O grupo The
Walkers foi formado por Jean Innemee em 1964, na cidade de Maastricht
(província de Limburgo), na Holanda, originado do grupo The Skiffle Mosan, que
atuava desde 1960, quando venceram um concurso de jovens talentos na Holanda. O
vice campeão desse mesmo concurso foi Maddy Bleize e Seus Cometas. A união
desses dois grupos gerou o The Walkers.
Seus integrantes
originais eram Fred
Limpens (Freddy Cash), Jean Innemee, Leo Steinbusch, Maddy Bleize, Conny Peters
e Rene Innemee. Posteriormente incluiu John Coenen e Jan
Frossen, nos lugares de Jean e Maddy. Em 1976, juntou a banda Michel Nita e em
1978, Walter Nita.
O grande sucesso do grupo foi a canção There's No More Corn On The Brasos,
composição de Jean Innemee e Hoes, que inclusive foi regravada em disco solo de Ian Gillian, vocalista da banda de rock Deep Purple.
No Brasil
só foram lançados 2 compactos singles e posteriormente um álbum Lp pela gravadora Top Tape. Essa música foi
um sucesso de vendas, sendo uito tocada nas rádios brasileiras. O estilo musical do The Walkers passeia pelo
folk, country music e rock.
O grupo se
destacava pela utilização de exóticos instrumentos musicais, tais como:
bouzouki (uma espécie de alaúde grego), Kazuo (tubo oco com uma membrana em uma
extremidade), bem como o banjo usual, acordeão, saxofone, clarinete Pan flauta,
- um conjunto de paralelo-montadas, mantidas juntas longitudinal único flautas
de diferentes tamanhos, um piano, trombone, e tubulações.
The Walkers
atuou com diversas formações até 1979. Em 1980, eles retornaram para o palco, sob
o nome de “The Press”, seguindo com esse nome a partir dessa data. É preciso não confundir The Walkers com a banda argentina Los Walkers, pois são bandas distintas. Outra confusão desse grupo com a banda americana The Walkers Brothers, que também atuou nos anos 1960 e fez muito sucesso no Reino Unido.
Para completar, com colaboração do nosso amigo Sérgio, informa que esse compacto também foi editado em uma versão capa amarela. Também destaca que essa música teve versões no Brasil, tais como Eu Acho que vou chorar, de Reginaldo Rossi, as sertanejas Marcas de Amor, com João Viola (cuja parte instrumental está pavorosa) e Vento no amanhecer, com Itamaracá e José Nilton.
Para completar, com colaboração do nosso amigo Sérgio, informa que esse compacto também foi editado em uma versão capa amarela. Também destaca que essa música teve versões no Brasil, tais como Eu Acho que vou chorar, de Reginaldo Rossi, as sertanejas Marcas de Amor, com João Viola (cuja parte instrumental está pavorosa) e Vento no amanhecer, com Itamaracá e José Nilton.
Para resgatarmos essa banda, apresentamos aos amigos do blog as canções lançadas em vinyl compacto simples, em 1972, pelas gravadoras Top Tape e posteriormente pela Companhia Industrial de Discos - CID, com o selo (label) Red Bird Records.
As músicas do disco são as seguintes:
Lado A:
1- There no more corn on the brasos
Lado B:
2- The ballad of the fisherman
Links:
Belíssima lembrança. Tenho esse compacto em algum lugar aqui em casa, só me lembro que o meu veio numa capa amarela, e não na versão com várias cores. Lembro que há uma versão gravada por Reginaldo Rossi, falecido há pouco tempo, chamada Eu Acho Que Vou Chorar. Como a versão de Agnaldo Timóteo para Green Green Grass of Home, tem o mesmo tom evocativo e não tem nada a ver com o sentido original da canção. Aliás, buscando na internet, você encontra ao menos duas outras versões, sertanejas: Marcas de Amor, com João Viola (a parte instrumental é pavorosa) e Itamaracá e José Nilton – Vento no amanhecer.
ResponderExcluirAmigo Sérgio
ExcluirValeu a lembrança...e muito obrigado pelas contribuições. Inclusive inclui na postagem.
Hedson LaPlaya
- Voltei aos anos 70, gostei de tudo, até dos dois comentários.
