sábado, 14 de dezembro de 2019

THE CARPENTERS - LOVELINES (1989)

A postagem de hoje é de uma dupla que sou fã. Trata-se do último álbum da dupla The Carpenters, intitulado "Lovelines", editado anos depois da morte da cantora. Foi lançado no Brasil, em 1989, pela gravadora Polygram, com o selo A&M Records.

Sempre vale a pena ouvir a maravilhosa voz da Karen Carpenter. Nesse disco eu destaco, principalmente, a canção When I fall in love, composição deEdward Wyman & Victor Young, nos arranjos de Richard Carpenter.

Os Carpenters foi uma dupla musical norte-americano composta pelos irmãos Karen (1950-1983) e Richard Carpenter (n. 1946). Com seu estilo melódico, eles vendem mais de 90 milhões de álbuns e singles mundialmente, apresentando-se representantes de soft rock e incluindo entre os artistas mais representativos da década de 1970.

Durante uma carreira de aproximadamente 14 anos, os Carpenters gravaram vários álbuns, que produziram diversos singles bem-sucedidos, como We’ve only just begun, (They long to be) Close to you e sua regravação de Please Mr. Postman.

As turnês da dupla passaram por diversos países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Austrália, Países Baixos, Brasil e Bélgica. A carreira da dupla chegou ao fim com a morte de Karen, em fevereiro de 1983, devido a uma parada cardíaca em função de complicações da anorexia nervosa. A cobertura jornalística dada ao fato na época aumentou a consciência da opinião pública sobre as consequências das disfunções alimentares.

Durante metade dos anos 1960, Richard e Karen tentaram lançar uma carreira musical, mas não obtiveram sucesso até o final dessa década. Em maio de 1966, Karen juntou-se a Richard em uma sessão musical noturna no estúdio de garagem baixista Joe Osborn, onde Richard estava para acompanhar o teste de uma vocalista. Quando pediram que, Karen cantasse, assim o fez e ganhou um contrato de curta duração como artista solo sem selo de Osborn, ou Magic Lamp.

O single produzido incluiu duas das composições de Richard, Looking for love e I’ll be yours, mas o selo logo acabou. Durante esse período a dupla, com o baixista Wes Jacobs, formado por Richard Carpenter Trio no trio de jazz instrumental, ganhou a Batalha das Bandas no Hollywood Bowl em 1966, mas foi recusado pela RCA, que duvidou do potencial comercial da banda.

Os irmãos logo se juntaram aos quatro estudantes de Música da Universidade do Estado da Califórnia em Long Beach e formaram um sexteto para o Spectrum. Embora fizessem apresentações, não fecharam contrato com nenhuma gravadora. Mas a experiência se mostrou produtiva: Richard encontrou seu colega John Bettis, um letrista para suas composições.

Após o fim da Spectrum, os Carpenters decidiram continuar como dupla com Richard no piano, Karen na bateria e ambos como vocalistas. Contratados para tocar em uma festa de lançamento de um filme em 1969, uma estrela desse tipo, Petula Clark, exibe o músico e dono da A&M Records, Herb Alpert, com quem assinou um contrato pela gravadora em 22 de abril de 1969. Na época, Karen ainda não tinha idade legal para assinar o contrato: os pais tiveram de assinar em conjunto com ela.

Seu primeiro álbum, “Offering”, tinha várias composições de Richard no tempo da Spectrum e uma música de muito sucesso dos Beatles, Ticket to ride, que se transformou em um sucesso dos Carpenters, a ponto de se tornar o título do álbum, outrora denominado “Offering”, aumentando as suas vendas.

The Carpenters estouram nas paradas de sucesso em 1970, com a canção de Burt Bacharach e Hal David, (They long to be) Close to you, cujo álbum tinha o mesmo, atingindo o topo e permaneceu por quatro semanas. A gravação a seguir, We’ve only just begun, alcançou o segundo lugar e se tornou o maior sucesso da dupla no final de 1970.

Em seguida, vários sucessos mantêm a dupla nas paradas, no início daquela década, tais como For all we know, Rainy days and mondays, Superstar, Hurting each other, It’s going to take some time, Goodbye to love, Sing, Yesterday once more, Top of the world, entre outros. O álbum com os melhores sucessos entre 1969 e 1973 se tornou um dos mais vendidos da década, com mais de 7 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos.

Durante a primeira metade dos anos 1970, a música dos Carpenters foi constante nas paradas Top 40. A dupla produzia um som diferente, com a voz principal de contralto de Karen e ambos os irmãos na vocalização de fundo com harmonias densas, Já Richard Carpenter fazia o papel de vocalista, pianista, arranjador e compositor em várias canções.

Para promover suas músicas, a dupla manteve uma agenda de apresentações em shows e televisão muito intensa. Em 1973, aceitaram um convite para apresentação na Casa Branca para o presidente Richard Nixon e o chanceler da Alemanha Ocidental Willy Brandt.

A popularidade dos Carpenters frequentemente confundia os críticos. Com suas baladas doces e suaves, muitos diziam que o som da dupla era meigo demais, piegas e meloso, enquanto a indústria fonográfica os premiava com três prêmios Grammys.

Entre 1973 e 1974, não houve muito tempo para lançar material novo. Como resultado, os Carpenters não lançaram disco em 1974. No início de 1975, fizeram uma versão de sucesso das “Marvelettes”, com a canção Please Mr. postman, que alcançou o primeiro lugar das paradas. No mesmo ano, a música Only yesterday foi lançada. Entre 1975 e 1976, foram lançados os álbuns “Horizon” e “A Kind of Hush”. Entretanto, as músicas da dupla já não fazia mais sucesso como antes, tanto que o single Goofus nem chegou ao Top 40.

