quinta-feira, 29 de novembro de 2012

PAUL MAURIAT - VOLUME 27 - 1979

Para os amigos fãs de Paul Mauriat, que esperam em nosso blog o resgate de suas obras (Ver maiores informações sobre o maestro na postagem de 09/11/2011), segue mais um álbum.

Desta vez, trata-se do disco, que já foi apresentado em outros blogs, lançado no Brasil, em 1979, pela gravadora Phonogram, com o selo Philips. 

Nesta postagem foram incluídas pelo blog mais seis músicas, também lançadas no mesmo ano, porém elas não faziam parte desse disco. Constam as seguintes músicas:

1.  Song for guy; 
2. Gloria; 
3. Honesty; 
4. Le coeur granadine; 
5. Nous; 
6. Aerosong; 
7. The logical song; 
8. Ships; 
9. Monday, tuesday...Laissez moin dancer; 
10. After love is gone;

Bônus: 
11. Sur un air de vivaldi; 
12. You can do it; 
13. Lifelong dream; 
14. Sentiment - kokoro moyo; 
15. toujour la; 
16. Rainwater.









BOB FLEMING - MR SAX - SERIE C (1975)

Nesta postagem compartilho mais um álbum de Bob Fleming, pseudônimo criado pelo produtor Nilo Sérgio, da gravadora Musidisc (Veja mais informações nas postagens anteriores). Essa série de discos tiveram Moacyr Silva e Zito Righi como instrumentistas principais.

No caso deste álbum "Mr. Sax - Série C", o instrumentista foi Moacyr Silva. Foi lançado originalmente em 1958 e 1975 e relançado em 1999, em Compact Disc - CD. 

Apresento a versão lançada em CD, que contém apenas cinco músicas de doze da versão original em formato Vinil. Ficaram de fora as músicas Manhattan, I Get a Kick Out of You, Who, I Won't Cry, Affair to Remember e Over The Rainbow.  Em compensação foram adicionadas treze outras canções.

A seleção do disco é primorosa e ótima para curtir na tranquilidade. Mas, em minha opinião, o grande destaque desse disco, nas duas versões, são as músicas Blue Moon, que tem um toque jazzistico agradável e Bat Masterson, que me remete a série televisiva que eu curtia quando garoto. 

As músicas da versão no formato em cd são as seguintes:

01. Blue moon; 
02. I'm in the mood for love; 
03. All my tomorrows; 
04. Dancing in the dark; 
05. Exodus; 
06. Stella by starlight; 
07. All the way; 
08. Deep purple; 
09. Laura; 10. It's wonderful; 
11. Bat masterson; 
12. All the thing you are; 
13. Fascination; 
14. Indian summer; 
15. Can't I; 
16. Sonny boy; 
17. There's goes my heart; 
18. Tammy.











quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ROBERT JOHN - THE LION SLEEPS TONIGHT - 1972


O cantor e compositor norte americano Robert John Pedrick Jr, mais conhecido como Robert John, nasceu no Broklyn, Nova York, em 1946. É lembrado principalmente por dois hits na sua carreira, The Lion Sleeps Tonigh (1971) e Sad Eyes (1979). Esta última canção alcançou o primeiro lugar na Bilboard Hot 100 e contava com os vocais em falsete do cantor.

Iniciou sua carreira como Bobby Pedrick e em 1958 obteve o seu primeiro hit, com a música White Bucks and Saddle Shoes, escrito por Doc Pomus e Shuman Mort. Em 1965, assinou contrato com a gravadora MGM e lançou mais dois singles, que não foram sucessos. Em 1967, assinou contrato com a Columbia Records e lançou outra série de singles, com ajuda do parceiro de composição Mike Gately.

Após curta passagem com Herb Albert, da gravadora A&M Records (1970 a 1971), finalmente despontou para o sucesso nas paradas da época, com uma composição sul africana de Solomon Linda, cover de um hit de 1961, da banda The Tokens, The Lion Sleeps Tonight, sendo a número 3 das paradas de 1972, vendendo mais de um milhão de cópias e recebendo disco de ouro, concedido pela Associação da Indústria Fonográfica da América, no dia 15/03/1972. Essa música é a mesma que foi trilha sonora do filme “Rei Leão”, da Disney.

