Nasceu no seio de uma família musical: seu pai foi um músico e sua mãe uma
conhecida cantora de música folclórica. Ele estudou composição e arranjo no
Conservatório Nacional de Música com Alberto Ginastera e Teodoro Fuchs.
Ele se inspirou
em uma gama eclética de música e formou uma banda chamada Los Waldos (Waldo de
Los Rios, Cesar Gentili, Alberto Carbia, Willy Roberto Rubio e Stella), que
cruzou a música folclórica com sons eletrônicos.
Em 1958, mudou-se
para os Estados Unidos e, em seguida, para a Espanha, no ano de 1962. Waldo de Los Rios trabalhou com
composições na área cinematográfica, sendo ouvidas no filme Wild Pampa (Pampa
Salvaje), de 1967, na qual recebeu um prestigioso prêmio da Associação
Cinemagrafica Argentina.
Certamente, Waldo
de Los Rios será sempre lembrado por sua grande capacidade de divulgar e transformar
a música clássica em música pop, acessível a ouvintes não acostumados com
músicas eruditas.
Em 1970, ele já
tinha chegado no topo das paradas de suceso na Europa e na América com o Hino à Alegria da Nona Sinfonia, de Ludwig van Beethoven, que ele arranjou e regeu
para o cantor Miguel Rios.
Em 1971, fez o grande
arranjo da Sinfonia nº 40 de Mozart, gravado com a orquestra Manuel de Falla,
alcançando o 1º lugar na lista de sucessos na Holanda e entrou com força entre
os top 10 em outros países da Europa. No Brasil, não foi diferente, sendo muito
tocada em rádios que propagavam os sucessos da época.
Para resgatar as
músicas que fizeram célebre esse grande arranjador, apresentamos o compacto
simples, lançado no Brasil, em 1971, pela gravadora Discos Continental, pelo
selo Hispavox, contendo as adaptações de Waldo de Los Rios para dois clássicos
de Mozart e Brahams, dirigindo a Orquestra Manuel de Falla.
O disco contém
as seguintes faixas;
Lado A:
01.
Sinfonia nº 40 en sol menor k. 550
(Mozart);
Lado B:
02.
Terceira sinfonia en fa mayor – 3º
movimento (Brahams).
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