quarta-feira, 2 de setembro de 2020

A BOLHA - É PROIBIDO FUMAR (1977) REPOST

Outro álbum solicitado para repor no blog é o grupo brasileiro conhecido como A Bolha, que foi lançado no Brasil, em 1977, pela gravadora Phonogram, atual Universal, pelo Polydor.

Essa banda foi formada pelos irmãos César e Renato Ladeira, em 1965, no Rio de Janeiro, com o nome de The Bubles, com um repertório de blues rock, atuando em programas de rádio, TV, shows e bailes. 

Sua primeira formação contava com César Fronzi Ladeira (guitarra solo), Renato Fronzi Ladeira (guitarra ritmo), Ricardo (baixo) e Ricardo Reis (bateria). Posteriormente, Lincoln Bittencourt substituiu Ricardo no baixo. Ainda passaram pela banda Pedro Lima, Arnaldo Brandão, Gustavo Shroeter, Marcelo Sussekind, Léo César, Sérgio Herval e Rubinho Barra.

No início tocavam covers ou versões de canções e bandas de sucesso da época. Entretanto, no início dos anos 1970, passaram a compor suas próprias canções e chegaram a gravar dois álbuns, nos anos de 1973 e 1977, encerrando as suas atividades em 1978. Posteriormente, em 2007, chegaram a realizar um breve retorno..

Como banda de apoio, participaram de diversos trabalhos de vários artistas, tais como Gal Costa, Leno, Márcio Greyck, Raul Seixas e Erasmo Carlos. Seus integrantes deram origem a várias bandas que fariam sucesso nos anos 1980, tais como, Herva Doce, Roupa Nova e Hanói, Hanói.

Seu início ocorreu pela gravadora Musidisc, lançando o compacto simples com a música Não Vou Cortar o Cabelo, versão de Break It All, da banda uruguaia “Los Shakers” e a música Porque Sou Tão Feio, versão de Get Off Of My Cloude, dos “Rolling Stones”.

Em 1968, foram convidados por Márcio Greick para serem a banda de apoio na gravação de um álbum, o que gerou interesse da gravadora Polygram. Em virtude disso, foram convidados para gravar outro compacto EP com músicas do Beatles, que acabou nunca sendo lançado na época. 

Após a saída de César, Lincoln e Ricardo, a banda passa a ter um som mais pesado, direcionando seu som para influências de Cream, Jimmy Hendrix, Led Zepelin, Grand Funk e até Black Sabbath.

Após acompanhar Gal Costa em shows na boate Sucata, em Portugal e em visita a Caetano Veloso e Gilberto Gil, em Londres, resolveram seguir outro rumo, deixando de fazer covers para produzirem seu próprio material.

O primeiro álbum foi lançado em 1973, pela gravadora Continental e se chamava “Um Passo à Frente”, com algumas músicas que duravam até 10 minutos. Esse trabalho, com um som mais progressivo, não foi bem recebido pelo público, gerando uma fraca vendagem. No ano seguinte, participaram da gravação do primeiro compacto duplo de Raul Seixas, nas músicas Não Pare na Pista e Como Vovó já Dizia.

Em 1977, gravaram o segundo e último álbum dessa fase, intitulado “É Proibido Fumar”, cujo som marca uma volta ao rock clássico e ao hard rock, mais próximo ao som do movimento Jovem Guarda. 

Em 1978 encerrariam as atividades após acompanhar uma turnê com o cantor Erasmo Carlos, para divulgação do disco “Pelas Esquinas de Ipanema”.

Em 2004, o diretor de cinema José Emílio Rondeau convidou Renato Ladeira para ser diretor artístico do seu novo filme, denominado “1972”. Renato mostrou algumas músicas que haviam sido censuradas no início dos anos 1970 e o diretor se interessou. Então ele chamou seus velhos companheiros de banda para gravarem aquelas músicas para o filme. 

Da reunião, acabou surgindo a vontade de gravar um novo disco com aquele material e mais alguns covers, gerando o álbum “É Só Curtir”, de 2006, pela gravadora Som Livre. Apesar do lançamento do disco, a banda não chegou a sair em turnê.

(Fonte de pesquisa: Wikipedia)

No álbum desta postagem, destacam-se duas regravações de canções de Roberto Carlos e Erasmo Carlos e outras com arranjos a frente do que se fazia no rock brasileiro da época. A seleção do disco era composta das seguintes músicas:

01. Deixe tudo de lado; 
02. Difícil é ser fiel; 
03. É proibido fumar; 
04. Estações; 
05. Sai do ar; 
06. Consideração; 
07. Torta de maça; 
08. Luzes da cidade; 
09. Clímax; 
10. Vem quente que estou fervendo; 
11. Talão de cheques. 




































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