quarta-feira, 28 de abril de 2021

RONALDO BASTOS - CAIS (1995)

Nesta postagem, apresento o álbum "Cais”, do compositor e produtor musical Ronaldo Bastos, que foi inicialmente lançado no Brasil pela gravadora Som Livre e posteriormente em 1995, pela gravadora Dubas Musica em parceria com a Warner Music.

Ronaldo Bastos nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 21 de janeiro de 1948 e foi um dos fundadores do Movimento musical “Clube da Esquina”, durante os anos 1970, onde tinha a presença marcante de Milton Nascimento. Também fez parte do coletivo de poetas e artistas “Nuvem Cigana, no Rio de Janeiro.

No Clube da Esquina, nos anos 1970, por meio do Milton Nascimento, veio a conhecer outros integrantes famosos, tais como Fernando Brant, Marcio Borges, Lô Borges, Beto Guedes, entre outros.

Foi nesse meio, que Ronaldo Bastos iniciou sua carreira de produtor musical, tendo sido convidado por Milton Nascimento a produzir o primeiro disco do Clube da Esquina, lançado em 1972. Considero esse disco como um dos melhores da carreira de Milton Nascimento.

Na sequência ele participou da produção de outros discos do cantor e compositor Milton Nascimento, como o “Minas (1975)” e “Geraes (1976), além de co-produzir o disco duplo “Clube da Esquina 2”, de 1978.

Como produtor realizou os álbuns “Recado (1978)”, de Gonzaguinha, “Pássaros (1979), de Toninho Horta e os três primeiros álbuns do Beto Guedes, “A Página do Relâmpago Elétrico (1977)”, “Amor de Índio (1978)” e “Sol da Primavera (1979)”.

Além do trabalho de produção, são destaques as seguintes composições, que fazem ainda muito sucesso, tais como: Fé cega, faca amolada (Milton Nascimento), Todo azul do mar (14 Bis), Um certo alguém (Lulu Santos), Chuva de prata (Gal Costa & Roupa Nova), Nada será como antes (Paralamas do Sucesso), O trem azul (Antonio Crlos Jobim) e muitas outras.

Em 1985, participou juntamente com Antonio Carlos Jobim, na elaboração da trilha sonora da minissérie brasileira “O Tempo e o Vento”, que foi exibida pela Rede Globo de Televisão.

Na década de 1990, fundou a gravadora Dubas Música, um dos mais longevos selos independentes do Brasil, que se tornou referência pela curadoria musical e design de seus lançamentos.

Foi considerado um dos maiores e prolíficos compositores brasileiros da segunda metade do século XX em diante, com parcerias em canções com diversos artistas, entre eles, Milton Nascimento, Antonio Carlos Jobim, Lô Borges, Edu Lobo, Danilo Caymmi, Celso Fonseca, Beto Guedes, Guilherme Arantes, Toninho Horta, Marina Lima, João Donato, Ed Motta, Flavio Venturini, Lulu Santos, Tito Madi, Joyce, entres outros.

Suas composições foram gravadas por Elis Regina, Nana Caymmi, Caetano Veloso, Sarah Vaughn, Milton Nascimento, Gal Costa, Alceu Valença, Angela Maria, Jussara Silveira, RPM, Roupa Nova, Simone, Ney Matogrosso, Chico Buarque, entre outros.

Em 2018, por ocasião de seus 70 anos, foi homenageado pela banda “Samuca e a Selva”, que gravou o álbum “Tudo o Que Move é Sagrado”, com releituras de algumas de suas composições mais emblemáticas.

No ano de 2019, com louvor, recebeu o prêmio “Profissionais da Música”, pela sua força poética e sua contribuição à música brasileira.

