Nos anos de 1960 a 1970, a música italiana fez muito sucesso no Brasil. Artistas como Bobby Solo, Sergio Endrigo, Gianni Morandi, Domenico Modugno, Rita Pavone, Gigliola Cinquetti, Nico Fidenco, entre tantos outros, foram figuras constantes das paradas musicais da época.
Dessa longa lista, extrai para a nossa postagem o primeiro disco da cantora Gigliola Cinquetti, lançado no Brasil, em 1967, pela gravadora RGE, que continha o grande sucesso Dio, Come Ti Amo. Desse álbum considero os grandes destaques as canções Dio, come ti amo, Non ho l'eta, Il primo bacio che daró e La Boheme, composição do recem falecido Charles Aznavour.
A cantora, atriz, jornalista e
apresentadora italiana, Gigliola Cinquetti, nasceu em Verona, no dia 20 de
dezembro de 1947. Formou-se no Liceu Artístico de Verona e iniciou sua carreira
musical ainda jovem.
Estreou aos
15 anos, em 1963, vencendo o Festival de Castrocaro com a canção Le strade di notte, de Giorgio Gaber. No
ano seguinte, venceu o Festival de Sanremo de 1964 com a
canção Non ho l'età (per amarti), de Nicola Salerno e letra de
Mário Panzeri.
Dois meses depois, venceu, com a mesma canção, o Festival Eurovisão da
Canção, em Copenhague.
Das doze
edições de Sanremo das quais participou, Gigliola arrematou duas. A segunda
foi, em 1966, interpretando Dio,
come ti amo!, de Domenico Modugno, cujo sucesso levou à produção
do filme homônimo, protagonizado pela própria Gigliola.
Em 1973,
ganhou o concurso do programa Canzonissima com a canção Alle porte del sole, que foi reeditada
dois anos depois pelo cantor ítalo-americano Al Martino, chegando à 17ª posição no “Billboard”.
En 1974,
obteve o segundo lugar no Festival Eurovisão para a canção Sì (perdendo para Waterloo,
do grupo sueco ABBA). A versão inglesa dessa canção chegou ao 7º lugar de
vendas na Inglaterra. Essa música levou a RAI a adiar a transmissão da
Eurovisão para depois de 12 de maio de 1974, dia do referendo que
decidiria revogar (ou não) a Lei do Divórcio. Acreditava-se que a letra — que
repetia várias vezes o refrão Sì, sì, sì (sim) — poderia
influenciar o voto dos italianos na opção "sim".
Depois
disso, Gigliola se casou com o jornalista Luciano Teodori, se afastando por
vários anos da mídia para se dedicar à família. Voltou em 1981, dessa vez
como jornalista, no programa Linea verde, de Frederick Fazzuoli,
além de escrever uma coluna semanal para um jornal.
Em 1982,
apresentou, com Enzo Tortora, o programa Portobello, cantando e
dançando o twist. Passou a colaborar com diversos jornais.
Em 1996, apresentou um programa de verão em cinco episódios,
intitulado Donne - Viaggio nella storia delle donne italiane,
veiculado pela RAI International. Em 1991, conduziu um talk show na
televisão de Montecarlo. No mesmo ano apresentou a edição do "Euro
Festival".
Além da
música, Gigliola sempre gostou de pintura e arte. Algumas capas
de seus singles como: La Bohème e Mistero foram
elaboradas por ela. Em 1973, ilustrou o livro infantil O pescatelle,
de Umbertino di Caprio; Em 1976, foi a vez de Inchistrino, do
mesmo autor.
A última
participação de Gigliola Festival de Sanremo foi em 1995. Três anos antes,
lançou seu último álbum de estúdio — La Poèsie d'une Femme —,
que a levou a apresentar-se na televisão francesa.
Desde
os anos 1990, trabalha na televisão pública italiana RAI.
Em 2008, recebeu o Premio Giulietta alla Donna, em homenagem a sua
carreira.
Fonte:
wikipedia, out/2018 e blog "https://bugrim.blogspot.com/"
As músicas constantes no álbum "Dio, Come Ti Amo", são as seguintes:
01. Dio, come ti amo;
02. Non ho l'eta;
03. La rosa nera;
04. Ho il cuore tenero;
05. Il primo bacio che daró;
06. Sei un bravo ragazzo;
07. Dommage, dommage;
08. L'usignolo;
09. Tu non potrai mai piú tornare a casa;
10. La boheme;
11. Una storia d'amore;
12. Quando io saró partita.
Agradecimento: material de capa e contracapa elaborada por Luiz Alberto Gomes (Bugrim).
Links:
thank you - Aussie
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