quarta-feira, 29 de maio de 2013

FRANCK POURCEL - VOLUME 10 - 1970 BRASIL

Desta vez resgatamos mais uma das obras da Orquestra de Franck Pourcel, lançada no Brasil. Trata-se do álbum intitulado "Franck Pourcel e sua Grande Orquestra e um Mundo de Melodias - Volume 10". 

Ele foi lançado em 1970, pela gravadora EMI-Odeon. (Veja mais detalhes sobre o músico em nossas postagens anteriores).

Pesquisei na internet e constatei que os blogs que postaram esse disco já não mais disponibilizam os links. Assim, mesmo com limitação na qualidade que apresentamos, vale pelo resgate. 

O destaque do álbum, como sempre é a seleção com releituras próprias. Também há curiosidades, tais como, o título da faixa 7, In The Year 2525 e a última Love At First Sight, que se trata da famosa canção de Serge Gainsbourg, Je T'Aime Moi Non Plus, que  no entanto não é nominada em francês. Só fui saber quando a ouvi. 

As músicas do disco são:

1. Midnight cowboy;
2. I'll never fall in love again;
3. La pioggia;
4. Quentin's theme;
5. The lonely season;
6. The day you came along;
7. In the year 2525;
8. The way it used to be;
9. Acqua di mare;
10. Love me tonight (Alla fine dela strada);
11. The world around us;
12. Love at first sight (Je t'aime moi non plus).












Link:



6 comentários:

  1. Nenhum comentário para este disco maravilhoso? Na verdade, é uma montagem brasileira, baseado em vários originais. Ficou ao lado do Paul Mauriat 25 e do volume 5 das Melodies and Memories (também PM e os dois montagens brasileiras) como dos melhores discos orquestrais já lançados aqui. Estou me dedicando a montar em jukebox toda a obra deles, mais Caravelli, Raymond Lefevre e outros de modo a privilegiar as músicas desconhecidas, na melhor sequência, deixando os hits mais ouvidos por último. Enquanto tantos, inclusive da minha idade, perdem tempo com o pop-rock internacional ou mpb mais que decadente, pois já abaixo do nível da lama, a música nos chama a isso, e é preciso viver enquanto é tempo. Não é apenas recordação pois a obra inédita deles é também ótima, e Paul Mauriat só ele possui o dobro do que lançou aqui lançado no resto do mundo. Como curiosidade: a versão francesa original de Year 2525, por questão de pronúncia se chamou "L' an 2005". Este disco é tão bom, rola tão bem, tem um clima tão mágico, que não faço nenhum destaque, que aliás seria óbvio. Se essas orquestras vão ser lembradas no ano 2525, não sei, mas a cada ano compensa reservar algumas semanas ou meses e noites a eles, como um evento, como as coisas boas que o mundo não mais valoriza, lembrando aquela história intrigante dos viajantes do tempo de 2036 ou 2256 (TItor ou Carlssin) : "Sua época é conhecida em minha linha de tempo como aquela que teve tudo e não soube dar o devido valor". Ficção ou mistério? Não importa, ainda estamos em 2014 e temos todas essas maravilhas. Se o Titanic do mundo já bateu, a música continua tocando. Temos 20 anos? Talvez 30? Antes de 2014 ser considerado ainda dos bons tempos? Alguém ainda vai lembrar disso na internet em 2046 (filme de Wong Kar Wai)? Ou o finalzinho deles? Enquanto refletimos e viajamos no tempo, boa audição para todos que sabem valorizar discos como este.

    ResponderExcluir
  2. Olá
    Os primeiros álbuns de Franck Pourcel no Brasil não seguiam a sequência dos originais lançados na França. Continham faixas de outros discos. Sou suspeito para comentar, pois sou um grande fã dessas duas orquestras. Mas sem dúvida, eu os coloco na lista dos melhores discos aqui lançados.
    Da mesma forma, tenho colecionado seus álbuns e incluo os discos de Caravelli, Billy Vaughn, Percy Faith entre outros. Para meu uso particular, montei vários jukebox da obra, por ordem de lançamento.
    Considero as décadas de 1950 a 1970 e inicio da década de 1980, como as décadas de ouro da música orquestra e aquelas cantadas chamadas de Easy Listening. Acredito que essas obras irão se perpetuar.
    Por outro lado, olhando a música atual, é impressionante a pobreza existente.
    Por isso, o nosso blog, juntamente com os de outros colegas, procuramos manter aceso a divulgação dessas obras e de seus criadores.
    Hedson LaPlaya

    ResponderExcluir
  3. O que me desagradou no final dos anos 80 foi ver essas orquestras com CDs inexpressivos lançados, com músicas hispânicas, folclóricas e clássicos ultrabatidos. Elas conheceram um muito longo período de ostracismo e estão sendo resgatadas graças a trabalhos como o seu na internet. A maior falha na discografia brasileira são os anos finais da orquestra Caravelli, 77 a 84, ou pouco mais, com muitos discos lançados ainda naquelas coletas das boas músicas do momento. Elas se esforçaram mas o filão acabou. A partir de então, as músicas atuais perderam a estrutura, a harmonia, ficaram incompatíveis com arranjos instrumentais e orquestrais e organistas daqui e de fora também partiram para o repertório do passado ou outros filões também na segunda metade dos anos 80. Muitas coisas de Paul Mauriat lançadas só lá fora por volta de 1970 são numerosas e extraordinárias, que usei para festejar domingo em cima do lixo musical como fundo da Copa, como as músicas do disco Gone is Love e incontáveis outras inéditas. Parabéns pelo trabalho; o que está disponível nos blogs cobre praticamente tudo o necessário para satisfazer os apreciadores e outros inéditos como os dezenas de Caravellis dos anos 80 são bem difíceis de encontrar em qualquer lugar. Mas com o tempo quem sabe apareçam.Caso seu blog perdure e eu puder colaborar ainda pretendo fazer um trabalho paciente no acervo e ver no que dá para colaborar, pra virada de ano ou depois, embora enviar por email dê trabalho, necessitando de vários emails para enviar cada disco.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Em minha opinião houveram dois momentos para as orquestras, no que se refere a baixa qualidade dos arranjos. O primeiro foi no auge do sucesso, a pedido das gravadoras, quando pela necessidade de lançar muitos álbuns seguidos, não tinham o tempo suficiente para trabalhar a seleção e principalmente o arranjo das canções. O segundo momento, foi na fase final da orquestras, que em virtude da necessidade de manter as vendagens, começaram a buscar músicas de sucesso do momento, nem sempre de qualidade e elaboraram arranjos datados e menos sofisticados, o que contribuiu mais ainda para a decadência do estilo.
      Entretanto, mesmo com esses viés, colocando na linha do tempo atual, elas acabaram ficando boas,, pois o que tem agora é sofrível. Não sei se concorda comigo.
      Quanto a contribuições, ficarei imensamente feliz, caso possa me enviar algum material. Quanto a envio, damos um jeito.
      Tenho uma reunião agora....um abraço
      Hedson LaPlaya

      Excluir
  4. Amigo el link como en otros casos esta caido. Se agradece se pueda actualizar.

    Saludos y muchas gracias

    ResponderExcluir