Fonte: Wikipedia, abril 2021

O álbum desta postagem, com produção de Milton Nascimento, contém uma compilação de interpretações para as composições de Ronaldo Bastos, a seguir citadas:

Faixas:

01.   Cais (Caetano Veloso);

02.  Sonho real (Gal Costa & Wgner Tiso);

03.  Fé cega, faca amolada (Alceu Valença);

04. O trem azul (Antonio Carlos Jobim);

05.  Circo marimbondo (Chico Buarque de Hollanda & Mestre Marçal);

06. Nada será como antes (Os Paralamas do Sucesso);

07.  Amor de índio (Milton Nascimento & Túlio Mourão);

08. Bons amigos (Ângela Maria & Nouvelle Cuisine);

09. Todo azul do mar (Beto Guedes & Roupa Nova);

10.   A página do relâmpago elétrico (RPM).



















































Links:

RONALDO BASTOS - CAIS



DUBAS MUSICA / WARNER MUSIC - BRASIL 1995



sábado, 24 de abril de 2021

MOMENTO MPB - AUDIO NEWS COLLECTION - VOLUME 4 (1995) REPOST

Hoje, reapresento uma postagem de fevereiro de 2012, melhorando o material de áudio e gráfico. Trata-se do álbum "Momentos MPB - Audio News Collection Volume 4", que era parte integrante da Revista Audio News, edição 47, de 1995, que era publicada pela Editora Sigla. Bons tempos aqueles, com ótimas revistas e aparelhos de som.

O legal dessa revista, assim como eram as revistas americanas e inglesas de músicas, tais como Cd Review, Mojo e Uncut, era o CD brinde encartado na revista, que apresentavam material interessante, inéditos e gêneros musicais diferentes. 

O álbum encartado na Revista Audio News 47, para divulgação, era uma ótima compilação da nova gravadora independente chamada "Velas", pertencente ao cantor e compositor Ivan Lins. Na seleção, são apresentados os artistas do cast da gravadora.

Eu aprecio muito esse disco e tenho maior predileção pelas músicas A primeira vista, de Chico César,  São Luís dos Montes Belos, do grupo Batacotô e Prenda Minha, do grupo Iluminuras, que inclusive não consta na lista da contra capa e label do disco, sendo incluída como bônus.

A seguir a seleção das músicas e intérpretes que compõem o disco "Momentos MPB":

1. Mama Africa (Chico César); 
2. Cabeça ocupada (Edvaldo Santana); 
3. Clareou (Vânia Bastos); 
4. O ganso (Almir Sater); 
5. Trem das gerais (Pena Branca e Xavantinho); 
6. Anjo de mim (Ivan Lins); 
7. Juras (Rosa dos Passos); 
8. Luz Viva (Flávio Venturini); 
9. Folia (Boca Livre); 
10. A primeira vista (Chico César); 
11. Na cumbuca (Almir Sater); 
12. No cabaret da sereia (Flavio Venturini); 
13. São Luis dos Montes Belos (Batacotô); 
14. Prenda minha (Iluminuras) - Bônus





















Revista Audio News Edição nº 47 (1995)


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terça-feira, 20 de abril de 2021

JAM 80 - PARTE INTEGRANTE DA REVISTA SHOWBIZZ Nº 165 (1999)

Nesta postagem, apresento um disco que foi parte integrante da Revista ShowBizz, edição nº 165, intitulado "JAM 80". Para quem não conheceu, a Revista ShowBizz foi um periódico dedicado exclusivamente a música, assim como outras, tais como Som Três e Pop.

No caso específico do disco, ele continha uma gravação do show JAM 80, liderado por Dado Villa-Lobos (antigo membro do grupo Legião Urbana), que reuniu artistas da época do rock brasileiro dos anos 1980, tais como, Roger Moreira (Ultrage a Rigor), Tony Platão, Fausto Fawcett, Herbet Vianna e Barone (Os Paralamas do Sucesso), Dinho Ouro Preto (Capital Inicial), Jander e outros.

Segundo o encarte do disco, a banda foi formada por João Barone (bateria), Mingau (baixo), Fred Nascimento (violão), Dado Villa-Lobos (guitarra), Carlos Laufer (guitarra) e Tom Capone (guitarra). A direção artística do projeto foi de Dado Villa-Lobos e a produção de Tom Capone. 

