sexta-feira, 31 de março de 2017

FAUSTO PAPETTI - MAGIC SAX (1990)

Um dos expoentes da música instrumental de sax dos anos 1960 e 1970 é Fausto Papetti, que se notabilizou por lançar discos com belas mulheres nuas em suas capas.

O italiano Fausto Papetti, nasceu em Viggiú, na Lombardia, no dia 28 de janeiro 1923 e morreu na cidade de San Remo, em 15 Junho de 1999. Se destacou como saxofonista, com uma produtiva discografia. Em 45 anos de carreira, ele foi sem dúvida um dos maiores e mais talentosos saxofonistas de todos os tempos. 

Durante o período de maior esplendor, a década de 1970, Papetti chegou a produzir dois álbuns por ano, sendo o vigésimo, um dos mais vendidos da carreira, no ano de 1975.

Nesta postagem, apresentamos uma bela seleção apresentada no álbum "Magic Sax", lançado nos Estados Unidos, em 1990, pela gravadora CBS Discos. Como destaque, além das músicas, o design da capa, que excepcionalmente não é uma mulher nua.

A seguir a lista das 18 músicas que compõem este disco:

01. Smile;
02. I'm on fire;
03. Aranjuez mon amour;
04. Part time lover;
05. Maria La O;
06. Magic moon;
07. Blue spanish eyes;
08. You are the sunshine of mu life;
09. Ebb tide;
10. Girl from Ipanema;
11. Giselle;
12. This is not América;
13. Hymne;
14. Bossa for my lady;
15. Mack the knife;
16. Just the way you are;
17. Love letters in the sand;
18. Birdland.











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quinta-feira, 30 de março de 2017

LEROY MARTIN E SUA ORQUESTRA - THEMES FOR TODAY - 1967

Dias atrás, estava ouvindo um álbum orquestrado e confesso que não sabia quem era o arranjador. Apesar de já ter sido postado nos blogs "Estação da Saudade" e "Joias da Música", em nenhum deles há menção sobre o histórico do maestro.

Assim, resolvi reapresentar esse disco, incluindo pequenas melhorias no áudio e principalmente na parte gráfica, já que nos blogs mencionados só constava a capa frontal do disco.

O que me chamou atenção dos arranjos e me remeteu a percepção de que seja mais um caso de disco de estúdio da CBS, é pela predominância de cordas, similaridade dos arranjos e a forma de tocar semelhante aos discos da Orquestra Brasileira de Espetáculos. Além disso, inclui no repertório, algumas canções de composições brasileiras da Jovem Guarda.

Estou me referindo ao disco "Themes For Today", da Orquestra de Leroy Martin. Caso alguém conheça um pouco mais sobre esse maestro, acredito que essa informação será muito bem vinda para todos que ficaram curiosos em saber.

O álbum foi lançado no Brasil, em 1967, pela gravadora CBS, com o selo Epic. A seleção de músicas é composta pelas seguintes faixas:

1. C'era Um Ragazzo Che Come Amava I Beatles I Rolling Stones;
2.  You Only Live Twice;
3.  It's Not Unusual;
4. Think I'll Run Away;
5. Palavra de rapaz;
6. Lucy In The Sky With Diamonds;
7. Western Union;
8. Anna;
9. Lady;
10. A irmã do meu melhor amigo;
11. Light my fire;
12. No dia em que Jesus voltar.
 













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RAINS - E OUTROS TEMAS DE CHUVA E AMOR - VÁRIOS - 1991

Existem palavras que por si só já exprimem algum sentimento na música. A palavra chuva é uma das que mais aparecem nas canções, pois o ato de chover sempre representa alguma coisa para as pessoas, tais como amores perdido, lembranças, solidão, paz e outros sentimentos.

Nesta postagem, apresentamos uma coletânea internacional que contém uma seleção de belas canções cujos temas envolve a chuva. 

O álbum em questão foi lançado originalmente no Japão e em seguida no Brasil, em 1991, pela gravadora Warner, no formato Lp e Cd. A diferença entre os dois formatos é que no Cd são incluídas mais duas canções, Return of rainmaker (Earl Klught) e Rain (Bob James). Espero que vocês apreciem este resgate.

