Nesta
postagem, apresento o álbum "Cais”, do compositor e produtor musical
Ronaldo Bastos, que foi inicialmente lançado no Brasil pela gravadora Som Livre e posteriormente em 1995, pela gravadora Dubas Musica em parceria com a Warner Music.
Ronaldo
Bastos nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 21 de janeiro de 1948 e foi um dos
fundadores do Movimento musical “Clube da Esquina”, durante os anos 1970, onde
tinha a presença marcante de Milton Nascimento. Também fez parte do coletivo de
poetas e artistas “Nuvem Cigana, no Rio de Janeiro.
No Clube da
Esquina, nos anos 1970, por meio do Milton Nascimento, veio a conhecer outros
integrantes famosos, tais como Fernando Brant, Marcio Borges, Lô Borges, Beto
Guedes, entre outros.
Foi nesse
meio, que Ronaldo Bastos iniciou sua carreira de produtor musical, tendo sido
convidado por Milton Nascimento a produzir o primeiro disco do Clube da
Esquina, lançado em 1972. Considero esse disco como um dos melhores da carreira
de Milton Nascimento.
Na
sequência ele participou da produção de outros discos do cantor e compositor
Milton Nascimento, como o “Minas (1975)” e “Geraes (1976), além de co-produzir
o disco duplo “Clube da Esquina 2”, de 1978.
Como
produtor realizou os álbuns “Recado (1978)”, de Gonzaguinha, “Pássaros (1979),
de Toninho Horta e os três primeiros álbuns do Beto Guedes, “A Página do
Relâmpago Elétrico (1977)”, “Amor de Índio (1978)” e “Sol da Primavera (1979)”.
Além do
trabalho de produção, são destaques as seguintes composições, que fazem ainda
muito sucesso, tais como: Fé cega, faca
amolada (Milton Nascimento), Todo
azul do mar (14 Bis), Um certo alguém
(Lulu Santos), Chuva de prata (Gal
Costa & Roupa Nova), Nada será como
antes (Paralamas do Sucesso), O trem
azul (Antonio Crlos Jobim) e muitas outras.
Em 1985,
participou juntamente com Antonio Carlos Jobim, na elaboração da trilha sonora
da minissérie brasileira “O Tempo e o Vento”, que foi exibida pela Rede Globo
de Televisão.
Na década
de 1990, fundou a gravadora Dubas Música, um dos mais longevos selos
independentes do Brasil, que se tornou referência pela curadoria musical e
design de seus lançamentos.
Foi
considerado um dos maiores e prolíficos compositores brasileiros da segunda
metade do século XX em diante, com parcerias em canções com diversos artistas,
entre eles, Milton Nascimento, Antonio Carlos Jobim, Lô Borges, Edu Lobo,
Danilo Caymmi, Celso Fonseca, Beto Guedes, Guilherme Arantes, Toninho Horta,
Marina Lima, João Donato, Ed Motta, Flavio Venturini, Lulu Santos, Tito Madi,
Joyce, entres outros.
Suas
composições foram gravadas por Elis Regina, Nana Caymmi, Caetano Veloso, Sarah
Vaughn, Milton Nascimento, Gal Costa, Alceu Valença, Angela Maria, Jussara
Silveira, RPM, Roupa Nova, Simone, Ney Matogrosso, Chico Buarque, entre outros.
Em 2018,
por ocasião de seus 70 anos, foi homenageado pela banda “Samuca e a Selva”, que
gravou o álbum “Tudo o Que Move é Sagrado”, com releituras de algumas de suas
composições mais emblemáticas.
No ano de
2019, com louvor, recebeu o prêmio “Profissionais da Música”, pela sua força
poética e sua contribuição à música brasileira.
Fonte:
Wikipedia, abril 2021
O álbum desta postagem, com produção de Milton Nascimento, contém uma compilação de interpretações para as composições de Ronaldo Bastos, a seguir citadas:
Faixas:
01. Cais
(Caetano Veloso);
02. Sonho real
(Gal Costa & Wgner Tiso);
03. Fé cega,
faca amolada (Alceu Valença);
04. O trem azul
(Antonio Carlos Jobim);
05. Circo
marimbondo (Chico Buarque de Hollanda & Mestre Marçal);
06. Nada será
como antes (Os Paralamas do Sucesso);
07. Amor de
índio (Milton Nascimento & Túlio Mourão);
08. Bons amigos
(Ângela Maria & Nouvelle Cuisine);
09. Todo azul do mar (Beto Guedes & Roupa Nova);
10. A página do relâmpago elétrico (RPM).
Links:
DUBAS MUSICA / WARNER MUSIC - BRASIL 1995