O disco foi lançado no Brasil, em 1999, pela gravadora Rock It, com patrocínio da Brasil 2000 FM 107,3. As músicas e intérpretes selecionadas pelo projeto foram as seguintes:

01. Sheena is a punk rocker (Roger Moreira);
02. Geração Coca Cola (Herbet Vianna);
03. Até quando esperar (Jander);
04. Toda a forma de poder (Dado Villa-Lobos);
05. Fui eu (Dinho Ouro Preto);
06. Pros que estão em casa (Tony Platão);
07. Popstar (Alvin L.);
08. Será (Tony Platão);
09. Katia Flavia, a godiva do Irajá (Fausto Fawcett);
10. Sexo e karatê (Herbet Vianna & Jander).

























Capa Revista ShowBizz nº 165 

quinta-feira, 15 de abril de 2021

MANITO - TOQUE DE AMOR (1996) REPOST

Atendendo a pedidos, reapresento o álbum "Toque de Amor", do músico instrumentista Manito, que foi postado no início do blog LaPlayaMusic, mais precisamente, em outubro de 2011. O material de áudio e o gráfico foram todos refeitos, melhorando a qualidade.

A postagem foi uma homenagem a esse excelente multi instrumentista que tinha recém falecido, em 09 de setembro de 2011, aos 68 anos de idade. 

Seu nome verdadeiro era Antônio Rosas Seixas, mais conhecido como Manito, o saxofonista da banda "Os Incríveis" e que participou também da fundação do grupo de música instrumental Saxomania juntamente com o músico João Cuca. 

Durante a Jovem Guarda, Manito sempre foi lembrado pelos solos inesquecíveis, época em que "Os Incríveis" se firmaram como uma das mais importantes bandas do país. Inspiraram e ainda inspiram muitos jovens com a sua música. Manito tratava desde 2006 de um câncer na laringe, o que o afastou dos shows com o Saxomania devido ao duro tratamento de quimioterapia.

Manito teve uma trajetória musical invejável, tendo iniciado sua carreira, ainda na Espanha, de onde era natural, tocando bateria na orquestra de seu pai. Chegando ao Brasil aos 9 anos de idade, logo foi reconhecido como "Menino Prodígio", sendo convidado pela Orquestra da Rádio Cultura de São Paulo, onde apresentou-se com enorme sucesso. 

Totalmente integrado ao Brasil, formou seu primeiro conjunto, "Los Hermanitos", tendo como componentes suas irmãs. Alguns anos depois, com seu talento sempre em ascensão, ingressou no conjunto "The Jordans", onde também participava Mingo, que em seguida formaram o grupo "The Clevers", que posteriormente passou a chamar-se "Os Incríveis". 

Passada a euforia da Jovem Guarda, Manito procurou novos rumos, sempre buscando através de estudos, novos sons, dominando além do sax, instrumentos como: piano, bateria, teclados, harmônicas, aprimorando-se em cada um deles, tornando-se o músico de vários  instrumentos. 

Por 7 anos fez parte do conjunto "Placa Luminosa", com Jessé, do grupo RC7 que acompanhava o cantor Roberto Carlos e posteriormente montou a banda "Som Nosso de Cada Dia".

O álbum da postagem, "Toque de Amor", foi lançado no Brasil, em 1996, pela gravadora RGE, onde o músico demonstrou por meio dos seu instrumento predileto, o Sax, toda a sua virtuose solo, com talento e romantismo, fazendo história na música brasileira. 

A seleção do disco é composta das seguintes canções instrumentais:

1. Oceano; 
2. Sozinho; 
3. Saigon; 
4. Cathedral song; 
5. Strani amori; 
6. Anema e core; 
7. Primavera; 
8. La solitudine; 
9. Petala; 
10. Como uma onda; 
11. Canção de amor.

