As músicas do disco são as seguintes: 

1. Crying in the rain (A-Ha);
2. Go Ahead and rain (J.D. Souther);
3. Rainy night in Tokyo (Michael Franks);
4. Return of rainmaker (Earl Klugh);
5. Rainy day crossroad blues (Dobbie Brothers);
6. Rainy day man (Bonnie Raitt);
7. Rainy night in Georgia (Randy Crawford);
8. Rhythm of the rain (The Cascades);
9. Rain (Bob James);
10. Here I stand and face the rain (A-Ha);
11. Crying in the rain (The Everly Brothers);;
12. Walk between raindrops (Donald Fagen);
13. Over the rainbow (The Vogues);
14. Remembering the rain (Bill Evans)


















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segunda-feira, 27 de março de 2017

ORQUESTRA BRASILEIRA DE ESPETÁCULOS - ITALIA DE HOJE (1965)

Nesta postagem, reapresento um álbum que já foi postado no blog Toque Musical, porém com a inclusão de novo material gráfico. Trata-se do disco "Itália de Hoje", da Orquestra Brasileira de Espetáculos, sob direção do maestro Radamés Gnattali.

Essa excelente orquestra lançou inúmeros discos no período dos anos 1960 e 1970 e se notabilizou pelas versões orquestrais das composições de Roberto e Erasmo Carlos (Veja nossas postagens antigas). 

Segundo entrevista de Lafayette, ela era composta por músicos do estúdio da CBS, de alguns professores e mestres da Orquestra do Teatro Municipal, regidos pelo maestro Alexandre Gnattali, incluindo o próprio Lafayette e o grupo Renato e Seus Blue Caps, que tocavam junto. 

Em alguns discos, a orquestra chegou a ser regida por outros maestros, entre eles Radamés Gnattali, Renato Oliveira e o grande Waltel Branco.

O disco desta postagem tem uma curiosidade no que se refere a capa. Ele é igual a capa do disco "The Romantic Strings" da Orchestra de André Kostelanetz, Nesse período, dos anos 1960 e 1970, era comum algumas gravadoras utilizarem material gráfico dos seus países de origem, muitas vezes lançados por outros artistas. 

A gravadora CBS foi campeã na utilização de capas homônimas. Você poderá confirmar olhando os discos de Lafayette, Os Super Quentes, Roberto Carlos (Louco por Você), da própria Orquestra Brasileira de Espetáculos (Anna), entre outros.

O álbum da postagem foi lançado no Brasil em 1965, pela gravadora CBS. A seleção de músicas italianas desse disco são as seguintes:

01. Amici miei;
02. Perche non piango piú;
03. Tu non lo sai;
04. Devi ricordar;
05. El abrazo;
06. Ho scolpito il tuo nome;
07. Ieri ho incontrato mia madre;
08. Quando lo rivedrai;
09. Cielo muto;
10. Amore scusami;
11. Non e facile avere 18 anni;
12. Come sinfonia;
13. Era d'estate;
14. Aria di neve.










Envelope de Proteção do Disco
















Capa homônima da Orquestra de Andre Kostelanetz.


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domingo, 19 de março de 2017

MORRE CHUCK BERRY - AOS 90 ANOS - 2017

Morre Chuck Berry, aos 90 anos, informou o departamento policial do condado de Saint Charles, em Missouri (EUA).

"O Departamento Policial do condado de Saint Charles tristemente confirma a morte de Charles Edward Anderson Berry, mais conhecido como o lendário músico Chuck Berry", assinala o comunicado. Os agentes receberam um alerta de emergência às 12h40, hora local (às 14h40, horário de Brasília) na rua Buckner.

Na casa, os trabalhadores dos serviços de emergência acharam um homem inconsciente e, apesar de ter tentado reanimá-lo, não puderam fazer nada por sua vida. O óbito foi certificado às 13h26, hora local (15h26, horário de Brasília).

Charles Edward Anderson Berry nasceu em 1926, em San Luis (EUA). Sua mãe era professora e seu pai, empreiteiro e pastor evangélico. Desde pequeno, gostou de blues e, no começo da década de 50, arrancou em sua carreira profissional.

Da fonte de sua guitarra pioneira beberam os maiores nomes do rock. Grupos como The Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin ou AC/DC admitiram abertamente que Berry, um dos pais do rock and roll, foi uma de suas referências.

O artista foi um dos fundadores do rock graças ao tema Maybellene, lançado em 1955. Na verdade, em sua biografia do Salão da Fama do Rock, pode-se ler: “Depois de Elvis Presley, só Chuck Berry teve mais influência na hora de dar forma e desenvolver o rock and roll”.

