segunda-feira, 18 de março de 2013

OS CONDORS - OS CONDORS (1971)

Há bandas que mereciam melhor sorte no cenário musical brasileiro. Não se sabe exatamente os motivos que ocasionaram isso. Mas acredito que é um conjunto de variáveis que conspiram a favor ou contra a cada uma dessas bandas. 

Assim, não há explicação para que grupos de menor qualidade façam sucesso e outros de melhor quilate não o consigam. É estar no lugar certo, no momento certo e com as pessoas certas.

Nesse grupo de bandas que poderiam se dar melhor no contexto musical eu cito a banda “Os Condors”, que lançaram apenas um álbum representativo, em 1971, pela gravadora Odeon, com o selo Parlophone. Não é a toa que esse disco raro se tornou item de colecionadores.

Em minhas pesquisas sobre essa banda, descobri que ela se notabilizou por ser uma banda de baile “cover” do excelente grupo setentista de rock americano Grand Funk Railroad. 

Mas não ficou conhecido apenas por fazer covers. Eles tocavam vários estilos, que ia de balada pop ao rock, blues e rock psicodélico. Sabe-se que iniciaram as atividades da banda no inicio de 1970 e em 1971 foram descobertos para a gravação de um disco e se tornaram a sensação em São Paulo. Porém, não há informações de quando encerraram as atividades.

A banda era formada por Rangel (ritmo e vocal), Luizinho (guitarra base), Pedrinho (bateria e vocal) – que posteriormente formaria o grupo “Som Nosso de Cada Dia” e é considerado como um dos grandes bateristas do rock brasileiro, Allan (teclado e vocal), Manoel Andrade – Mané (baixo e vocal) e Maquininha (guitarrista solo).

Inicialmente a banda foi influenciada pelo movimento Jovem Guarda e posteriormente seguiu um caminho mais eclético, com predominância do rock mais tradicional. Para finalizar, lembro que antes deles houve mais duas bandas diferentes homônimas, apenas com a grafia em inglês, “The Condors”, com gravações em 1965 e 1968.

Apesar da limitação na qualidade do áudio, o álbum que compartilhamos com os amigos do blog, vale a pena ser ouvido pela qualidade da banda. 

A seleção do disco é bastante eclética indo passando por Tim Maia, David Gates, The Marmalade, Danyel Gerard, The Scare Set, Grand Funk Railroad, The Guess Who, The Fortunes, entre outros.

Desse disco, destaco várias canções, a começar por uma versão de Tommy Standen (Terry Winter) em inglês, Father Cicero, aquela mesma composta por Tim Maia e Cassiano. 

Outras faixas que merecem atenção são: Acapulco Gold, Aimless Lady, Warning Blues e That’s I Want. 

A seguir as músicas que compõem a seleção do disco:

01. Acapulco gold;
02. Father Cicero;
03. Aimless lady;
04. If;
05. When friends fall out;
06. Toast and marmalade for tea;
07. Warning blues;
08. That’s what I want;
09. Everybody clap;
10. Butterfly;
11. Keep it in the family;
12. Heres comes that rainy day feeling again.

























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11 comentários:

  1. Muito Bom o blog!
    Estamos ligados!
    abs

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  2. Beleza, já estou ouvindo! Está muito bem gravado, parabéns! Por favor, você conhece um cantor brega chamado Vianiz? Estou atrás do LP "Diga que me Ama". Obrigado, um abraço.

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    1. Oi Silvio
      Obrigado pelo apoio.
      Essa você me pegou...Não conhecia o cantor Vianiz. Estou curioso e vou atrás. Se conseguir o Lp, eu postarei no blog prá você
      Um abraço e continue conosco
      Hedson LaPlaya

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  3. Olá alguém sabe o paradeiro do Luizinho (guitarra e Base) ou alguém da sua familia?

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  4. Impagável as informações! Tive o privilégio, quando garoto, de ver essa banda por 2 ocasiões. O baterista, Pedrinho, tinha um timbre de voz maravilhoso; o tecladista (não me lembro o nome, mas era negro e mancava de uma perna) cantava como Ray Charles;

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    1. Completando as informaçoes: o repertório continha a música Sweet Memories; o tecladista fazia Ray Charles e o baixista Mary Ann; era como ouvir um vinil; o baixista fazia um falsete q arrepiava todo mundo.Sou músico amador de tocar em bar, eventos, etc.e fico admirado de como o destino reuniu tantos takentos numa só banda. Quem viu e ouviu ao vivo sabe do q estou falando.

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    2. Eu também tive oportunidade de ver eese pessoal ao vivo em 2 ocasiões 1 vez no Lapa country club em Parada de Taipas num sabado à noite e realmente o tecladista era negro e cantava muito e era manco,o querido Pedrinho já esmerilhava na Bateria! e Vocal
      A segunda vez em Pirituba na Casa de Nassau !!
      Excelente show !eu era o barman e o Pedrinho tomou 1 dose de vodka+cognaque+wiskye tudo junto antes de subir no palco !!

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    3. Eu também tive oportunidade de ver eese pessoal ao vivo em 2 ocasiões 1 vez no Lapa country club em Parada de Taipas num sabado à noite e realmente o tecladista era negro e cantava muito e era manco,o querido Pedrinho já esmerilhava na Bateria! e Vocal
      A segunda vez em Pirituba na Casa de Nassau !!
      Excelente show !eu era o barman e o Pedrinho tomou 1 dose de vodka+cognaque+wiskye tudo junto antes de subir no palco !!

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