Manito
Vigo, Espanha 03/Abr/1944
+ São Paulo, Brasil 09/Set/2011









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quarta-feira, 14 de abril de 2021

JOÃO DIAS - OS MELHORES MOMENTOS DE JOÃO DIAS (1981)

Hoje resgato um raro disco e um ótimo cantor da velha guarda da música brasileira, conhecido como João Dias. Acredito que muitos nunca ouviram falar do seu nome ou não lembravam mais. 

Espero que apreciem o álbum lançado no Brasil, em 1981, pela gravadora EMI/Odeon, que contém em sua seleção, vários tangos em versão portuguesa. 

O cantor João Dias Rodrigues Filho ou simplesmente João Dias nasceu na cidade de Campinas, São Paulo, no dia 12 de outubro de 1927 e faleceu no Rio de Janeiro, em 27 de novembro de 1996. 

Ele começou sua carreira em 1948 cantando na Radio Bandeirantes. Em 1951, lançou seus primeiros álbuns na gravadora Odeon, iniciando com a valsa Canta Maria (Ary Barroso) e a canção Guacira (Hekel Tavares & Joracy Camargo). Posteriormente, lançou pela gravadora Copacabana Discos.

Em 1952, gravou seu primeiro grande sucesso carnavalesco, intitulado Grande Caruso (Denis Brean & Osvaldo Guilherme), e em novembro do mesmo ano estreou na Radio e Tv Tupi, do Rio de Janeiro, com o programa semanal "Audição João Dias", que ficou no ar por um ano.

No ano seguinte, transferiu-se para a Rádio Nacional, com um programa aos domingos, passando em seguida a apresentar-se em várias emissoras de televisão por todo o país. Com a conquista da popularidade, em 1955, seu programa passou a ser apresentado no horário antes ocupado pelo cantor Francisco Alves.

Em 1956, mudou de gravadora, passando para a Copacabana Discos. Nela gravou com a cantora Ângela Maria o sucesso Mamãe (Herivelto Martins & Davi Nasser). Três anos depois foi para a gravadora CBS, lançando com muito êxito, a canção Milagre da volta (Fernando Cesar & Diva Correia).

Em 1962, retornou para a gravadora Odeon, onde gravou um álbum composto por tangos, que foi um grande sucesso de vendagem. Após regravar a canção Brasil (Benedito Lacerda & Aldo Cabral),  viajou com a cantora Dalva de Oliveira por todo o país.

Paralelamente, foi idealizador e responsável pela Lei de Direito Conexo, que, tendo sido aprovada e regulamentada em 1968, garantiu ao intérprete o recebimento de direitos pela execução posterior de suas gravações, o que anteriormente era restrito apenas aos autores. 

Ao todo lançou pela gravadora Odeon seis álbuns no formato LP, um pela gravadora Copacabana Discos e compilações em CD. Considerado o "herdeiro de Francisco Alves", de quem foi grande amigo, ficou conhecido também com o slogan de "Príncipe da Voz".

Entre os seus maiores sucessos, destacam-se, além dos já citados, a marcha do carnaval de 1966, É o pau, é o pau (Jujuba & Rodrigues Pinto), Quando era pequenino (Davi Nasser, Francisco Alves & Feliserto Martins), Canção dos velhinhos (René Bittencourt) e Silêncio do cantor (Joubert de Carvalho & Davi Nasser).

No ano que faleceu, 1996, dirigia a Socimpro - Sociedade Brasileira de Intérpretes e Produções Fonográficas. Com 45 anos de carreira, gravaou mais de 320 músicas em Lps e Cds.

A seleção do álbum da postagem, intitulado "Os Melhores Momentos de João Dias" é composta das seguintes canções:

01. Au revoir;

02. Tango para Teresa;
03. Porteiro suba e diga (Portero suba y diga);
04. Roberta;
05. Canção do êxodo (Exodus);
06. Esta noite me embriago (Esta noche me emborracho);
07. A média luz;
08. Hoje quem paga sou eu;
09. Uma casa sobre o mundo (Una casa in cima al mondo);
10. Tema de Tara (Gone with the wind);
11. Adios muchachos;
12. Tema de amor de “Os Girassóis da Rússia” (Love theme from Sunflower).