Nesta postagem, apresentamos o compacto simples lançado no Brasil, em 1972, pela gravadora Continental, com o selo ATCO. O disco contém as músicas The lion sleeps tonight (Lado A) e Janet (Lado B).


 

 

Versão Compacto Lado A - Edição USA

Versão Compacto Edição USA
 

 

sábado, 24 de novembro de 2012

OS INCRÍVEIS - OS INCRÍVEIS (1966)

Considero a banda Os Incríveis como uma das mais importantes do movimento brasileiro Jovem Guarda, ao lado dos Renato & Seus Blue Caps, The Jet Blacks, The Jordans e The Fevers

A música que mais me marcou e acredito que para muitos da minha geração, foi a música O Milionário, uma releitura da música The millionaire, do grupo inglês "Os Dakotas".
 
Em minha opinião, a versão brasileira dessa música é melhor do que a versão original. O acerto na gravação foi tão bom, que versões posteriores, inclusive do próprio grupo, ficaram inferiores. Mais informações sobre Os Incríveis, veja a nossa postagem do dia 03/11/2011.
 
Nesta postagem, apresentamos o primeiro álbum do grupo após a mudança de nome, de "The Clevers" para "Os Incríveis", por questões de contrato com empresário. Pela gravação da música O Milionário, considero um disco antológico. 

A seleção deste álbum é composta das seguintes músicas:
 
01. Cavalgada; 
02. La Yenca; 
03. Geronimo; 
04. Honky tonk song; 
05. Amor perdido (Love lost); 
06. En la ciudad (Downtown); 
07. Flamenco; 
08. Tic ti tic; 
09. Do re mi; 
10. O milionário (The millionaire); 
11. Anel de diamante (This diamond ring); 
12. Não há você (Till there was you).







 
 

 



 

 
Links:


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

BOB FLEMING - JOVENS ENAMORADOS - 1965 / 1983

Há dias atrás (18/11) compartilhamos a primeira postagem de material de Bob Fleming, interpretando boleros. Aproveitamos o momento e apresentamos outro disco, "Jovens Enamorados. Foi lançado originalmente em 1965, pela gravadora Musidisc e relançado em 1983, pela gravadora Continental, com o selo Phonodisc. 

O disco foi concebido para ter metade de músicas internacionais e outra metade de nacionais. Acreditamos que Bob Fleming, neste álbum, continua sendo Zito Righi. É um disco para curtir com calma.

Em minha opinião, os destaques do disco são as canções I Left My Heart in San Francisco, I Could Have Danced All Night e Canção Para Um Homem no Espaço., sem o toque jazzistico na interpretação de algumas músicas. As músicas do disco são as seguintes:

1. I left my heart in San Francisco; 
2. blu; 
3. Le bateau blanc; 
4. Call me irresponsible; 
5. Dos perdidos; 
6. I could have danced all night; 
7. O sol nascerá; 
8. nem uma luz brilhou; 
9. Diga que sim; 
10. Canção para um homem no espaço; 
11. É demais; 
12. O amor...do amor.










quinta-feira, 22 de novembro de 2012

SIDNEY HARRISON (DAVE GORDON) - LOOP DI LOVE (1972)

Na era dos discos de vinyl compactos simples e duplo, houveram muitos cantores, cantoras e grupos de um sucesso único, muitas vezes ficando restrito a esse formato, sem lançamento no tamanho Long Playing - Lp, de 12 polegadas. 

Dos vários discos desse tipo, apresento o cantor Sidney Harrison, que era o pseudônimo do cantor guiano Dave Gordon, que lançou no Brasil, com muito sucesso, a música Loop Di Love (Ver outras postagens de Dave Gordon).

