Hoje, atendendo ao pedido dos amigos Jorge e Juarez, reapresento o álbum que foi postado originalmente me abril de 2015, da Briamonte Orquestra.
O material desta postagem foi obtido do blog http://martoni-formaeelenco.blogspot.com.br, incluindo algumas melhorias de áudio e do material gráfico.
José Briamonte é o maestro que dá o nome a Briamonte Orquestra ou Orquestra Briamonte como alguns a chamam. O álbum da postagem foi lançado no Brasil em 1970, pela gravadora Companhia Brasileira de Discos, com o selo Elenco.
Infelizmente, José Briamonte faz parte da lista dos músicos brasileiros esquecidos, juntando-se a tantos outros que contribuíram para a riqueza da música brasileira.
O maestro Briamonte formou-se em 1956 em piano pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Posteriormente, estudou harmonia, contraponto, instrumentação e regência na Escola Livre de Música.
Sua carreira musical iniciou em 1956, atuando no Dancing Maravilhoso, em São Paulo, com a Orquestra de Luis Cesar. Em 1959, atuou no conjunto Vadico e Odilon. Realizou sua primeira gravação em 1963, tocando órgão nas faixas Nós e o mar, de Roberto Menescal e Boscoli e Só saudades, de tom Jobim, lançadas em 78 rpm.
Nos anos de 1966 e 1967, participou como membro dos conjuntos SansaTrio e Sombeco. No primeiro grupo, o Sansa Trio, gravou dois álbuns e se apresentava no Restaurante Baiúca, em São Paulo. Já no grupo Sombeco, participou na gravação de um álbum e se apresentava no Restaurante “O Beco”.
Ainda em 1967, participou do III Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, em São Paulo, escrevendo o arranjo para a música Eu e a brisa, de Johnny Alf, interpretada por Márcia.
Atuou como arranjador em vários festivais e em gravações de Toquinho e Vinícius de Moraes, Jorge Benjor e Tom Zé, entre outros. Compôs o tema da novela Pigmaleão, de 1970, apresentada pela Rede Globo de Televisão. Também acompanhou, em gravações de estúdio, vários intérpretes brasileiros, como Johnny Alf (1968), Dick Farney (1969) e Maysa (1971), entre outros.
Em 1975, regeu o musical “Brasileiro, profissão esperança”, de Paulo Pontes, encenado no Teatro Aquarius, em São Paulo, sob direção de Bibi Ferreira. Gravou “Momentos Românticos”, lançado pela gravadora RCA Victor, em 1982.
Dois anos depois, participou do show de inauguração do Teatro Scala, no Rio de Janeiro. Entre 1985 e 1990, atuou como compositor, diretor musical e regente no Paladium, em São Paulo.
Para finalizar a breve biografia musical de José Briamonte, de acordo com o blog do Martoni (Zeca), em postagem de 05/fev/2012, posteriormente ele realizou trabalhos para empresas. Seu último álbum foi lançado em 2004, intitulado “New Age Brasil”, registrado pelo selo Intercd.
O disco da postagem contém cinco composições próprias do maestro José Briamonte. Inclusive as músicas Zip e Atmosfera foram temas da novela “A Próxima Atração”, lançada pela Rede Globo de Televisão.
Considero um ótimo disco, sem contar que a produção ficou a cargo de Roberto Menescal e os arranjos pelo próprio José Briamonte. Em minha opinião, o destaque do disco é a canção Tema de Cristina
Fontes:
A seguir as músicas que compõem a seleção do álbum Briamonte Orchestra:
01 - Tema de Cristina (José Briamonte)
02 - Airport Love Theme (A. Newman / Paul Francis Webster)
03 - Primavera (Vai Chuva) (Cassiano / Rochael Silva)
04 - Rota Sul (José Briamonte)
05 - True Grit (E. Bernstein / D. Black)
06 - Assim na Terra Como No Céu (Roberto Menescal / Nonato Buzar / Paulinho Tapajós)
07 - O Embalo do Pato (José Briamonte)
08 - What the world needs now is love (Burt Bacharach / H. David)
09 - Zip (José Briamonte)
10 – Everybody’s talkin (Nilsson)
11 - Caos (José Briamonte)
12 - Quarentão Simpático (Renatão) (Marcos Valle / Paulo Sergio Valle)
13 - Atmosfera (José Briamonte)
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