Links:

JOÃO DIAS - OS MELHORES MOMENTOS DE JOÃO DIAS


EMI / ODEON - BRASIL 1981


segunda-feira, 12 de abril de 2021

CRIS DE BURGH - FLYING - TURNING AROUND (1975)

O disco desta postagem já foi apresentado em 2017,  pelo blog "Só Musica", do nosso amigo Bugrim. Trata-se do compacto simples, do cantor argentino, radicado na Irlanda, Cris De Burgh, que foi lançado no Brasil em 1975, pela gravadora A&M Records.

Aproveitando esse material, resolvi incluir a versão cover da música Flying (Turning around), interpretada pelo cantor brasileiro, Jessé. Assim, os amigos poderão comparar e opinar a respeito. 

Um fato curioso é que essa música foi um grande sucesso apenas no Brasil e originalmente ela se chamava Turning around , passando a se chamar Flying após a versão do cantor Jessé, que a gravou com os pseudônimos Christie Burgh e posteriormente como Roger Shapiro, a pedido da gravadora EMI, já que o primeiro era muito parecido com o cantor original. A versão brasileira vendeu mais discos do que a versão original. 

Conhecendo um pouco mais sobre o cantor irlandês, Cris De Burgh, ele nasceu em Venado Tuerto, Santa Fé, Argentina, no dia 15 de outubro de 1948. Ele assinou com a A&M Records em 1974 e saiu no ano de 2004, para lançar os seus discos em seu próprio selo. 

O seu grande sucesso na carreira foi a bela canção Lady In Red.

Já Christie Burgh, Roger Shapiro, Tony Stevens e Jessé são a mesma pessoa. Ele nasceu em Niterói, no dia 25 de abril de 1952 e faleceu prematuramente em Ourinhos, no dia 29 de março de 1993, em um acidente automobilístico, a caminho da cidade paranaense de Terra Rica. 

Após saída do grupo Placa Luminosa, em meados dos anos 1970, buscando a colocação no cenário musical brasileiro, Jessé aproveitou uma onda que ocorreu no Brasil, de cantores brasileiros interpretando músicas em inglês, tais como, Fabio Jr, Terry Winter, Morris Albert, Pholhas, entre outros. 

Como Tony Stevens, ele obteve boas vendagens com a canção (If You Could) Remember, que inclusive foi trilha de novela da TV Globo. Posteriormente, ele alcançou o seu próprio espaço, após vencer o Festival MPB Shell de música, da Rede Globo de Televisão, com a música Porto solidão, de Zeca Bahia e Ginko. 

Outro grande sucesso foi a canção Campo minado. Em 1983, ganhou o XII Festival da Canção Organização (ou Televisão Ibero-Americana - OTI), realizado em Washington, obtendo os prêmios de melhor intérprete, melhor canção e melhor arranjo para a canção Estrelas de papel, de Jessé e Elifas Andreato. 

Mesmo com todo o talento que tinha, Jessé, nunca obteve os louros da crítica especializada. Ao longo de sua carreira gravou 12 discos. 

Lado A - Cris De Burgh:
01. Flying (Turning around);

Lado B - Cris De Burgh:
02. Sin City;

Bônus (Jessé):
03. Flying (Christie Burgh) ;
04. Fluing (Roger Shapiro).






 






Jessé + (25/Abr/1952 - 29/Mar/1993)

Links:

CRIS DE BURGH - FLYNG (TURNING AROUND) 


A&M RECORDS - BRASIL 1975


quarta-feira, 7 de abril de 2021

FAUSTO PAPETTI - EMMANUELLE (1974)

Nesta postagem, trago mais um material do músico saxofonista Fausto Papetti. Diferentemente de nossas outras postagens dele, desta vez trago um  disco compacto simples, cuja música principal é tema do famoso filme "Emmanuelle", que se notabilizou pelo erotismo em seu enredo e pela bela atriz Sylvia Kristel.