Coincidindo com seus 90 anos, o cantor anunciou em outubro do ano passado seu primeiro disco com material inédito desde 1979. O disco de estúdio, chamado Chuck, está composto por novas canções originais escritas, gravadas e produzidas pelo músico.

“Este disco é dedicado à minha amada Toddy”, explicava o cantor referindo-se à esposa, Themetta Berry, com quem estava casado há 68 anos. “Meu amor, estou envelhecendo. Trabalhei muito tempo neste disco. Agora posso pendurar a chuteira”, acrescentou.

Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/18/cultura/1489875834_844275.html




Nascimento18 de outubro de 1926, St. Louis, Missouri, EUA
Falecimento18 de março de 2017


sábado, 18 de março de 2017

OS TERRÍVEIS - BARRA LIMPA - 1967 - REPOST

Atendendo aos amigos do blog, Carlos Santos do blog "Musicas dos Anos 60" e Miguel Rodrigues, reapresento o álbum "Barra Limpa", da banda brasileira Os Terríveis, grupo que atuou no movimento Jovem Guarda. 

Os Terríveis foi um grupo formado em Recife, Pernambuco, que foi para a cidade do Rio de Janeiro, em 1965, para buscar um maior espaço no cenário musical. Inicialmente tinham a denominação de "Os Lords", mas como já existia uma banda com o mesmo nome e mais famosa, foram obrigados a mudá-lo para "Os Terríveis". O empresário do grupo se chamava Galindo. 

Ao chegar ao Rio de Janeiro, o grupo se apresentou nos programas de Rádio de José Messias e Célia Mara na Rádio Mauá e nos Programas de TV (Rio Hit Parade) no canal 13, chegando a acompanhar Roberto Carlos na música "É papo firme". Também tocaram no Programa de Jair de Taumaturgo.

 Os integrantes da Banda por ocasião da gravação do primeiro disco “Long Play”, chamado de “Hit Parade” selo SBA, eram: Heronildes Alves Ferreira, apelidado de "Nido Mau" (guitarra solo), Beto (baixo), Geo (sax), Nado (guitarra base) e Nando (bateria). 

Por ocasião da gravação do segundo disco, "Onda Jovem", selo SBA, saiu o guitarrista Nado e entrou o Milton, apelidado de "Zé Colmeia", na guitarra base. Este disco foi postado no blog SintoniaMusikal.

Na gravação do terceiro disco "Barra Limpa", Selo Parlophone, pela gravadora Odeon, incluído nesta postagem, saiu o saxofonista Geo, não tendo substituo. Marcos Fontenely, o "Nely", foi o guitarra base neste disco, substituindo o guitarrista Nilton.

O conjunto se dissolveu em 1968. O grupo gravou também um compacto duplo com músicas de natal, hoje raríssimo.
(Fonte: livro “O Rock and Roll – origem, mitos e o rock instrumental no Brasil e em outros países”, de Laércio Pacheco Martins, editora própria.)

O material desta postagem é diferente daquele apresentado na primeira postagem, tendo sido melhorado a qualidade do áudio e do material gráfico. 

No entanto, ainda não foi desta vez que pude apresentar a capa como gostaria, já que o disco que originou este material não tem capa e nem tampouco contracapa. Sendo assim fui obrigado a aproveitar o que tinha disponível. Podemos afirmar, que está bem melhor do que o anterior.

As músicas do disco são as seguintes: 

1. Georgy girl; 
2. Cia amore ciao; 
3. Eu não presto, mas eu te amo; 
4. I’m a believer; 
5. Sunny; 
6. Ma (he’s making eyes at me); 
7. No milk today; 8. Barra limpa; 
9. Penny lane; 
10. Faça alguma coisa pelo nosso amor; 
11. Quando dico che ti amo; 
12. A praça.



















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domingo, 5 de março de 2017

WALDEMIRO LEMKE E SUA ORQUESTRA - (1973)

Hoje em nosso blog, homenageamos o músico, compositor e arranjador Waldemiro Lemke, o maestro campeão dos bailes de formatura, como era conhecido, que nasceu em 1924, na cidade de Joinville, Santa Catarina, numa família de músicos, onde ainda garoto, aprendeu a tocar violino.

Morou em Blumenau, Santa Catarina, onde conheceu a mulher, Ingeborg, e posteriormente em Santos, São Paulo. Nessa cidade, tocou num cassino da Ilha Porchat.