Era uma canção que repetia inúmeras vezes o refrão que era o título, mas era alegre e dinâmica. Ela foi gravada originalmente na Holanda pelo cantor Juan Bastos e no Brasil, em português pelos grupos Os Populares e Os Carbonos.

O disco foi lançado no Brasil, no formato compacto simples, em 1972, pela gravadora Beverly, com o selo Kool.

Lado A:
01- Loop Di Love;

Lado B:
02. Crazy Dream (Save Me Version).






ED LINCOLN - NOVO TOQUE- 1989


Neste ano a música brasileira perdeu um grande músico, arranjador e instrumentista, Ed Lincoln, falecido em 17/07/2012, aos 80 anos e não poderíamos encerrar o ano sem realizar uma homenagem do blog LaPlaya.

Ele se destacou sua carreira tocando órgão elétrico e foi considerado o Rei dos Bailes, nas noites cariocas, principalmente nas domingueiras dançantes do Clube Monte Líbano e se torna um dos maiores vendedores de disco do país na época.

Eduardo Lincoln Barbosa nasceu em Fortaleza, Ceará, no dia 31/03/1932 antes de ser músico trabalhou como revisor e redator do Jornal do Povo, em sua cidade natal. Já no Rio de Janeiro, sua carreira deu início, quando ele tocava contrabaixo no conjunto da Boate Plaza, acompanhando as feras da bossa nova Johnny Alf, Luiz Eça (Tamba Trio) e Dick Farney. Logo passa a tocar piano e em seguida o órgão elétrico, instrumento que o consagrou definitivamente.

Em 1955, formou o seu próprio grupo musical e no período de 1955 a 1958 atuou na Boate Drink. Foi o responsável pelos acompanhamentos musicais das gravações dos então iniciantes Claudete Soares e Baden Powell.

Já com alguns discos de sucesso em seu currículo musical, em 1960, Ed Lincoln é contratado pela gravadora Musidisc, do produtor Nilo Sérgio, onde além de lançar seus discos, ele assumiu a função de diretor musical. Lançou vários álbuns, com boas vendagens, utilizando de pseudônimos, que muita gente nem sabe que era o Ed Lincoln quem estava por trás das gravações, tais como, Don Pablo de Havana, Les 4 Cadillacs, Berry Benton, Conjunto Balambossa, The Lovers, Cláudio Marcelo, Glória Benson, Ed Kenned, John Marcel, Danny Marcel, Les Amants, Orquestra Casablanca, orquestra Los Angeles, TecnoOrquestra, Orquestra Romance Tropical e Muchacho nas Bocas.

Em 1963, sofreu um grave acidente automobilístico que o deixa afastado das atividades durante 7 meses. Nesse período, Eumir Deodato o substituiu nos bailes contratados. Em 1968, funda o selo De Savoya e lança o que é considerado o primeiro disco independente do país, que para a época era algo muito ousado.

Em seu grupo musical atuaram como “crooners”, Orlandivo, Toni Tornado, Silvio Cézar, Pedrinho Rodrigues, Emílio Santiago, entre outros. Já como músicos participaram, Durval Ferreira, Marcio Montarroyos, Luis Alves, Wilson das Neves, Paulinho Trompete e Celinho.

Na década de 1970, Ed Lincoln se afastou das gravações de álbuns autorais, se dedicando em trabalhos em estúdio, incluindo “jingles” e trilhas sonoras, além dos discos com lançados sob pseudônimos.

Na década seguinte, foi um dos primeiros músicos a experimentar a música eletrônica e computadores, lançando inclusive em 1989, um álbum no formato Long Playing – Lp com um microcomputador Commodore 64. Sua música passou a ser reconhecida inclusive no exterior, sendo “sampleadas” nas pistas de dança. Seus discos foram pirateados e comercializados na Europa. A música É o Cid, foi relançada numa versão para bailes funk, pela Furacão 2000.

Em 2003, após 30 anos afastado dos palcos, Ed Lincoln se apresenta com seu grupo no Centro Cultural Primeiro de Março, numa série de shows, do projeto “Sambalanço – A Bossa”, que correu o mundo. No mesmo ano, se apresentou no show “Saudade Fez Um Samba”, no Centro Cultural Banco do Brasil.