O filme foi lançado em 1974 e foi dirigido por Just Jaeckin. E era baseado em um livro homônimo de Emmanuelle Arsan. Foi um grande sucesso no mundo todo, tendo sido assistido por mais de 3 milhões de pessoas no Brasil e cerca de 50 milhões no mundo todo. Esse sucesso deu origem a uma longa série de sequências no cinema e televisão, porém nem todas tinham o mesmo nível de qualidade.

O disco da postagem foi lançado na Itália, em 1974, pela gravadora Durium. A seleção contempla as seguintes músicas instrumentais:

Lado A:
01-Emmanuelle;

Lado B:
02-Tempi d'Amore.




















Links:

 

sexta-feira, 2 de abril de 2021

CATÁLOGO PHILIPS HIFI AH-769 (1998)

Hoje, verificando alguns manuais antigos, encontrei um catálogo de um aparelho receiver Philips, que adquiri no final dos anos 1990 ou início dos anos 2000. Não tenho a certeza agora.

O aparelho era um Philips, modelo HiFi AH769 e teve uma edição limitada no Brasil. Confesso que foi um dos melhores aparelhos que tive. Se fosse hoje, certamente eu não teria vendido. 

Atualmente, apesar do revival dos discos vinis, com vendas crescentes, é desalentador ver os aparelhos que são oferecidos no mercado. Não é a toa que o mercado de venda de aparelhos antigos continua com a demanda crescente.  

Abaixo no link, consta o catálogo com as especificações do aparelho, para que curte áudio e/ou para quem teve o aparelho.  

Bom feriado a todos.



Link:

CATÁLOGO PHILIPS HIFI AH769

quinta-feira, 1 de abril de 2021

LAFAYETTE - MORRE O GÊNIO TECLADISTA DA JOVEM GUARDA (2021)

Na quarta feira, dia 31 de março de 2021, aos 79 anos, no Rio de Janeiro, a música brasileira perdeu o seu grande músico tecladista, Lafayette, que com seu estilo único influenciou toda a geração Jovem Guarda.  

Lafayette Coelho, fez parte dos discos mais importantes da Jovem Guarda, na década de 1960, principalmente aqueles gravados nos estúdios da CBS. 

Foram mais de 50 discos em que participou, sem contar os 30 discos autorais, com a série "Lafayette Apresenta os Sucessos", nas gravadoras CBS, Copacabana e Continental. Ficou conhecido por ser o "órgão" da Jovem Guarda.

Gravou com Erasmo Carlos, Roberto Carlos, Wanderléia, Renato & Seus Blue Caps, Golden Boys, Sérgio Reis, entre outros, sem contar acompanhamentos de artistas estrangeiros em solo brasileiro, tais como, Neil Sedaka e Jimmy Cliff. 

Após passar pelos anos 1990 em baixa, chegando a tocar em restaurantes, em 2004, foi convidado por Gabriel Thomaz, do grupo "Autoramas" para participar de uma apresentação, o que gerou a criação da banda "Lafayette & Os Tremendões", que inicialmente não previa a sua participação e se chamaria apenas "Tremendões". Esse reinicio gerou o álbum "As 15 Super Quentes de Lafayette & Os Tremendões".

Assim, só nos resta curtir as gravações existentes em vinil e fracas coletâneas no formato cd e percebendo sua genialidade em realizar arranjos de canções populares para solos de órgão. 

Lafayette deixou a sua marca na Jovem Guarda, perpetuando a sua sonoridade na música brasileira.

Mas, enquanto não se resgata oficialmente essas gravações, recomendo acesse as nossas antigas postagens de Lafayette  e/ou, principalmente, as do amigo Bugrim, do blog "Só Música"


 







+ 11/03/1943 - 31/03/2021