Quando se mudou para São Paulo, capital, Waldemiro assumiu o contrabaixo num grupo de jazz. Trabalhou nas TVs Paulista, Excelsior e Cultura, foi jurado num programa da rádio Nacional apresentado pela Hebe, e na sequência se tornou maestro.

Nos anos 1960 e 1970, formou a “Waldemiro Lemke Coral e Cordas”, uma orquestra de baile com mais de 30 integrantes que se apresentava nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

Brincava que era o campeão das formaturas. Mas quando elas foram tomadas pelas aparelhagens eletrônicas, a orquestra se desfez. A partir desse novo contexto foi trabalhar na gravadora Copacabana Discos, elaborando arranjos para os artistas como Jair Rodrigues, Chitãozinho & Chororó, Zezé Di Camargo & Luciano, entre outros.

Em seu último dia, já com sequelas de um AVC (acidente vascular cerebral), segurou a mão do filho, Taza, e fez que tocava piano nela. Ele morreu em 2010, aos 85 anos

O álbum desta postagem foi lançado no Brasil, pela gravadora Copacabana Discos, em 1973 e já foi postado anteriormente na internet. Peço desculpas por não citar o blog que postou, pois eu simplesmente não lembro mais de onde foi baixado. Em todo caso, procurei melhorar o material.

A seleção de do disco é composta por canções sucesso nas paradas dos anos 1970, que vai de Gilberto Reis a Elton John, sendo as seguintes:

1. Ring ring (Férias na praia);
2. Skyline pigeon;
3. Les papillons (As borboletas);
4. No silêncio do teu corpo;
5. Núpcias vermelhas;
6. Não tenho culpa de não gostar de você;
7. O homem de Nazareth;
8. Entre le ciel et la mer;
9. My love;
10. Bang-bang;
11. “A” comme amour (“A” de amor
12. Vendaval














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quarta-feira, 1 de março de 2017

OS CARBONOS - AS 12 MAIS DA JUVENTUDE - VOLUMES 1 e 2 - 1967

Atendendo ao amigo Nelson, estou postando em formato "2 em 1", os dois primeiros volumes do grupo Os Carbonos.

Essa banda brasileira foi formado, em São Paulo, no início da década de 1960, com a proposta de reproduzir fielmente os sucessos da época, o que atualmente nós chamamos de banda "cover".

Era integrado por três irmãos, sendo dois gêmeos, que eram sobrinhos dos "Trigêmios Vocalistas", conjunto musical dos anos 1960.

Inicialmente se apresentaram como "The Witchcraft", depois como "Os Quentes", com o qual lançaram um compacto simples pelo selo Mocambo / Rozenblit. Em 1966, por sugestão da gravadora Beverly, adotaram o nome "Os Carbonos", referência tanto à aparência semelhante dos irmãos, como à opção do conjunto por fazer versões idênticas de sucessos, e tiveram vários discos nessa linha.

Gravaram vários discos com a formação original e com a proposta de versões covers - "As 12 Mais da Juventude".

Ao longo da década de 1970, modificaram o nome diversas vezes, apresentando-se como "Andróides", "The Mackenzie Group", “Carbono 14" e "The Magnetic Sounds" neste último, gravou a série de discos "Super Erótica".

A formação original era composta por: Mário Bruno Carezzato (teclados); Umberto Carezzato Sobrinho (baixo); Raul Carezzato Sobrinho (vocal); Ricardo Fernandes de Morais (guitarra) e Antônio Carlos de Abreu (bateria).

Esta compilação do Blog LaPlayaMusic que apresentamos traz os dois primeiros álbuns do grupo, volumes 1 e 2, intitulado “As 12 Mais da Juventude”, que foi lançado pela gravadora Som, com o selo Beverly. Espero que apreciem esta raridade.

As musicas dos dois volumes são as seguintes:

Volume 1:
1. A praça;
2. Só vou gostar de quem gosta de mim;
3. Coração de papel;
4. Vem quente que estou fervendo;
5. Eu só quero ver;
6. Meu bem não me quer;
7. Olhando as estrelas;
8. Último trem;
9. Never, never;
10. With a girl like you;
11. Pensando nela;
12. Black is black.

Volume 2:
13. Eu daria minha vida;
14. Ciúme;
15. Alegria, alegria;
16. Maria, carnaval e cinzas;
17. Estou começando a chorar;
18. Uma dúzia de rosas;
19. The world goes on;
20. Poor side of town;
21. Anna (Go to him);
22. Whiter shade of pale;
23. When summer is gone;
24. Caramelo.




































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