Em 2005, devido a problemas de saúde, principalmente à limitação dos movimentos corporais, herança do acidente automobilístico de 1963, se afasta definitivamente dos palcos, passando a residir em Petrópolis, Rio de Janeiro, mas não se afasta definitivamente da música, ainda gravando “jingles” publicitários e realizando participações especiais em gravações de outros artistas.

Em 2010, o cineasta Marcelo Almeida filmou o documentário “Ed Lincoln – O Rei do Sambalanço”. Nesse mesmo ano, Emílio Santiago lança o álbum “Só Danço Samba”, com músicas do repertório de Ed Lincoln e contanto com a participação especial do próprio no “pout-pourri” Zum, Zum, Zum / Vou Rir de Você / Na Onda do Berimbau.

Em 2011, após uma pesquisa cuidadosa de Marcelo Fróes, sua discografia lançada pela Musidisc e DeSavoya foi relançada em formato box, pela gravadora Discobertas, todos remasterizados, com o título “Ed Lincoln – O Rei dos Bailes”.

Fontes: Blog Cultura CabeSound, Luiz Otavio Braga e Wikipedia.

Para homenagear esse grande músico que partiu e deixou toda uma obra musical, compartilhamos o álbum com uma compilação de seus sucessos, denominado “Ed Lincoln – Novo Toque”, lançado em 1989, pela gravadora Polygram, com o selo United Artists, com as seguintes músicas.

1. O ganso; 
2. São salvador; 
3. Ai que saudade dessa nega; 
4. Waldemar; 
5. Gaivotas; 
6. The Blues walk; 
7; Montanha russa (Melô do esqueleto); 
8. É o Cid; 
9. Palladium; 
10. Catgedral; 
11. Na onda do berimbau / Pergunte ao João / Zum, zum, zum.


























quarta-feira, 21 de novembro de 2012

BOLA SETE - A TRAJETÓRIA DO COMPOSITOR BRASILEIRO DJALMA DE ANDRADE - 2006


Recentemente, em pesquisas que costumo realizar na internet, descobri um trabalho de alta qualidade e de importância para a música brasileira e mundial. Trata-se de uma dissertação de mestrado de Luis Gustavo Carvalho Alonso Rays, apresentada em 2006, ao Programa de Pós-Graduação em Música do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas / São Paulo, tendo como orientador o professor doutor Marcos Siqueira Cavalcante.

O trabalho de 121 páginas aborda a trajetória musical do compositor e instrumentista brasileiro Djalma de Andrade, mundialmente conhecido como Bola Sete. A seguir um resumo do trabalho, conforme o autor:

Resumo do trabalho:

Este trabalho apresenta e analisa os elementos musicais pertencentes aos diferentes estilos e gêneros que caracterizam a obra do compositor e músico brasileiro Djalma de Andrade, mais conhecido nos meios musicais como “Bola Sete”, evidenciados neste trabalho pela notável influência do jazz em suas composições e os reflexos de sua vida pessoal, como a sua origem humilde, sua dedicação à arte como meio de sobrevivência, sua espiritualidade, a busca do reconhecimento profissional em outros países e as parcerias com importantes músicos seus contemporâneos. Também é ciente da importância e necessidade de contribuir para com a historiografia da música brasileira, bem como da carência de trabalhos direcionados à interpretação das obras para o violão.

Os elementos acima mencionados que marcaram o estilo deste músico no cenário musical na segunda metade do século XX, de certa forma ajudaram a construir a cultura popular musical brasileira, consolidada por outros personagens do Brasil. Os dados desta pesquisa tiveram como fonte principal o acervo particular Anne Sete, a viúva do compositor, que gentilmente contemplou com informações privadas como cartas, partituras, gravações e recortes de jornais e revistas contendo artigos que retratam a trajetória deste incomparável músico, tendo em vista que sua vida e obra são pouco conhecidas no meio acadêmico.