ResponderExcluirObrigado
Valeu Theo...
ExcluirSeja sempre bem vindo...
Hedson LaPlaya
E que fim deu esse grupo?
ExcluirValeu meu velho muito bom sou fã desta banda.
ResponderExcluirOlá, obrigado e obrigado pelo apoio.
ExcluirHedson
Esta belíssima canção fala da escravidão dos negros antes da sua libertação.Devemos preserva la para as proximas gerações.valeu.
ResponderExcluirCOMO DIZIA O PASTOR NORTE-AMERICANO MARTIN LUTHER KING:I HAVE A DREAM... E ACONTECEU . O PRSIDENTE ABRAÃO LINCON A CABOU COM A ESCRAVIDÃO DOS ESTADOS UNIDOS. GRAÇAS A DEUS !
ResponderExcluirGostei muito dos comentários, ainda mais quando têm o contexto histórico literário.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirObrigado. Sempre que possível, procuro repassar informações, a respeito do obra e artista postado. É justamente isso que falta na atualidade. As pessoas baixam músicas e nem sabem quem produziu e/ou tocou na música. Sem contar com a falta de informações gráficas de design, bem com das autoria.
Hedson
Uma das melhores bandas que já existiu eu sou apaixonada adoro dancei muito quando jovem
ResponderExcluirQue fim deu esse grupo?????
ResponderExcluirEssa música teve uma versão em português gravada pelo cantor Marcus Pitter, com o nome de VOU PARTIR. Foi no mesmo ano de 1972. Era um LP, mas saiu também em compacto simples. De um lado VOU PARTIR do outro, outra versão: TENTANDO TE ESQUECER, sendo que esta última, na voz deste cantor, fez mais sucesso e chegou ao primeiro lugar na parada do programa do BARROS DE ALENCAR. Já VOU PARTIR, com um arranjo fraquíssimo, que em nada lembrava a gravação original, passou despercebida. E com razão. Esta música além da flauta em destaque, tem um baixo pesadíssimo em sonoridade com o pedal da bateria, que proporciona um som maravilhoso. Já na gravação de MARCUS PITTER, isso tudo se perde, talvez sendo por isso que não fez um grande sucesso e foi esquecida.
ResponderExcluirOnde está os integrantes da antiga banda???????
ResponderExcluirEsta música é linda, mas a letra é totalmente sem pé nem cabeça, parece canção popular.
ResponderExcluirFiquei curioso, fui pesquisar e descobri que é uma antiga canção dos condenados a trabalhos forçados no Texas: havia canaviais nas margens do Rio Brazos por volta de 1900, onde os presos eram obrigados a cortar cana - algum prisioneiro mais talentoso deve ter inventado essa música, que os presos cantavam durante o trabalho.
A música ficou tão legal que foi gravada depois por muitos músicos, ganhou o mundo e chegou na Holanda nessa versão meio estranha dos Walkers: o título original "Ain't No More Cane On This Brazos" (não tem mais cana neste Brazos) virou "There's No More Corn On The Brasos" (não tem mais milho no Brasos), o que fica meio esquisito porque o verso seguinte diz que "foi tudo moído e virou melaço" (melaço costuma ser de cana).
Sabendo que era canção de condenados a trabalhos forçados por volta de 1900, os outros versos malucos acabam fazendo mais sentido, tipo:
"você veio para o rio em 1904 e viu muitos mortos nas curvas da estrada",
"você estava no rio em 1910, eles forçavam as mulheres igual forçavam os homens",
"capitão, não faz comigo o que fez com o Shine, forçou aquele encrenqueiro até ele ficar cego"
("forçar" aqui é no sentido de forçar a trabalhar)
Eu praticamente consegui montar toda a discografia oficial dos The Walkers (muitas compilações), mas faltam 3 músicas que não consigo encontrar, se puderem me ajudar ficarei muito grato. Gostaria de colaborar com o blog, tenho muitas relíquias aqui.
ResponderExcluir1971 - My Darling Helena:
12 No matter how
13 Animals government
1974 LP - 1998 CD - Family Reunion:
05 Alone and forsaken
Repostagem, por gentileza 👍
ResponderExcluirlink espirado!!!!