O álbum mais experimental, “Passage”,foi lançado em 1977 e representou uma tentativa de se aventurar por outros gêneros musicais com canções, tais como Don’t cry for me Argentina, da ópera rock “Evita", All you get form is a love song, uma mistura de rock latino, com calipso e pop, além da da intergaláctica Calling occupants of interplanetary craft ", com acompanhamento de coral e orquestra.

Mesmo com os insucessos, a dupla continuou sendo popular. Em 1978, foi lançado o álbum natalino “A Christmas Portrait”, o qual se tornou um clássico natal (houve outro disco natalino, denominado “An Old Fashioned Christmas”, lançado em 1984, após a morte de Karen). Os Carpenters também fizeram três especiais de televisão, dos quais outros artistas como Ella Fitzgerald e John Denver.

No meio da década de 1970, o excesso de turnês e as longas sessões de gravação começaram a cobrar caro o esforço da dupla e contribuíram para as dificuldades profissionais enfrentadas no final dessa década. Karen fez dieta obsessivamente e desenvolveu anorexia nervosa, que se manifestou pela primeira vez em 1975, quando uma exaustão e enfraquecida Karen foi forçada a cancelar as apresentações no Reino Unido e no Japão. Richard, enquanto isso, desenvolveu dependências de soníferos, que afetou o seu desempenho no final dos anos 1970 e, levaram ao fim das apresentações ao vivo da dupla, em 1978 e sua internação em uma clínica de recuperação.

Em 1979, enquanto seu irmão se recuperava, Karen Carpenter gravou um disco solo com o produtor Phil Ramone em Nova York. Seu disco (Karen Carpenter) tinha um estilo mais adulto e disco, em um esforço para mudar sua imagem. Mas o disco só foi lançado em 1996, 16 anos depois e 13 anos após sua morte. Em 1981, Karen preferiu lançar outro disco com Richard intitulado “Made in America”.

Os problemas pessoais, entretanto, diminuíram as possibilidades de retorno às paradas e Karen teve um casamento que não deu certo com Thomas Burris. A separação ocorreu um ano depois. Em 1982, Karen foi para Nova York procurar tratamento com psicoterapeuta Steven Levenkrom para suas desordens alimentares causadas por anorexia nervosa, voltando naquele mesmo ano  disposta a retomar a sua carreira.

Porém, os danos causados pelas dietas e abusos com o consumo de xarope para induzir vômito cobraram o seu preço. Em 4 de fevereiro de 1983, Karen sofreu uma parada cardíaca na casa de seus pais em Downey e teve sua morte declarada no Hospital Memorial de Downey, aos 32 anos. Karen, vestida de rosa, foi posta em um caixão aberto. Entre os que estavam no seu funeral, estavam suas melhores amigas, Olivia Newton-John e Dionne Warwick.

Após a morte de Karen, Richard continuou produzindo músicas de dupla, incluindo muito material inédito e várias coletâneas, tendo lançado o disco “Voice of the Heart”, no final de 1983. Sua dedicação em proteger uma imagem dos Carpenters e o legado de gravações geraram muitas críticas,  principalmente quando ele impediu, em 1987, o lançamento do curta metragem “Superstar: a História de Karen Carpenter”, de Todd Haynes, que usou bonecas Barbie para mostrar a morte precoce de Karen.

Embora a crítica tenha dito que tudo foi mostrado de forma um tanto compassiva, a história mostrada não era nada favorável à família, retratada de forma desagradável. Richard conseguiu a proibição da execução do curta, com base na violação dos direitos autorais das canções, utilizadas sem permissão.

Em 1989, além do filme para a televisão sobre a história de Karen Carpenter, apoiado por Richard Carpenter, também foi lançado o álbum “Lovelines”, com músicas que não entraram nos discos anteriores.

Na atualidade, muitas das canções dos Carpenters ainda são populares, tais como: Close to you, We’ve only just begun, sendo cantadas respectivamente em bares de karaokê e casamentos.

A dupla ainda marcaria presença em duas trilhas sonoras de novelas brasileiras, com a música I need to be in love, que foi o tema da personagem Lina (Renata Sorrah),  na novela “O Casarão (1976)” e Make believe it’s your first time, na estória de Liliane, personagem da atriz Cristina Mullins, na novela “Voltei Pra Você (1983).

Fonte: Wikipedia, dezembro/2019. 

O álbum "Lovelines" teve produção de Richard Carpenter e Phil Ramone. As músicas que compõem esse disco são as seguintes:

01. Lovelines (**);
02. Where do I go from here (*);
03. The uninvited guest (*);
04. If we try (**);
05. When I fall in love (*);
06. Kiss me the way you did (*);
07. Remember when lovin' took (**);
08. You're the one (*);
09. Honolulu city lights (*);
10. Slow dance (*);
11. If I had you (**);
12. Little girl blue (*).

(*) Produção de Richard Carpenter;
(**) Produção de Phil Ramone.













































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4 comentários:

  1. Boa noite gostaria de agradecer pela postagem da Joelma fico muito grato. E gostaria de pedir se possível se poderia postar o disco DD 1968 da cantora Elizabeth eu vou confessar, este aqui: https://http2.mlstatic.com/elizabeth-eu-vou-confessar-lp-caravelle-1968-jovem-guarda-D_NQ_NP_869801-MLB20447268254_102015-F.webp

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  2. Não poderá usar o MediaFire ou o Mega? Por razões de protecção o meu PC não permite descarregar certas coisas do Zippyshare, como esta. Obrigado

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    1. Olá.
      Sempre coloco dois links. Tente o segundo no DRIVE. É so clicar em Download.

      https://drive.google.com/file/d/1G0D45FxndCDpLnqUuAdPry5qN44MIxuB/view

      Um abraço.

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    2. Ok, obrigado, já consegui com o 2º link

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