Menezes






Carolina Cardoso de Menezes ao piano





Ensaios nº 101 - Cenas de Cinema - com Fafá Lemos & Carolina Cardoso de Menezes (1989)