A banda brasileira Impacto V foi um grupo Pós Jovem Guarda, de Rock Baile. Foi formada no anos 1960, pelo ex-seminarista da cidade de Natal/RN, Etelvino Caldas (teclados), Jenilson (vocal), Prentice (guitarra), Joca (guitarra), Idalmar (baixo), Clauton e Ivan (baterias).
A segunda formação, de 1975, que gravou o segundo disco "Lágrimas Azuis", contou com Lulinha (vocal), Etel (teclados) e Poty Lucena (baixo). Apesar de pouco conhecida, a banda chama atenção pela qualidade das interpretações.
O quinteto logo ganhou fama e sucesso entre os jovens potiguares, como banda de baile, tocando sempre em matinês dominicais no ABC Futebol Clube, com apresentações que chegavam a durar cerca de cinco horas.
Essa experiência de shows e mais o disco anterior, lançado em 1973, intitulado "Impacto V" (postado no Blog LaPlayaMusic, em 05/03/2012), proporcionou à banda a condição de gravar o segundo álbum, chamado "Lágrimas Azuis", sendo lançado em 1975.
Essa experiência de shows e mais o disco anterior, lançado em 1973, intitulado "Impacto V" (postado no Blog LaPlayaMusic, em 05/03/2012), proporcionou à banda a condição de gravar o segundo álbum, chamado "Lágrimas Azuis", sendo lançado em 1975.
O disco foi produzido por Gileno Azevedo, que era mais conhecido por Leno, da dupla "Leno & Lilian", que fez sucesso na Jovem Guarda. Por sinal Leno também era potiguar e já tinha produzido o primeiro disco.
O álbum foi gravado nos estúdios da CBS, demorando cerca de uma semana. Na época, esse tempo de demora era considerado pouco tempo. Isso só demonstrava a segurança e competência do grupo, decorrente do tempo que tocavam juntos.
A banda era considerada a frente da sua época, não devendo nada a outras de maior expressão no cenário musical. Isso pode ser confirmado agora, após ouvirmos o material e compararmos com os outros grupos da época.
Infelizmente, por aquelas injustiças do destino, o álbum teve uma divulgação muito fraca e nem mesmo as faixas de frente para chamadas em rádios, tais como as músicas Mãos de Seda, Coração de Ferro, Lembranças, Um Bom Lugar e a própria Lágrimas Azuis tiveram essa oportunidade. Isso desestimulou o grupo, que retornou para suas origens, para dar sequência na carreira como banda de baile e chegar a ser subestimada por alguns desavisados, da sua riqueza musical.
Sem dúvida, em minha opinião, a canção instrumental Lágrimas Azuis é a melhor do disco, além de Lembranças, uma canção composta por Raul Seixas e C. H. Gonçalves. Mas não só essas duas músicas.
O disco todo é muito bom. Tanto que é muito cobiçado entre os colecionadores e sites especializados em leilões nacionais e internacionais, chegando a custa mais de 130 euros.
Das onze composições que compõem o álbum, apenas cinco são do próprio grupo. Destacam-se para as outras seis canções, composições de Leno e Raul Seixas e uma releitura (cover) da música Sábado, de Frederiko, ex-guitarrista da banda "Som Imaginário", que também apareceu no primeiro disco, de 1973.
Outro ponto que chama atenção é a capa, que traz seus integrantes à frente, tendo quatro integrantes fumando, comportamento que hoje não seria politicamente correto, mas que na época a imagem enfumaçada, lembra capas de grupos internacionais dos anos 1970, tais como, Grand Funk Railroad, Deep Purple e até Credence Clearwater Revival.
Fontes: Livro "ABZ do Rock Brasileiro", de Marcelo Dolabela, 1987 e Blog Toque Musical.
Nesta postagem, apresentamos esse segundo álbum, lançado em 1975, pela gravadora CBS, contendo as seguintes músicas.
1. Mãos de seda, coração de ferro;
2. (Tudo vai mudar), amanhã;
3. Fuga;
4. Carmen, Carmen;
5. Viver triste;
6. Lembranças;
7. Lágrimas azuis;
8. Sábado;
9. Um bom lugar;
10. Sentado no arco íris;
11.. Muito tempo de som.
Os links não estão funcionando!
ResponderExcluirOi Claudio
ExcluirAcabei de testar e apenas o link do Zippyshare não funciona. Os outros dois estão ok. segue:
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Hedson LaPlaya
obs.: recomendo utilizar o navegador Chrome para baixa no Mega