O primeiro capítulo desta pesquisa recupera a trajetória pessoal e profissional do compositor e músico objeto desta investigação apresentando uma apreciação crítica dessas fontes bibliográficas. No segundo capítulo foi realizado um estudo detalhado dos elementos musicais que caracterizam as composições de Djalma de Andrade identificando as suas sugestões interpretativas e apresentando os exemplos musicais em seus diferentes estilos e gêneros, observando, principalmente, a influência do jazz em suas composições. No terceiro capítulo, foi transcrito e analisado algumas das obras, selecionadas a partir da sua importância na discografia nacional e internacional, pois, além de pesquisar e exemplificar os dados colhidos, ilustrando as reflexões sobre os elementos que caracterizam a obra do músico Djalma de Andrade, o Bola Sete,

Assim foi atendido o objetivo principal do trabalho que é apresentar um estudo do repertório escrito para violão por este artista e incentivar novas criações e aperfeiçoamentos musicais que contribuam para a evolução e a inovação musical de nosso tempo.

Quem foi Bola Sete?

Bola Sete (Djalma de Andrade), instrumentista. (Rio de Janeiro RJ 16/7/1923—Califórnia, EUA 13/2/1987). Com 17 anos freqüentava as rodas de músicos da Praça Tiradentes. Por essa época, com um conjunto do qual participava o compositor Henricão, foi para Marília SP, onde ficou oito meses. Aos 18 anos tocou violão em parques de diversão em Campinas SP e Niterói RJ.
Em 1945 venceu um concurso de violonista na Rádio Transmissora (hoje Globo). Durante algum tempo viajou por Minas Gerais e Rio de Janeiro, apresentando-se como violonista. Em seguida voltou à Rádio Transmissora e, por três anos, apresentou-se no programa Trem da Alegria, no Teatro João Caetano, junto com Lamartine Babo, Iara Sales e Kleber de Boscoli.
No final da década de 1940 organizou o Bola Sete e seu Conjunto e, para cantar, convidou Dolores Duran, que era crooner da boate Béguin. Atuaram nas boates Drink e Vogue. Com uma orquestra que formou para o Baile dos Artistas, no Hotel Glória, em 1954 excursionou pela Argentina, Uruguai e Espanha.
Em 1955 fez temporadas em Lima, Peru, e em Santiago do Chile. Em 1959 mudou-se para os E.U.A. e, até 1962, apresentou-se, quase diariamente, nos hotéis da cadeia Sheraton. Por volta de 1960 foram lançados dois discos seus: o LP Bola Sete, pela Sinter, com Um a zero (Pixinguinha e Benedito Lacerda) e Império do samba (Zé da Zilda e Zilda do Zé), entre outras, e o LP “Bola Sete e Quatro Trombones, pela Odeon, destacando-se Mambeando (de sua autoria), The Man I Love (Ira Gershwin e George Gershwin), entre outras.
Em 1962 participou do Festival de Monterey, na Califórnia, E.U.A., como integrante do conjunto de Dizzie Giliespie, com o qual gravou um disco. Também em 1962 saiu no Brasil seu LP “O extraordinário Bola Sete”, pela Odeon, com Menino Desce Daí (Paulinho Nogueira) e Fico Triste Sem Twist (de sua autoria), entre outras. Em novembro apresentou-se New York, E.U.A., no Festival da Bossa Nova, do Carnegie Hall, no Village Gate e no Vanguard. Nesse mesmo ano, organizou seu próprio trio, com Tião Neto (baixo) e Chico Batera (percussão).
Em 1969 participou do Festival de Música Brasileira e Americana, no México, ao lado de Airto Moreira, Eumir Deodato e Milton Nascimento. Em 1971 gravou o LP “Workin’ on a Groovy Thing”, na Paramount/ RGE, contendo Little Green Apples (Bobby Russell), With a Little Help from my Friends (John Lennon e Paul McCartney), entre outras.
Gravou cerca de dez LPs nos E.U.A., inclusive um com Vince Guaraldi. Seus últimos discos, Ocean 1, Ocean II e Jungle Suite, foram considerados por ele como seus melhores trabalhos.
 Faleceu na Califórnia / USA, no dia 14 de fevereiro de 1987.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha.





