Para quem ainda não sabia, Tony Fabian é o pseudônimo do compositor,
pianista, maestro e arranjador brasileiro Edmundo Villani Cortes, nascido em 08
de novembro de 1930, em Juiz de Fora/MG, tendo gravado uma série de discos
instrumentais com esse nome, Tony Fabian.
O que chama atenção é para a carreira
dele que estava mais para erudita do que para o popular. A impressão que se tem
é que esses discos com o pseudônimo de Tony Fabian era uma forma de ganhar
dinheiro para sobreviver da música.
Ele cresceu em uma família musical.
Autodidata, ele aprendeu a tocar viola com o apoio de sua família. Em 1954, foi
estudar no Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro, ao piano, com
Lorenzo Fernandez e Guilherme Mignone. Em 1960, ele continuou seus estudos em
composição com o famoso Camargo Guarnieri e Henrique Morelembaum.
Na década de 1960, se apresentou como
pianista de concerto em orquestras, tais como a “Orquestra Tamoio”, com o
maestro Cipó, no Rio de Janeiro e da “Orquestra de Luís Arruda Paes”. A partir
de 1967, ele se tornou conhecido como arranjador de cerca de 600 obras para as
orquestras da TV Tupi, em São Paulo e TV Globo no Rio de Janeiro.
Em 1968, Fez arranjos e composições para o
filme “O Matador”, de Amaro César e Egidío Écio. Também, participou de shows internacionais como
pianista, acompanhando a cantora Maisa e Altemar Dutra. A partir de 1973, ficou
responsável pela cadeira de música funcional da Academia Paulista de Música.
Atuou como professor da Academia Paulista de Música, no
Instituto de Artes da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, e também
professor de composição na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ) desde 1988. Nessa época iniciou uma série de apresentações como
regente de conjuntos de câmara e como pianista, incluindo composições de sua
autoria.
Como compositor, ele escreveu e fez arranjos
em vários gêneros musicais, sendo de sinfonia, jazz e música popular. Foi
premiado em vários eventos internacionais, em 1978, no “Noneto Concerto”, em
Munique, na Alemanha e em 1986, com o primeiro lugar, no Concurso de Composição
Editora da Cultura Musical de "Choro Pretensioso" e em 1990 e 1991 em
um concurso de composição com a Orquestra de Jazz Sinfônica do Estado de São
Paulo.
No dia 30 de maio
de 1998, defendeu sua tese de Doutorado no Departamento de Música do Instituto
de Artes da UNESP, intitulada "A utilidade da prática da improvisação e a
sua presença no trabalho composicional do Concertante Breve para quinteto e
Banda Sinfônica de Edmundo Villani-Côrtes".
O disco da postagem contém uma seleção instrumental composta pelas seguintes músicas:
1. La montanaza;
2. Joseph;
3. Maria Izabel;
4. Não creio em mais nada;
5. Mi viejo;
6. He ain't heavy, he's my brother;
7. Rainbow;
8. Reflections of my life;
9. Justo nesta noite;
10. Yellow river;
11. Domingo em Buenos Aires;
12. Quero voltar pra Bahia.
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Hedson
ResponderExcluirBoa Noite estou procurando alguns albuns do Tony Fabian, encontrei no seu blog um terias outros em que pudessem ser postados.Te agradeço pela atenção
Olá, Adilson.
ExcluirTenho outros álbuns do Tony Fabian. Só não postei porque eles já foram postados em vários blogs. Geralmente, dou preferência para aqueles que ainda não foram postados
Muito obrigada pelo álbum e esclarecimentos acerca do intérprete.
ResponderExcluirOlá, Eliane.
ExcluirSeja bem vinda ao blog. Procuro divulgar não somente o álbum, mas passar um pouco de informação sobre o artista, que muitas vezes foi esquecido ao longo do tempo e também para que ainda não conhecia.
obrigado pelo apoio. Hedson.