segunda-feira, 11 de março de 2013

TONY CAMPELLO - TONY ITALIANO (1964)

Sempre tenho resgatado e compartilhado neste blog, o material da Jovem Guarda. Entretanto, é importante também não esquecer da obra daqueles que formaram a Pré Jovem Guarda e que foram percursores do rock nacional.

Com esse intuito trago o álbum "Tony Italiano", do cantor brasileiro Tony Campello. Esse disco foi lançado em 1964, pela gravadora Odeon. Tinha como diretor musical o maestro Lyrio Panicalli, diretor artistico Milton Miranda e coordenador de orquestração, o maestro Peruzzi.

Tony Campello (Sérgio Beneli Campelo, nasceu em São Paulo mo dia 24/fevereiro/1936. Atuou como cantor e produtor musical. Interessou-se por música desde os nove anos, passando a estudar sózinho violão e piano.

De 1953 a 1958, integrou o grupo Ritmos OK, em Taubaté, São Paulo e de 1956 a 1958 no Mário Genari Filho e Conjunto. Fez sua primeira apresentação em televisão na antiga TV Paulista e exibiu-se no programa "Galera do Nelson", da Rádio  Nacional, de São Paulo. 

Gravou o primeiro disco, no formato compacto simples, em 1958,  na gravadora Odeon, que tinha as faixas Perdoa-me (Forgive me) e Belo Rapaz (Handsome Boy, cantada pela sua irmã Celly Campello.

Nos dois anos seguintes, se apresentou com a irmã no programa "Celly e Tony em Hi-Fi", na TV Record, de São |Paulo, participando ainda de shows e programas de televisão, nas principais cidades do país.

Gravou seis discos no formato Long Playing - LP, pela gravadora Odeon, fazendo sucessos com as músicas Boogie do Bebê, Pertinho do Mar, Canário e posteriormente com Lobo Mau (só lançada em versão Compact Disc - CD). 

Ao lado da irmã Celly Campello, fez sucesso no final da década de 1950 e na década de 1960. Trabalhou nos filmes "Jeca Tatu", de 1959, dirigido por Milton Amaral e "Zé do Periquito", em 1960, dirigido por Mazzaropi e Ismar Porto.

Em 1961 e 1962, recebeu o troféu Chico Viola, sendo que o segundo foi em conjunto com a irmã Celly. Viajou nos dois anos seguintes para o Paraguai e Peru. Posteriormente, pela gravadora RCA Victor, produziu discos dos artistas Celly Campello, Os Incríveis, Carlos Gonzaga Chris McClayton (Cristiano) e lançou em disco, entre outros, a duppla Deny e Dino, Sérgio Reis, Silvinha e Luis Fabiano.

Em 1974, ganhou o prêmio Rock 74, pela produção do disco "Rock das Quebradas". Apresentou-se em 1975 na Boate Igrejinha, de São Paulo, onde foram organizados os shows Cuba Libre em Hi-Fi, promovendo a volta de cantores de sucesso do final da década de 1950 e inicio de 1960 (Pré Jovem Guarda), tais como: Celly Campello, Ronnie Cord, Carlos Gonzaga, George Freedman, Baby Santiago e Dan Rockabilly.

Como produtor e pesquisador de música sertaneja, produziu quase todos os discos de Sérgio Reis, desde 1967, além de série de coletâneas "Luar do Sertão", da gravadora BMG Ariola (antiga RCA Victor, a partir de 1985). Ainda faz shows pelo interior de São Paulo.

A seleção do álbum desta postagem, contém as seguintes músicas:

01. Statera no, no;
02. Uma lágrima no rosto (Una lacrima sul viso);
03. Un baccio picolissimo;
04. Que vou fazer para esquecer-te (Come potrei dsimenticarti)
05. Ogni volta (Toda vez);
06. Ieri ho incontrato mia madre;
07. Tema de amor (Motivo d'amore);
08. L'inverno cosa fait;
09. E se amanhã (E se demani);
10. Sempre feliz (Cosi felice);
11. Non ho leta (Per amarti);
12. Quando vedrai mia ragazza.






 







Celly Campello & Tony Campello


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5 comentários:

  1. Bela postagem de um grande nome da Música Jovem Brasileira e que - quase inexplicavelmente - gravou tão pouco em relação à sua importância.
    Gostaria de fazer, contudo, uma pequena correção e um adendo ao precioso comentário de apresentação:
    Tony Campello não chegou a fazer sucesso com a música "Lobo Mau (The Wanderer)"; simplesmente, porque o disco não foi lançado (recebeu numeração, o outro lado teria "Ao Balanço do Twist" da autoria de Hamilton di Giorgio, mas, não o lançaram; o lançamento só ocorreu já na fase dos CD's, quando, quem os produziu resolveu incluí-las - para a felicidade dos fãs - no CD duplo-coletânea da Série BIS (a faixa "Lobo Mau") e no CD "Baby Rock" (relançamento do LP de 1960)(a faixa "Ao Balanço do Twist", como faixa bônus).
    Realmente, Tony Campello tem em sua discografia 6 LP's; porém, é importante lembrar que o 6º. LP é apenas uma coletânea (de 1970, 6 anos após o seu último LP de carreira) e que se compõe apenas de "covers" e versões das músicas italianas gravadas por Tony. É isso aí.

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  2. bom dia daria por gentileza postar novamente esse link, aguardo ancioso, bom dia

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  3. Boa noite, amigo. Tem como postar outro link? Este está quebrado.

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