PROJETO DOCE HARMONIA - 2012

Pela colega Josiane Macedo, que acompanha o blog LaPlaya Music, tomei conhecimento do maravilhoso trabalho em pró da música brasileira, realizado pelo Doce Harmonia, ver blog grupodoceharmonia.blogspot.com.br, de Uberlância / MG e eu não poderia deixar de manifestar a minha admiração e certamente estarei divulgando esse projeto. A seguir algumas informações que retirei do próprio blog do grupo Doce Harmonia.
O projeto Doce Harmonia foi elaborado e implantado no ano de 1996, no Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli (CEMCPC) em Uberlândia pelas professoras Alice Pereira Pacheco e Maria Tereza Borges Rezende e propõe um trabalho com crianças e adolescentes, hoje também com alunos da 3° idade, que com pouco tempo de aprendizagem no instrumento flauta doce são convidadas à prática de conjunto, priorizando o crescimento global do educando sem obter resultados imediatos. Além do encontro semanal, momento no qual se pratica a música em conjunto, procura-se oferecer aos integrantes do projeto oficinas de Flauta Doce na escola e mesmo em outras cidades, palestras, participações em concursos, assim como oportunidades para apresentações em público do repertório trabalhado, na Escola e comunidade.
A idéia de um projeto na área de prática de conjunto surgiu da experiência pessoal das autoras no ensino coletivo de Flauta Doce em duas escolas de ensino regular na década de 80.
A partir de 2006 o projeto Doce Harmonia, conta com a aprovação da Secretaria do Estado de Educação de Minas Gerais (SEEMG) e a participação da professora Maristela Alvim, (regente do grupo).Em 2007 foi possível realizar a gravação de um DVD, e em 2009 foram gravados em estúdio e lançados mais dois CD´s.
Em 2010 o projeto Doce Harmonia completa 14 anos de muito sucesso. Isto se deve à adesão dos alunos da área de Flauta Doce, ao entusiasmo, à dedicação das professoras envolvidas e principalmente o apoio da direção ( 1996 à 2008 ) do CEMCPC e da secretaria de Estado de Educação. O Objetivo essencial deste projeto, alcançado plenamente, é envolver o aluno com a música, com a Flauta Doce e com o Conservatório









Para adquirir os CDs, basta entrar em contato com grupodoceharmonia@gmail.com


AGNALDO RAYOL - 1994

Considero Agnaldo Rayol como detentor de uma das mais belas vozes do Brasil. Ainda faz o estilo que vigorou até o início dos anos 1950, onde era considerado que um bom cantor se caracterizava pela força da voz. 

Atualmente por meio dos ajustes computacionais, tudo mundo fica com uma boa e afinada voz. Para maiores detalhes sobre a história deste cantor, veja a nossa postagem de 12/11/2011.
O álbum que estamos compartilhando, apesar de mais recente, já está esgotado e é uma raridade encontrá-lo em sebos, uma vez que foi lançado por uma gravadora independente, com limitações para divulgação e distribuição. 

O disco foi lançado em 1994, pela gravadora e editora RCR. A seleção é composta por regravações de antigos sucessos, que em minha opinião são inferiores as gravações originais com novas composições interessantes. 

Destaco a versão da música Skyline Pigeon, sucesso no Brasil de Elton John e as interpretações de Granada, Ave Maria e The Phanton Of Opera
As canções do disco são as seguintes:
1. Falaram tanto; 
2. Acorrentados (Encadeados); 
3. Ciúme fatal; 
4. Deixa eu cuidar de mim; 
5. Por timidez; 
6. A praia (La Playa); 
7. Tive um sonho; 
8. Meu fantasma; 
9. Bolero de pasion;
10. Granada; 
11. Ave Maria; 
12. Fruto da imaginação;   
13. Em nome do amor; 
14. Amor voltando; 
15. Pombo mensageiro (Skyline pigeon); 
16. The Phanton of the opera (O fantasma da opera). 














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LOS TROPICANOS - VOLUME 7 (1972)

A orquestra Los Tropicanos, tinha boas vendas no mercado brasileiro de músicas orquestradas e instrumentais. A fórmula era a mesma utilizada por várias gravadoras da época, onde se criava-se uma orquestra no estúdio, com um pseudônimo estrangeiro e a colocava no mercado com releituras de canções de sucesso, mescladas entre músicas nacionais e internacionais. 

Não se tem conhecimento de quem era a produção e arranjo dos álbuns dessa série e nem tampouco quem eram os músicos.

O disco da postagem se refere ao Volume 7, lançado em 1972, pela gravadora Odeon, com o selo Parlophone. Este selo era destinado para os lançamentos de discos mais populares. O destaque dessa série eram as capas, todas com belas modelos da época. 

a seleção do álbum contém as seguintes músicas:  

01. Como dois e dois; 
02. Wichita lineman; 
03. Calipso woman; 
04. Impossível acreditar que perdi você; 
05. If; 
06. Eu nunca mais vou te esquecer; 
07. Coisas; 
08. Oração de um jovem triste; 
09. Traumas; 
10. Go to be there; 
11. Freedom comes, freedom goes; 
12. A namorada. 



























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terça-feira, 20 de novembro de 2012

PAULO MOURA E OCILADOCÊ - INTERPRETAM DORIVAL CAYMMI - 1990

Em 1991 assisti um grande show de um dos maiores instrumentistas brasileiros. Estou me referindo a Paulo Moura, falecido em 2010 (Veja maiores detalhes sobre o instrumentista na postagem de 12/08/2011).

Nesta postagem apresentamos aos amigos do blog, o álbum "Paulo Moura e Ociladocê Interpretam Dorival Caymmi", gravado no estúdio Chorus e lançado em 1990, pela gravadora Som Livre, com o selo Sigla. 

O disco todo é um espetáculo, porém destaco a interpretação das músicas Doralice e Marina. Esse vale ouvir com calma. As músicas do disco são:

1. Noite de temporal; 
2. Só louco; 
3. Doralice; 
4. Marina; 
5. Acalanto; 
6. Dora; 
7. O mar; 
8. Mãe menininha; 
9. Sargaço mar / Promessa de pescador; 
10. Suite dos pescadores I; 
11.  Suite dos pescadores II









segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ED MACIEL - ESTA É A JOGADA - 1973

Confesso que ao ouvir o álbum "Esta é a Jogada", da Orquestra de Ed Maciel, lançada em 1973, pela gravadora Copacabana, fiquei um pouco frustado, pois esperava ouvir similaridade com a série de trabalhos lançados nos anos 1960, pela gravadora Odeon. Vejam as outras postagens anteriores sobre Ed Maciel.
 
O que difere neste álbum para pior, foi que deixou de apresentar apenas músicas instrumentais, para incluir um coro de vozes não tão homogêneos. Em minha opinião, tirou a qualidade na audição dos arranjos instrumentais.
 
Porém, o nosso intuito é resgatar e propiciar aos amigos essa possibilidade de percepção, que talvez possa ser diferente da minha. O destaque desse álbum é a única música instrumental, Festa. As músicas do disco são:
 
1. Festa; 
2. Sempre mesmo (Ventura Highway); 
3. Felicidade é isso aí; 
4. Cavalo de aço / Ora acho que vou-me embora / Procurando ninho; 
5.  Minha casa (Casa Mia) / On ira tous au paradis; 
6. Eu quero é botar meu bloco na rua / Quando eu me chamar saudade; 
7. Il était une fois la révolution /     Hey girl / You're a lady / Listen to the music; 
8. Belôh; 
9. Partido alto / Tem capoera / Ninguém tasca; 
10. Canário do reino; 
11. Desir dance; 
12 - Minhas razões / A rosa / Fio Maravilha.
 












 

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